Como uma stripper

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- Um direito meu, não?

- Seria, se não tivesse me provocado. - me olhou.

- Ah é sério? - olhei pra ela rapidamente. - Em momento algum de provoquei.

- Ah não? - ela fez o sinal de aspas com os dedos - "Você está brincando com fogo, Maiara!" - olhou pra mim nervosa. - Sério que não me provocou?

  Eu ri vendo que consegui atingir o ego dela, mas também me fez pensar que só assim eu iria conseguir ser dominada por ela. Ferindo o ego.

- Bom, isso não foi uma provocação. - coloquei minha mão na coxa dela e apertei, a fazendo arfar e bingo! Acertei mais um ponto dela sexual. - Isso é!

- Marília, não faça eu mandar você parar esse carro agora e implorar pra ser fodida por você! - pude sentir o olhar dela quente em minha direção.

- E se eu parar? O que irá fazer? - Olhei para ela rapidamente e voltei minha atenção as ruas.

- Gemerei seu nome pedindo por mais! - A ruiva então colocou suas mãos quentes na minha coxa e apertou. - Precisa de mais alguma coisa?

Aquilo saindo da boca dela. Aquilo saindo da boca dela me excitou de uma hora para a outra. Rapidamente entrei em uma rua sem saída e parei em um lugar onde com certeza, não teria uma alma viva na rua. Maiara me olhava com aquele sorriso perverso que me fazia ir ao inferno e voltar. Maiara era o inferno e o paraíso ao mesmo tempo.

  Tirei meu cinto de segurança rapidamente, afastei meu banco e a peguei pela cintura em que a mesma foi para cima de mim em segundos. Minhas mãos nas suas coxas e as delas no meu pescoço. O beijo dela se iniciou com um selinho, dois, tres, no quarto pediu passagem com a língua, e eu obviamente que permiti.

- Queria saber o que você faz comigo, Maiara! Como mexe tanto comigo assim? - Perguntei eufórica entre os pequenos tempos que dávamos.

- Me faço essa pergunta desde que te beijei naquela cama sem querer!

   No momento em que ela falou essa simples frase me veio perguntar na cabeça, que até então estavam sem respostas. Por que Maiara tinha me beijado naquela cama? Carência? Será que já existia amor? De uma coisa eu tenho certeza, se antes daquele beijo eu já sentia coisas por ela, depois só aumentou tudo que eu sentia.

- Maiara? - a chamei segurando seus cabelos e com os meus dedões fazendo carinho nas bochechas dela.

- O que houve, lila? - ela me olha sem entender nada.

- Essa noite que você me beijou, por quê fez isso?

- Marília, eu também não sei. - ela olhou pra baixo - eu estava tão frágil naquele momento, você ali, as luzes em meia lua, a música na televisão de fundo, olhei seus olhos e senti um frio na barriga inexplicável. Seus olhos e sua boca, era tudo que eu precisava naquele momento e eu não sabia o porque. - voltou a me olhar - Eu amo seus olhos e depois que descobri que seus lábios são macios, se tornaram os meus preferidos.

   Maiara dizia aquilo e eu só sabia olhar pra boca nela e naqueles olhos que quando me olhavam, parecia o universo. A sua boca rosada após nossos beijos, sua blusa meio aberta mostrando um pouco de seus seios. Essa mulher com certeza, é a mulher da minha vida.

- Eu queria ter te beijado a tempos. Eu te amo Maiara, mas não daquele jeito que eu te falava e sua irmã sabe disso!

- Minha irmã sabe?

- Sim. Uma vez ela chegou em mim após uma festa, disse que percebeu o jeito que eu te olhava diferente de todos, mesmo estando com o Murilo.

- Eu sei que festa foi essa.

- Ah é?

- Não foi aquela que eu estava com um shorts de couro e um cropped preto?

- Exatamente essa. Você estava dançando como uma stripper e eu nunca te vi dançar daquele jeito. Meus olhos não saiam de você, parecia que tinha um ímã em meus olhos com o seu corpo.

- Hm, bom saber! - Ela sorriu maliciosa.

- O que está pensando, garota?

- Na sua boca, talvez ?

   Assim que ela falou isso sem pensar duas vezes fui ao rumo da sua boca. Peguei ela pela nuca e a arrastei até mim, peguei o resto de roupa que restava nela e tirei por completo, deixando ela apenas de sutiã. Enquanto eu a beijava, apertava suas coxas e cintura, cada ação minha era um gemido que ela soltava. Minha mão direita foi em sentido a sua intimidade, onde meu dedo indicador já fazia movimentos circulares por cima da sua calcinha.

- Mas você já está molhada? - provoquei.

- Não me provoca e faça alguma coisa!

   Enfiei minha mão de uma vez por dentro da calcinha dela juntamente com dois dedos, fazendo movimentos de vai e vem. Maiara gemia loucamente, vê-la daquela forma me excitava mais do que eu já estava.

- Não para, vai mais rápido! - ela falava separadamente entre os gemidos.

- Eu falei que não iria deixar barato, né?

- Hmm... Sim!

  Senti os meus dedos serem apertados, assim que senti fui o mais rápido que pude e já vi minha ruiva tendo o seu primeiro ápice. Nossa! Como ela é linda toda soada, ofegante e me olhando com esse olhar sedento!

- Nunca mais te provoco! - ela disse ofegante.

- Ah que pena!

- Não brinca comigo, essa noite não terminou!

- Quer dormir na minha casa hoje?

- Óbvio, se puder!

- Entao, rumo a minha casa!

  Maiara voltou ao seu banco para colocar sua camisa, por incrível que pareça ela ficou sem sutiã o que eu já achei bom pois iria facilitar meu trabalho. O caminho de casa foi rápido, coloquei música e ela cantou quase todas. Confesso que coloquei de propósito, amo ouvir ela cantar. Chegamos em casa e eu estava sozinha, graças a Deus. Minha mãe não estava em casa e acho que o Léo está com o Murilo, então hoje a noite é uma criança. Esse restinho de noite pra falar a verdade.

- Posso tomar um banho? - ela disse assim que entrou no meu quarto.

- Claro, vai lá.

 

Sentimento louco - Mailila S2Onde histórias criam vida. Descubra agora