Pov. Natasha
Hoje por volta da uma da tarde sairia meu vôo para Nova York e por mais que eu amasse fazer apresentações estava com dor no coração de ficar longe da minha pequena.
Logo cedo, tomei café com Steve e depois dele sair para o trabalho, dei um banho em Helena e fui com ela de carro ao consultório do Bucky fazer um check up antes da viagem.
Assim que chegamos Helena já pediu o chão para ir brincar no tapete de brinquedos que havia no consultório. Algum tempo depois Bucky veio à sala de espera falar com um pai e depois que se despediram ele se agachou perto da Helena.
Bucky – Ah, o que essa mocinha linda está fazendo aqui em?
Nat – Você leva muito jeito com crianças.
Ele levou o olhar em minha direção.
Bucky – Sou obstetra e pediatra.
Nat – Eu disse em outro sentido.
Bucky – Ah nem vem Natasha não começa você também.
Nat – Por que não? Você e a Wan teriam filhos lindos.
Bucky – Talvez mais para frente.
Nat – E porque essa relutância toda Barnes?
Bucky – Ser pai é uma grande responsabilidade e pelo menos por enquanto não estou pronto para isso.
Nat – Entendo. Prometo parar de te perturbar então.
Bucky – Agradeço Romanoff. Diz sorrindo e se levantando.
Bucky – Vocês são as próximas vamos?
Levantei e peguei Helena do tapete indo até a sala do consultório. Assim que Bucky fechou a porta nos sentamos um de frente para o outro.
Bucky – Então o que traz vocês aqui?
Nat – Vou ficar fora um mês para uma apresentação do Bolshoi. E queria fazer um checape na Helena para deixar tudo certo enquanto eu estiver fora.
Bucky – Ótima ideia. Vou agendar alguns exames, mas já vou dar uma olhadinha nela para você ficar mais tranquila.
Nat – Depois daquela pneumonia, sempre fico apreensiva.
Bucky – Não precisa se assustar Nat. É normal que crianças fiquem doentes, mas prevenir é sempre bom.
Nat – E eu queria te pedir uma coisa. Poderia receitar um remédio para enjôo?
Bucky – Para a Helena?
Nat – Não, para mim.
Bucky – Você está tendo enjôos?
Nat – Não frequentes. É que no último dia da viagem dentro do avião comecei a passar mal, sempre fico mal em viagens, mas geralmente é sempre na estrada.
Bucky – Entendi. Vou te passar um, mas se nessa viagem você voltar a ter enjôos, principalmente se forem fortes, me liga tá?!
Nat – Pode deixar.
Bucky – Agora vamos ver essa menininha.
Depois de terminar os exames voltamos para casa e coloquei Helena em um cercadinho da sala para ela brincar enquanto eu fazia o almoço. Era até engraçado de ver, Dodger e Prada pareciam dois seguranças perto do cercadinho.
Não demorou muito para Steve chegar também. Assim que terminei o almoço comemos e conversamos um pouco sobre como ficariam as coisas esse mês.
Faltando 40 minutos para o voo decolar saímos de casa as presas. Assim que cheguei no portão de embarque senti que devia recuar.
Steve – Nat?
Nat – Acho que não vou.
Steve – Como não?
Nat – Steve não posso deixar você e a Helena sozinhos por um mês.
Steve – Ei olha para mim e me escuta. Me virei em sua direção e ele colocou as mãos no meu rosto.
Steve – Você está indo fazer o que ama, é sua profissão, sua paixão. Não precisa se preocupar, eu e a Helena vamos ficar bem. E te prometo cuidar da nossa filha da melhor maneira possível.
Nat – Eu sei disso e obrigada por tudo, por todo apoio.
Steve – Eu sempre estarei do seu lado Nat.
Nat – Eu te amo.
Steve – Também te amo, Nat. Ele juntou nossos lábios em um selinho demorado e apaixonado. Aproveitei aquele momento para guardar na memória todo aquele sentimento, toda aquela sensação.
Steve – Agora vai antes que você perca o voo.
Sorri para meu noivo e abaixei na altura do carrinho de bebê.
Nat – Tchau filha, mamãe te ama demais. Dei um beijo em sua testa e segui para o portão de embarque.
De longe pude ver os dois e só pude agradecer a Deus a família maravilhosa que Ele tinha me concedido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Felicidade
FanfictionPode ser um clichê? talvez. mas afinal quem não ama um clichê