every moon needs its sun. • Albedo and Oc.

Chapter one.

Quando se vive em um reino em que os nobres ficam mais ricos e os plebeus ficam mais pobres, todos tentam dar o seu melhor para ter uma vida melhor, E Elmira não seria diferente do resto. Elmira era uma jovem bonita, estudada, mas que veio de uma família inteiramente descendente de plebeus, e isso a revoltava. Garota ambiciosa, sempre querendo mais do que já tinha, sempre querendo mais do que os outros em sua volta, percebeu que mesmo com estudo ela não subiria na vida, e agora procurava outros métodos de crescer. Foi quando ouviu aquela conversa, conversa aquela que desejou não ter ouvido.

- Você ficou sabendo, Miranda? - perguntou uma senhora de cabelos grisalhos para uma moça jovem, que acenou dizendo que não. - Alguns nobres importantes do reino de Kalmir estão chegando em Teyvat.

- Nobres de outro continente? Ainda mais de Kalmir? - Questionou a moça. - Como isso seria possível, se graças ao nosso antigo Rei, a relação entre nossos reinos é tão ruim?

- Talvez Os Conselheiros estejam querendo que nossas relações se reestabeleçam novamente, Kalmir é muito importante para nós quando se trata de de exportações. - A mulher velha diminuiu sua voz e Elmira teve que chegar mais perto para terminar de ouvir. - A propósito, fiquei sabendo que inúmeros nobres visitarão os bairros plebeus, Miranda! Poucos sabem disso ainda, e eu não pretendo dizer para mais ninguém além de você, se meu negócio conseguir chamar mais atenção do que os outros, talvez algum nobre me patrocine. Diga isso apenas para seus pais, eu gosto muito deles e espero que isso consiga ajudar de alguma forma.

Elmira não precisou ouvir mais nada sobre aquilo, já sabia tudo que precisava. Em seus 23 anos de vida, nenhum nobre visitou outros lugares nas ruas plebeias a não ser as prostituições, dessa vez não seria diferente também. Tudo o que precisava fazer era conseguir emprego em um local popular, o que não seria difícil com sua beleza, e esperar pelos nobres. Conseguir um marido rico valeria por todos os sacrifícios que ela já havia feito até aquele maldito momento. Não esperou nem mais um segundo sequer antes de correr para a prostituição mais movimentada que conhecia.

Eram exatas 17:30 quando chegou lá, mas o lugar já estava movimentado. As pessoas não se importavam nem um pouco de se agarrarem e se beijarem abertamente, mas Elmira não se importava, também faria coisas assim quantas vezes fosse preciso. Ela iria do céu até o inferno para conseguir ter uma família com um homem rico, então finalmente sairia daquela miséria que estava vivendo. Sua conversa com a gerente do estabelecimento foi curta e teve bons resultados, já que ela foi contratada quase imediatamente, um rosto bonito era realmente importante em lugares como aquele.

Elmira manteria segredo dos seus pais sobre aquele trabalho, era isso ou ser jogada para fora de casa com seus cabelos sendo agarrados. A gerente aceitou que ela usasse uma máscara dizendo que os clientes poderiam gostar de um pouco de mistério. Elmira começou no dia seguinte, uma roupa dourada que marcava suas curvas perfeitamente lhe foi entregue, uma máscara da mesma cor e, para completar, lhe passaram uma linda maquiagem brilhosa, não foi preciso muito tempo para aqueles homens nojentos se aproximarem dela, ela rapidamente ficou famosa entre os clientes e as suas colegas de trabalho a odiavam cada vez mais por roubar seus clientes, a jovem já não fazia ideia de quantas sabotagens tinha recebido em três semanas, mas ela aguentou firme. E o dia que estava esperando finalmente chegou.

Um homem Alto, com traços marcantes e roupas simples entrou na prostituição, se seu objetivo era não chamar atenção, ele fracassou. Enquanto passava seus olhos por cada moça ali presente, seus olhos pararam em Elmira, e ele sorriu, foi até o bar e pediu duas bebidas, logo indo em sua direção. Os outros homens que estavam a sua volta se afastaram imediatamente, percebendo que se tratava de alguém importante.

- Aceitaria tomar esse drink comigo, bela moça? - Ele perguntou com um sorriso sedutor.

- Me embebedar para me levar para a cama? Boa estratégia. - Elmira diz. Ele riu e se aproximou dela, até estar na altura de seu ouvido.