único.

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Tamborilei os dedos pelo balcão da cozinha, pegando a taça de vinho tinto que havia ali. Pus as mãos no bolso da calça preta enquanto olhava pra um ponto fixo: você completamente despido em cima da minha mesa.

Seu corpo tão deliciosamente convidativo. Suas curvas delicadas. Sua cintura fininha e marcada, sua barriguinha sequinha e completamente inexistente. Seus braços finos apoiados na mesa pelo cotovelo, seus cabelos cacheados caindo pelas costas enquanto seus lábios convidados exibiam um sorriso provocativo. Sorri de volta.

— Essa era a surpresa? — Passei a língua pelos lábios, sorrindo pra você.

— Essa mesma, senhor… não quer aproveitar seu banquete? — Você respondeu com o mesmo sorriso provocativo nos lábios. Bebi um pouco do vinho da taça quando você levantou a mão afim de pegar um gelo dentro do balde que comportava a garrafa de vinho. O gelo deslizando pelas suas mãos passeou pela sua clavícula marcada. Seus seios. Brincando na sua barriga até você abrir suas pernas mais ainda, deixando sua entradinha exposta e enterrando o cubo do gelo ali, dentro de você. Ouvi um leve suspiro sair da sua boca quando você se voltou pra mim novamente. — Não quer?

— Você sabe que, de todos os banquetes que eu tive o prazer de degustar, princesa… — Deixo a taça de vinho de volta ao meio das suas pernas, olhando fixamente pra você. — Esse foi o melhor. Definitivamente.

— Quer provar pra ter certeza?

Caminhei até você, ignorando a taça de vidro no meio das suas pernas quando te puxei pelos cabelos atrás da nuca e te beijei com vontade.

Seus lábios tinham gosto de morango, meu favorito. Era doce. Viciante. Você abriu a boca sobre a minha e eu pude sentir o doce da sua língua na minha quando as duas se entrelaçaram. Suas mãozinhas foram de encontro ao meu pescoço, segurando meus cabelos com força enquanto movimentava a cabeça pro lado contrário da minha.

Movi minha boca entreaberta na sua, chupando sua língua, abrindo mais a boca pra ter mais contato com seu gosto doce. Chupando e mordendo seu lábio inferior entre os dentes, e então, voltando a te beijar com mais intensidade do que antes.

Quebrei o beijo segundos depois, saindo da sua frente e ficando atrás de você enquanto afasto seus cabelos pro lado. Beijando seu pescoço devagar, aproveitando sua pele sempre tão macia e perfumada enquanto você tombava a cabeça pra trás, suspirando baixinho enquanto segurava meus cabelos com uma mão, me trazendo pra mais perto. Sorrio, deixando uma mordida no seu pescoço.

Minhas mãos passeiam pelo seu corpo delicioso. Seus seios convidativos, apertando eles com as mãos e circulando o biquinho deles com os dedos, arrancando mais um gemido seu.

— Empregadinha tão gostosa, hm? — Sussurro no teu ouvido, descendo as mãos até a sua barriguinha e fazendo movimentos circulares ali, provocando e fazendo suspense até chegar o meio das suas pernas. Você resmungou ao perceber isso, querendo que eu fosse direto ao ponto. — Sem pressa. Quero provar do meu banquete sem pressa, meu bem. 

Pus minhas mãos no meio das suas pernas, deixando elas mais abertas enquanto acariciava seu clitóris devagarinho. A ponta dos meus dedos brincavam com ele em movimentos circulares, fazendo você gemer alto e jogar a cabeça pra trás, procurando meus lábios pra me beijar desajeitadamente.

Senti sua boca puxar meu lábio inferior quando você se saiu do beijo pra gemer alto quando eu esfreguei os dedos com mais vontade em você.

— Senhor… por favor…

— Gosta disso, vadia gostosa? — Sussurrei na sua boca, mordendo seu lábio inferior. Meus dedos se esfregaram por toda sua buceta. Os lábios grandes, pequenos. O clitóris. Até meus dedos descerem até a sua entradinha molhada por dois motivos: o gelo e eu. Enfiei dois dedos fundo. Forte. Sorrindo ao ver você arregalar os olhos e abrir a boquinha em um gemido desesperado, segurando meus cabelos com força. — E disso? Gosta, não? Minha puta.

banquete. [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora