1.

9 0 0
                                    

Percorro as ruas de Los Angels até encontrar o local onde gosto de chamar Ocean. Quando chego ao meu destino pego no saco que trazia na bagageira e adentro aquele edifício e cumprimento Nancy que enrola a pastilha que tinha na boca no seu dedo, nestes momentos agradeço a Deus por ser arrogante e não puta, ela está aqui apenas por causa dos gajos que se babam pelo decote dela.

Quando avisto o ringue, calço as minhas luvas e começo a socar contra o grande saco. Um murro, pontapé, murro, murro, pont... e murro no abdómen de pessoa.

-Desculpa, estas bem? - um ser não conhecido contorce de dor agarrado à barriga.

-A força não te falta, e a técnica também não. - disse entre alguns gemidos de dor - Bem eu sou o Gregório, e tenho uma proposta para ti.

Tentei não me rir, mas só tentei pois eu desatei as gargalhadas bem alto.

-Desculpa, mas quem foi a alma que escolheu mesmo o teu nome? - disse ainda entre gargalhadas.

-Continuando, eu queria te fazer uma oferta! Estarias interessada em entrar na nossa universidade? - falou ignorando completamente o que eu disse, matei-o com o meu olhar e sai do ringue divando, não foi bem assim que aconteceu mas não interessa. - New York University?

Tentei mato-lo a segunda vez, pois parece que ressuscitou, ignoro tudo o que ele disse e continuo a combater contra do saco de boxe.

-Era uma boa oportunidade para si, nos oferecemos a bol....

- Caralho eu não quero merda nenhuma de bolsa, eu sei muito bem que foi o meu pai, e já agora diga a ele que eu conheço uns quantos gays que estão dispostos a lhe dar no cu.

E com isto viro costas e saio do ringue em direcção ao carro, querem saber a marca? é um BMW e sabem quem me o deu? o otário do meu pai e sabem porque o aceitei? porque eu amo o carro e é preto fosco, sabem o que isso significa? PARA MIM MUITO.

Liguei o carro com o destino à casa dos meus adoráveis pais, odeio o transito, odeio as buzinas e odeio aqueles velhos gordos que ficam olhando para mim quando paro no semáforo. Quando chego à enorme casa que outrora foi o meu lar de tortura deixo o carro em cima do passeio, quanto às multar o Sr. Jonh Clark (um nome mesmo gay), o meu pai, paga.

Passei pelo portão dizendo olá ao novo porteiro todo sexy que o meu pai contratou, terei de vir para aqui apanhar um pouco de sol (isto foi a anedota do ano), dei a volta à casa e entrei pela cozinha, longe de mim entrar pela porta da frente.

-PESSOA QUE DUO-O ESPERMA PARA EU NASCER? MULHER QUE ME MANTEVE NA SUA GRUTA DURANTE NOVE MESES? -mas eles são surdos ou quê? - PAI? MÃE?

Estas palavras são como veneno na minha boca.

- Filha? - dizem os dois em coro.

-Preciso de falar convosco! - Isto não é realmente normal, e isso explica a cara de peido deles.

OceanOnde histórias criam vida. Descubra agora