Hayla Stagg não era uma garota perfeita, mas também não passava despercebida. Ela era apenas uma jovem determinada a viver a vida do seu jeito, sem se deixar levar pelas preocupações e, por um tempo, estava conseguindo. No entanto, como todos sabem...
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Rotina triste
Na quarta feira Hayla foi obrigada a ir para a escola. Ela não podia perder a explicação para as provas mesmo que pela primeira vez não estava ligando para isso. Seus pais também voltariam a trabalhar de contragosto, mas pelo menos tinham meio período para ajudar a espalhar as coisas.
—Você vai ficar bem, meu amor?— Minha mãe pergunta ainda na porta.
—Eu vou.— A verdade é que eu não estava nada bem, mas eu sabia que ela já estava arrasada e eu tentava não demonstrar para não piorar.
—Tome cuidado!— os dois dizem e vão para o carro. Logo o jornaleiro aparece correndo.
—Oi!— O garoto me da um abraço e um beijo na bochecha. —Desculpa o atraso.—
—Tá tranquilo. Vamos?— Ele acena com a cabeça e entrelaça nossas mãos antes de começarmos a caminhar. —Eu não queria ir hoje.—
—Se você quiser, podemos fazer alguma outra coisa.—
—Mas vai ter prova e hoje tem revisão do conteúdo, eu não estou me impotando mais porém não quero que você perca isso por minha causa.—
—Não vou deixar você sozinha, eu já disse.—
—Então vamos para a aula, mesmo que eu não vou prestar atenção em nada.— E de fato não prestei. Tinha várias coisas em minha cabeça: como achar o Griffin, ir bem nas provas, ainda tinha que ir no jogo do Bruce e do Finney já que havia prometido à eles.
Quando o Billy olhou para trás e viu a garota descansando um pouco, se ajeitou para tampa-la para que o professor não à acordasse e xingasse, ele sabia que a menina não estava dormindo pelo ocorrido e precisava descansar. Ele queria conversar com ela sobre o que os dois são agora, eles não tinham definido um "rótulo" mas ambos queriam avançar mesmo não sabendo como.
—Hayla, bateu o sinal para o intervalo.—
—Eu quero ficar aqui.—
—Sabe que eles não deixam.— Apenas resmungo e volto a fechar os olho, mas quando sinto a mão de Billy agarrar a minha e a puxar, me obrigo a olhar. —Vem, vamos comer.— Depois de um longo suspiro, eu me levanto e o garoto vai me guiando pelos corredores até chegarmos na área livre da escola.
—Eu não tenho comida comigo, Griffin era quem trazia.—
—Não se preocupe com isso, eu trouxe para você.— Ele me entrega uma bandeija com morangos e banana.
