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Impossível de acreditar! Logo na minha primeira vez isso acontece? Penso quando percebo dois carros da polícia bloqueando a passagem do caminhão de pequeno porte

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Impossível de acreditar! Logo na minha primeira vez isso acontece? Penso quando percebo dois carros da polícia bloqueando a passagem do caminhão de pequeno porte. A pior parte é que estamos em uma estrada estreita de via única e não tem como escapar. Meu coração gela com a possibilidade de entrar em uma delegacia ainda mais com a acusação de contrabando. Agora me diga onde você estava com a cabeça, Nina? Merda, esse não é o momento para arrependimentos, você escolheu esse caminho e agora precisa trilhá-lo.

— Pare o caminhão — peço de repente.

— O que, ficou maluca?

— Para a porra do caminhão e desce. Você precisa avisar para o Thor o que aconteceu.

— Mas senhora...

— Não discute comigo, merda! Melhor eles pegarem um de nós do que ferrar com os dois. Agora desce e avisa para o Thor.

— Está bem. — O garoto franzino desce apressado e se embrenha no meio do mato alto de beira de estrada, enquanto os homens se aproximam com as suas lanternas. O suor frio começa a escorrer pela minha testa e antes que eles cheguem mais perto, eu suspiro algumas vezes para manter a calma.

— Boa noite, moça! — Um deles diz com um tom sério, mas é difícil manter a calma ou a frieza quando você se encontra em uma situação como essa. Portanto, forço um sorriso.

— Boa noite, policial! O que está havendo aqui?

— Recebemos uma denúncia de que caminhão passaria por essa via com um carregamento ilícito. — Denuncia? É claro, se não seria muita coincidência eles estarem ali bem no meu caminho. — O que você tem lá atrás?

— São verduras e legumes para o mercado. — Sério, Nina, você acha mesmo que eles vão cair nessa após a porra de uma denúncia?

— Capitão, venha ver isso. — Pronto, agora tudo fodeu e eu só espero que o Thor saiba resolver essa situação.

— Moça, preciso dos seus documentos e os documentos do carro também — bufo audivelmente e procuro pelos documentos, porém, é inútil, serei presa em questão de minutos. — Saia do carro. — Ele pede enquanto o outro policial verifica os documentos. — Encoste-se na lataria.

— Isso é mesmo necessário? — reclamo, porém, ele me faz abrir um pouco as pernas e começa a me revistar.

— Mãos para trás.

— Escuta aqui, você sabe com quem você está falando?

— Mãos para trás, moça! — Ele ordena e sem ter o que fazer, levo as mãos para atrás do meu corpo. O clique das algemas preenche os meus ouvidos e o meu coração se comprime. — Você está presa por contrabando e tudo que disser poderá ser usado contra você no tribunal. — Nunca uma frase se repetiu tanto dentro da minha cabeça e acredite, eu fiquei pianinho.

Nascidos da Máfia.Onde histórias criam vida. Descubra agora