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Capítulo setenta e cinco Chalé
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PEDRO Acordo com o despertador tocando, e sinceramente, um dia ainda vou jogá-lo na parede e quebrar de uma vez por todas. Esse som infernal me acorda todos os dias, e eu já não aguento mais.
— Bom dia — minha raiva desaparece ao ouvir a voz rouca de Mel e vê-la despertando lentamente.
— Bom dia, princesa — murmuro, enquanto afasto seus cabelos macios de seu rosto. Ela me olha com os olhos ainda cansados.
— A gente precisa trabalhar — ela diz, mas eu balanço a cabeça negativamente.
— Vamos tirar o dia de folga — sugiro, e ela ri.
— Tem certeza? Acho que precisam de você hoje na casa da máfia — ela se senta, apoiando-se no braço.
— Eles conseguem se virar sem mim — respondo, e ela concorda, ainda sorrindo.
— Então vamos tomar banho — ela se levanta, e eu a sigo até o banheiro.
Depois de nos banharmos e trocarmos de roupa, descemos e encontramos minhas irmãs, Bia e Judi, tomando café.
— Bom dia — digo ao entrar na cozinha. Elas voltam a atenção para nós dois.
— Bom dia — respondem em uníssono, e eu me sento ao lado de Bia, enquanto Mel vai para o lado de Judi.
— Titia, a Tia Paula pediu pra senhora deixar eu e a Bia na escola porque ela e a Vó Maria foram ao mercado! — Judi avisa Mel, que ouve atentamente.
— Ok, eu levo vocês e também busco depois. E na volta, podemos passar no McDonald’s — ela diz, animando as duas crianças.
— Tudo bem, tia — Bia concorda, voltando a tomar seu café.
Enid e Julia vão trabalhar depois de terminarem o café, e quando nós três terminamos, Mel e eu levamos as meninas para escovar os dentes e pegar suas mochilas.
— Titia, não esquece de pegar nosso lanche — Judi lembra, e Mel sorri, acenando positivamente.
— Certo, vamos buscar — descemos para a cozinha, e Mel pega as lancheiras delas.
