Capítulo 24

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Saímos de casa fazia 5 minutos, Christopher falava ao telefone enquanto eu dava mamar para Laura no banco traseiro

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Saímos de casa fazia 5 minutos, Christopher falava ao telefone enquanto eu dava mamar para Laura no banco traseiro.

— A gente vai voltar que horas? — perguntei sem olha-lo.

— Quando acabar, não sei porque você fica preocupada sendo que quem está cuidando dela é sua mãe e eu confio nela.

— Christopher ela só tem um mês, como você acha que estou me sentindo em ter que fazer isso só pra fazer suas vontades?

Ele sorriu sem humor.

— Nem eu que sou pai dela estou morrendo assim, é até melhor que você se desprenda dela aos poucos é óbvio.

Olhei pra ele incrédula.

— Porque não foi você que passou tudo o que eu passei pra tê-la aos meus braços, e isso não é drama Christopher.

— Olha, você quer começar? Pelo amor de Deus!!!

Para evitar uma briga com a bebê mamando decidi calar a boca e focar minha atenção somente nela, o caminho até a casa da minha mãe não foi tão demorado como das outras vezes, acho que pelo fato de não querer deixá-la ali tudo passou-se mais rápido. Desci do carro ajeitando o vestido e entreguei ela ao Christopher, mamãe já estava na porta esperando com um sorriso.

— Me dê a bebê de vovó! — estendeu os braços para receber Laura. — Está tudo aqui meu bem?

Concordei me aproximando.

— Tudo dela está aí, roupas, fraldas, e o leite, mamãe por favor não deixe o Lucas sozinho com ela, eu tenho medo de...— ela me interrompeu.

— Eu sei filha, você quer me ensinar a cuidar dela? Depois de três filhos? — ela sorriu.

— É que eu nunca deixei ela sozinha...

Disse já querendo chorar, dei um beijo na testa dela que me encarou com um bico de choro.

— Viu Christopher, ela já está sentindo a minha falta! — disse chorosa.

— Dulce ela vai ficar bem, vamos logo por favor anda! — ele disse impaciente.

— Mamãe promete que vem o mais rápido possível filha, você vai sentir a minha falta não vai? — beijei ela outra vez e me afastei. — Cuida dela mamãe, por favor...

— Pode deixar meu amor, fique tranquila que qualquer coisa eu ligo pra você!

Concordei e entrei no carro vendo mamãe dar as costas e entrar em casa, suspirei fechando os olhos tentando pensar em coisas que me tirasse meu foco em Laura. Novamente Christopher começou a falar no seu telefone enquanto dirigia pelas ruas de Nova York, em pensamentos pedi a Deus que ocorresse tudo bem com minha filha enquanto eu não estava por perto, e que ela não chorasse sentindo a minha falta.

Minuto depois, Christopher parou o carro em frente a uma casa nortuna bastante iluminada com jogos de luz destacando o nome do local, swing ballad. Olhei para ele confusa sem entender porque estávamos em uma casa nortuna ao invés da tal confraternização do local onde ele trabalhava.

— Porque estamos em uma casa noturna? — perguntei sem tirar o cinto de segurança.

— Onde você acha que é? É óbvio que é aqui, balada de swing. — ele disse bem direto. — E eu espero que você não invente de querer ir embora viu?

— Balada de swing Christopher? Você enlouqueceu? — disse um pouco alto. — eu não quero ficar nesse ambiente tão sujo, você sabe que eu não gosto dessas coisas.

Christopher rolou os olhos impaciente tirando o cinto de segurança.

— Tenta se animar Dulce, porra a Laura está bem e tudo que você faz é pensar nela, desce logo desse carro e vamos curtir um pouco.

— Talvez seja porque eu seja a mãe dela, não é? — ironizei tirando o cinto de segurança. — meia-noite eu vou embora e se você quiser ficar, que fique.

Desci do carro sendo observada por um grupo de pessoas que pareciam conhecer Christopher, já que deram a mão pra ele. Nós aproximamos das pessoas e educadamente cumprimentei cada uma delas sendo a maioria homens, apenas duas mulheres que estavam acompanhadas. Entramos na casa nortuna e fui conduzida por Christopher até uma cadeira com assentos fofos de couro, uma grande mesa no centro envolta dos assentos.

— Você quer alguma coisa princesa? — um dos amigos dele perguntou diretamente para mim, me causando um desconforto absurdo.

— Meu nome é Dulce, e respondendo a sua pergunta, não estou com sede obrigada! — disse apenas.

O garçom veio até a nossa mesa perguntando o que cada um queria beber, por muita insistência da parte do Christopher eu pedi somente um drink de frutas vermelhas. Conversa vai e conversa vem me dei conta que já se passava das 2:30 da madrugada e até agora minha mãe não tinha ligado para nós.

— Christopher você pode me acompanhar no banheiro? — falei em seu ouvido.

— Porque não vai sozinha? É ali naquela porta, é só entrar! — apontou depois de virar seu copo com whisky inteiro.

Olhei para onde ele havia apontado e mordi o lábio suspirando, já não bastasse o desconforto que senti quando seu amiguinho passou a mão nas minhas coxas, agora vou ter que ir sozinha em um banheiro de casa nortuna?

— Você não quer ir? — ele perguntou de novo, seu semblante estava baixo.

— Você não acha melhor a gente ir embora? Você já está bastante alto por conta da bebida Ucker. — falei em seu ouvido por conta do barulho alto.

— Vem, eu vou te levar no banheiro então!

Antes de sairmos da mesa ele virou mais outro copo cheio de whisky goela abaixo, caminhamos em meio das pessoas que estavam na pista dançando até chegar na porta de vidro que ele tinha me mostrado. Ao entrar dei de cara com um corredor cheio de portas vermelhas com uma distância de mais ou menos 30 cm para outra.

— Isso não me parece um banheiro Christopher! — minha voz saiu falhada e quando tentei voltar ele apertou mais a minha mão contra a sua. — eu quero voltar Ucker...

Ao chegarmos quase no final do corredor ele abriu a porta e me jogou dentro do pequeno box que continha um sofá de couro marrom, bebidas e dois suportes com algemas.

— A noite só está começando princesa!

— A noite só está começando princesa!

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Demorei a postar não é? Desculpe!💞

Gente se alguma leitora não estiver gostando, por favor não leia mais! A história antes de ser postada fora escrita e planejada, assim como a outra que está sendo escrita!

Até o próximo capítulo, não esqueça de votar e comentar, por favor!!!

Sombras do Passado - Livro 2 (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora