Capítulo 31

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Pov. Natasha

Hoje por volta da uma da tarde sairia meu vôo para Nova York e por mais que eu amasse fazer apresentações estava com dor no coração de ficar longe da minha pequena.

Logo cedo, tomei café com Steve e depois dele sair para o trabalho, dei um banho em Helena e fui com ela de carro ao consultório do Bucky fazer um check up antes da viagem.

Assim que chegamos Helena já pediu o chão para ir brincar no tapete de brinquedos que havia no consultório. Algum tempo depois Bucky veio à sala de espera falar com um pai e depois que se despediram ele se agachou perto da Helena.

Bucky – Ah, o que essa mocinha linda está fazendo aqui em?

Nat – Você leva muito jeito com crianças.

Ele levou o olhar em minha direção.

Bucky – Sou obstetra e pediatra.

Nat – Eu disse em outro sentido.

Bucky – Ah nem vem Natasha não começa você também.

Nat – Por que não? Você e a Wan teriam filhos lindos.

Bucky – Talvez mais para frente.

Nat – E porque essa relutância toda Barnes?

Bucky – Ser pai é uma grande responsabilidade e pelo menos por enquanto não estou pronto para isso.

Nat – Entendo. Prometo parar de te perturbar então.

Bucky – Agradeço Romanoff. Diz sorrindo e se levantando.

Bucky – Vocês são as próximas vamos?

Levantei e peguei Helena do tapete indo até a sala do consultório. Assim que Bucky fechou a porta nos sentamos um de frente para o outro.

Bucky – Então o que traz vocês aqui?

Nat – Vou ficar fora um mês para uma apresentação do Bolshoi. E queria fazer um checape na Helena para deixar tudo certo enquanto eu estiver fora.

Bucky – Ótima ideia. Vou agendar alguns exames, mas já vou dar uma olhadinha nela para você ficar mais tranquila.

Nat – Depois daquela pneumonia, sempre fico apreensiva.

Bucky – Não precisa se assustar Nat. É normal que crianças fiquem doentes, mas prevenir é sempre bom.

Nat – E eu queria te pedir uma coisa. Poderia receitar um remédio para enjôo?

Bucky – Para a Helena?

Nat – Não, para mim.

Bucky – Você está tendo enjôos?

Nat – Não frequentes. É que no último dia da viagem dentro do avião comecei a passar mal, sempre fico mal em viagens, mas geralmente é sempre na estrada.

Bucky – Entendi. Vou te passar um, mas se nessa viagem você voltar a ter enjôos, principalmente se forem fortes, me liga tá?!

Nat – Pode deixar.

Bucky – Agora vamos ver essa menininha.

Depois de terminar os exames voltamos para casa e coloquei Helena em um cercadinho da sala para ela brincar enquanto eu fazia o almoço. Era até engraçado de ver, Dodger e Prada pareciam dois seguranças perto do cercadinho.

Não demorou muito para Steve chegar também. Assim que terminei o almoço comemos e conversamos um pouco sobre como ficariam as coisas esse mês.

Faltando 40 minutos para o voo decolar saímos de casa as presas. Assim que cheguei no portão de embarque senti que devia recuar.

Steve – Nat?

Nat – Acho que não vou.

Steve – Como não?

Nat – Steve não posso deixar você e a Helena sozinhos por um mês.

Steve – Ei olha para mim e me escuta. Me virei em sua direção e ele colocou as mãos no meu rosto.

Steve – Você está indo fazer o que ama, é sua profissão, sua paixão. Não precisa se preocupar, eu e a Helena vamos ficar bem. E te prometo cuidar da nossa filha da melhor maneira possível.

Nat – Eu sei disso e obrigada por tudo, por todo apoio.

Steve – Eu sempre estarei do seu lado Nat.

Nat – Eu te amo.

Steve – Também te amo, Nat. Ele juntou nossos lábios em um selinho demorado e apaixonado. Aproveitei aquele momento para guardar na memória todo aquele sentimento, toda aquela sensação.

Steve – Agora vai antes que você perca o voo.

Sorri para meu noivo e abaixei na altura do carrinho de bebê.

Nat – Tchau filha, mamãe te ama demais. Dei um beijo em sua testa e segui para o portão de embarque.

De longe pude ver os dois e só pude agradecer a Deus a família maravilhosa que Ele tinha me concedido.

Minha FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora