Pág 1. Capítulo; Della diz oque pensa

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                    Della Wetherby tropeçou ao subir os degraus um tanto imponentes da casa de sua irmã na Avenida Commonwealth. Ela pressionava insistentemente o botão da campainha elétrica. Desde a ponta do seu chapéu de penas até o salto dos sapatos ela irradiação saúde, vontade e determinação. Até a sua voz, quando cumprimentou a criada que abriu a porta, vibrava com alegria de viver.
                  -Bom dia, Mary! Minha irmã está?
                  -Sim, a senhora Carew está - Hesitou a moça - , mas ela disse que não quer ver ninguém.
                  -É mesmo? Bem, eu não sou ninguém - sorriu a senhorita Wetherby. - Então ela vai me ver. Não se preocupe, eu vou assumir a culpa - Acrescentou ao ver os olhos preocupados da criada. - Onde ela está? Na sala de estar?
                 -Sim, senhora, mas... Ela disse...
                 A senhorita Wetherby, no entanto, já se encontrava no meio da escadaria. Com o olhar angustiado, a empregada deu de ombros e retornou ao seu trabalho.
                No corredor que levava à sala de estar, no andar de cima, Della Wetherby caminhou decidida em direção q uma porta semiaberta e bateu
               -Poxa, Mary! - respondeu uma voz do tipo " oque você precisa agora? ". - Eu já disse que... Ah Della! - A voz ficou subitamente delicada, cheia de amor e surpresa. - É você, querida menina! De onde você está vindo?

       
      

Pollyanna moçaOnde histórias criam vida. Descubra agora