Eu... eu sou Azell, eu estava quieto em minha cama mas o passado começou a me chamar, memórias que doem, memórias que corroem, eu resolvi colocar tudo em um papel pra que todos conheçam a história, eu quero começar contanto sobre minha irmã...
Então Azell começa a escrever.
certo dia em uma cidade chamada Miranda havia um casal que estavam animado com suas férias, eram seu primeiro Natal juntos desde o nascimento de sua filha Sophia, os pais de primeira viagem estavam eufóricos para esse evento.
O nome de esposo era Guilbert e de sua esposa Elena os dois estavam a caminho de uma viagem ao estado vizinho onde seus familiares estavam ansiosos para ver o casal e seu recém-nascido, então o casal foram para o aeroporto, um lugar simples mas muito grande, o casal estava na fila para comprar suas passagens e levaram sua filha em um carrinho o casal estava muito distraídos em seus aparelhos celulares conversando e enviando mensagens aos seu familiares, sem que eles percebessem um sujeito observava a família, um homem de olhar frio que estava de olho no aparelho de celular de Elena, ele olhava fixamente e com empenho, então ele toma a ação, e vem andando sorrateiramente em meio à multidão, quando elena menos esperava o sujeito arranca o celular de sua mão e sai correndo em meio ao aeroporto, o casal desesperado sai correndo atrás do mau feitor esquecendo a pobre da Sophia para trás, o mau feitor sai pulando bancos e escorregando corrimão da escada rolante, Guilbert e Elena saem gritando ajuda.
-Guilbert: socorro aquele homem roubou o celular da minha esposa!
-Elena: aquele homem está com meu celular peguem ele por favor!
Em meio aquela confusão o aeroporto estava todos atentos aquela situação, mas um menino não, um garoto que aparentava ter seus 9 a 10 anos viu o carrinho de Sophia abandonado perto de um banco, o menino usava roupas estranhas uma roupa verde que aparentava ser feito de uma espécie de plantas, de longe parecia ser uma fantasia, ele possuía olhos verdes e seus cabelos eram loiros, ele pegou a criança de dentro do carrinho e a levou consigo.
Em quanto isso o casal Guilbert e Elena conseguiram chamar a segurança do aeroporto, a segurança conseguiu pegar o mau feitor e recuperou seu aparelho de celular, após os sangues esfriar Elena olha para Guilbert assustada e pergunta...
-Guilbert cadê a pequena elena?
Guilbert assustado diz...
-Deixei-a no carrinho lá em cima na fila para comprar a passagem!
Os dois se olham e saem correndo até o local...
-Elena: Guilbert como você esquece da nossa filha???
Guilbert responde...
-Foi o calor do momento, eu nem me lembrei!
Então os dois chegam até o local e acham o carrinho, mas o carrinho estava vazio, então o casal foi até a segurança do aeroporto!
-Elena: oi bom dia, nossa filha desapareceu pode nos ajudar?
Então a atendente olha para os jovens pais e diz...
- Onde foi a última vez que o viu?
A jovem Elena com os olhos cheios de lágrimas diz...
-A última vez que vi minha filha foi hoje de manhã, eu estava tão eufórica com a oportunidade de viajar e rever minha família que quase não dei atenção a ela!
Então a jovem Elena cai aos prantos, seu marido Guilbert vendo isso abraçou sua esposa e tentou consola-la.
-Calma amor, vai ficar tudo bem tenho fé que iremos acha-la.
A atendente então vendo o desespero dos pais chamou a segurança do aeroporto novamente, então eles foram ao local onde estava o carrinho e olhando ao redor viram as câmeras de segurança, na hora foram olhar nas fitas se achavam algo suspeito.
-Policial: Sr. Guilbert vamos averiguar as câmeras de segurança, apenas peço que mantenham a calma e aguardem!
Guilbert vendo a situação de sua esposa levou ela para tomar alguma coisa para que se acalmasse, em quanto isso a polícia viu nas câmeras de segurança o garoto pegando a menina do carrinho, e fora avisar a família sobre o ocorrido.
-Policial: Sr. Guilbert preciso que o senhor e Sra. Elena me acompanhe.
Então o policial do aeroporto mostrou o vídeo da câmera que havia gravado o ocorrido.
-Policial: vamos começar as buscas pela menina imediatamente, em quanto isso as autoridades maiores vão averiguar o resto das câmeras para ver se acham a criança.
Então Guilbert e sua esposa foram para casa, a alegria dos dois desapareceu, Elena estava aos prantos e não parava de chorar, naquela noite nenhum dos dois conseguiu dormir.
Então no outro dia Elena fez o café com os olhos ainda inchados de tanto chorar, estava se culpando por sua irresponsabilidade pra cuidar de sua filha.
Elena: porque eu sou uma mãe tão ruim? Porque não pensei na minha filha em vez desse celular idiota??? Porque sou tão inútil?
O que Elena não sabia e que Guilbert está ouvindo escondido, ele também se culpava, mas tinha que se manter forte se não Elena desmoronaria, ele foi até a delegacia, foi quando ele ouviu...
Policial: não há registros das câmeras de segurança, conversamos com todo o comércio perguntando se avia visto aquele garoto com um bebê no colo, ninguém o viu, estamos sem chão, para continuar a investigação, nossos planos e ver se alguém nas redondezas viu sua filha.
Guilbert em prantos implorou ao oficial...
- Por favor policial ache a minha filha, por favor, eu fui um péssimo pai, apenas quero concertar o meu erro!
O polícia comovido disse...
-Darei tudo de mim, e vou usar toda a equipe para encontrar sua filha, vá para sua casa e descanse, deixe que nós cuidamos do caso.
Bom, mas o que teria acontecido com a jovem Sophia? O garoto que a pegou se chamava Azell, ele era um menino muito esperto, mas também era muito peralta, quando viu Sophia abandonada no carrinho se apaixonou pelo seus olhos que brilhavam na luz que se refletia, Azell levou a jovem garotinha a beira do mar, um lugar bonito, o lugar parecia sido criado por anjos, a vista do mar era linda e faria qualquer pessoa sentir uma paz inigualável, as pedras enormes que mantinham aquele lugar escondido dos olhos humanos estavam cheios de musgo, e havia uma imensa floresta densa ao redor, e um único corredor que levava até a praia, então o garoto se ajoelhou no meio da praia quase entrando pra dentro da água, em um ponto onde as ondas alçavam sua mão, então fechou seus olhos, então a areia em volta da sua fez uma rachadura em forma de círculo e no meio dessas rachaduras saiu um brilho verde, então uma espécie de escotilha se abriu na beirada da praia, abrindo uma escada, a escada era tão longa que não se dava para ver o seu fim, a água do mar caia pra dentro da escotilha e escorria pela escada, Azell desceu a escada com a menina, ao descer bem fundo se via um tubo que dava para ver o lado de fora do mar, os peixes passavam como se estivessem ao lado, se via animais marinhos por todos os lados, ao longo que se andava podia se ver de longe uma cidade debaixo do mar, uma cidade rodeada por uma espécie de vidro, do lado de fora uma espécie de sol artificial, andando bastante chegaram a uma parede transparente, se assemelhava a uma gelatina transparente, ele atravessou com a criança, a parede dava no meio de um monte de corais, ao olhar para trás se descobria que a saída da cidade era escondida por uma parede camuflada, saindo das montanhas de corais tinha um vilarejo cheio de crianças com uma roupa feita de algas e corais, roupas coloridas de diversas cores, todos com olhos puxados suas peles era como porcelana não havia sinais, suas mão tinham uma espécie de nadadeiras entre os dedos das mãos, as casas eram feitas de um material estranho, eram coloridas geralmente verde com detalhes azuis e vermelho claro, na cidade havia apenas passarelas os automóveis na verdade eram uma espécie de plataforma que ficavam no canto das passarelas, era só subir em uma e dizer o local a onde você queria ir, a plataforma flutuava acima das casas e levava a pessoa ao lugar onde ela gostaria de ir, Azell continuou seu caminho andando mesmo, e andou até chegar em uma torre, essa torre não era a maior da cidade mas era muito grande, a torre era feita de uma pedra que se assemelhava ao ouro, mas era mais brilhante e ofuscante, ele entrou nessa torre, a torre por dentro era luxuosa, com direito a tapetes brancos e detalhes feitos a ouro nas paredes, Azell então sobe uma escada que leva até o topo, no topo, ao chegar em um corredor com várias portas mas a que mais chamava a atenção era a porta que estava centralizada, com uma letra enorme “A” estava na cor azul e envolta dela um ornamento dourado, ele se seguiu para essa sala, dentro da sala avio um senhor de enorme barba branca seus olhos também puxados apesar da barba sua pele era como porcelana e s semblante era calmo como se trouxesse uma paz para todos que o vissem, seu nome era Avyn terceiro, ele era o prefeito e ancião da cidade.
Então Azell mostrou a criança a Avyn que o repreendeu dizendo...
-Azell você foi a superfície novamente? E ainda traz uma criança de lá? Azell você sabe que não podemos nos misturar com o povo da superfície, eles são maus e arrogantes, se desconfiarem da nossa existência não poderemos voltar atrás!
Azell respondeu ao ancião Avyn, eles não parecem tão maus, e outra a criança estava sozinha... porque não revelamos aos Atlantis que a superfície existe?
Sim essa é a famosa Atlântida, e esse é o povo Atlantis.
Avyn diz...
-Já te disse muitas vezes azell, mas explicarei de novo, a muito tempo atrás os atlantis conviveram com o povo da superfície, tentávamos trabalhar com eles e ensinar nossa cultura a eles, mas sempre foram um povo tribal cheios de ódio e maldade, nada queriam saber de aprender, várias guerras se seguiram e várias mortes em torno dos séculos, usavam nossa tecnologia como arma para eliminar uns aos outros, foi quando nosso patrono Avyn primeiro, selou a cidade de Atlântida para sempre, o povo da superfície jamais achará esse lugar enquanto o sol dourado brilhar.
O sol dourado é o sol artificial que iluminava a cidade submersa, ele é uma tecnologia muito avançada que além de iluminar a cidade de Atlântida também proporciona energia e mantém a cidade camuflada aos equipamentos do povo da superfície.
Avyn sem saber o que fazer com a criança decidiu cria-la como sua própria filha.
Ele a nomeou diferente da família real, os membros da família real de Atlântida sempre começaram com a letra “A”.
Avyn disse...
-Seu nome será saphira, pois seus olhos brilham como uma pedra preciosa.
Azell adorou a ideia do nome, e ele agora não seria o mais novo dos seus irmãos.
Avyn e o conselho de Atlântida selaram o portal de Atlântida pra que nunca mais ninguém saísse de lá.
A família primária e a família que tem ligação direta com os primeiros Atlantis que fundaram a cidade de Atlântida, por isso que geralmente os membros dessa família nomeiam seus filhos com a letra A como letra inicial do seu nome, para que todos saibam que eles são membros da família real.
Depois de um ano procurando sua filha, o sr.guilbert começou a “enlouquecer” pois ele assistia todos os dias a fita com a gravação de Azell levando a sua filha, de tanto assistir ele começou a perceber que Azell a criança do vídeo tinha feições diferentes a de um ser humano comum e suas roupas não eram uma fantasia, mas sim uma vestimenta comum de onde ele viera, acontece que Guilbert achava que Azell era um anjo que levou sua filha para o céu.
Obviamente deram ele como louco, ele perdeu seu emprego, em casa ele começou a fazer uma teia investigava sobrenatural, sua crença que azell era na verdade um anjo era tão grande que ele comprou vários livros sobre espíritos e coisas sobrenaturais.
Sua esposa Elena, ficou triste vários dias, mas logo se recuperou, ela começou a escrever livros, alguns focados nas teorias que seu marido bolava para tentar explicar o desaparecimento da sua filha.
Depois de 8 anos do desaparecimento de Sophia(saphira) a senhora Elena era famosa por seus livros de ficção científica e conto de fadas, ela dava palestras de superação e ajudava a encontrar crianças desaparecidas com suas redes sociais e dinheiro investido em ONGs.
O senhor Guilbert melhorou de sua loucura e depressão, ele agora trabalhava criando quadros, e animando desenhos em uma empresa de cartoon.
Sphira com seus 8 anos brincava com seus amigos e seu irmão de consideração Azell, apesar de ter aceitação das crianças e da família primária, seus professores não gostavam da aparência da menina, que apesar de não saberem da existência da superfície tinham muito preconceito com a aparência da garota já que ela era diferente dos Atlântis, eles achavam que poderia ser algum tipo de mutação genética, já que a garota não tinha nadadeiras nas mãos e nem seus olhos eram puxados como os dos Atlantis, apesar da menina ser muito pálida sua pele não era tão lisa e perfeita como a dos Atlantis, pela temperatura de Atlantis a menina sempre tinha resfriados o que ainda aumentava a exclusão de alguns professores.
Se Atlantis ficam doentes? A família primária não. Outros Atlantis ficam sim doentes, mas é muito raro e mais raro ainda é morrer por conta dessa doença.
Certo dia saphira chegou em casa e Avyn veio confronta-la.
Avyn: Saphira você tem que se esforçar mais, você é membro da família real, você tem que parar de trazer vergonha para nossa família.
Saphira encheu seus olhos de lágrimas e disse...
Saphira: Eu não consigo, e como se todos fossem melhores do que eu...
Avyn: você é uma preguiçosa, covarde, se continuar assim nunca vai passar disso.
Saphira: Eu odeio tudo isso, eu me esforço ao máximo que eu posso...
Avyn: se esse é o seu máximo então pode desistir, a vida não dá chance aos fracos.
Avyn se virou jogando sua capa para o lado e se retirou com passos confiantes de um verdadeiro membro da família real.
Não importava o quanto a jovem saphira tentasse impressionar seu “pai” Avyn, ele continuava a cobrar melhoras da menina.
Avyn: saphira suas notas estão melhorando, mas não é o suficiente estude mais, você deve ser a melhor em sua sala, você é membro da família real e tem que ser melhor em tudo!
Saphira enchia seus olhos de lágrimas, mas continuava a tentar sempre.
Avyn: Está comendo novamente saphira? Os membros da família real têm que ter um corpo exemplar.
Pegou o prato de Sophia e jogou sua comida no lixo.
Sophia começou a sentir ódio de Avyn.
Avyn: Saphira você tem que se vestir bem, trouxe essas maquiadoras para poder te ajudar.
Enquanto se maquiava olhava no espelho e via como ela era diferente, mas quando as maquiadoras maquiavam seu rosto ela percebia que podia ser igual a eles mesmo que por dentro fosse diferente, ela começou a dar o seu máximo para alcançar a família real.
Saphira então começou a ter as melhores notas, começou a andar sempre maquiada para sempre parecer igual aos Atlantis, começou a praticamente ser um deles.
Saphira estava crescendo e por todos esses anos ela estava dando seu máximo, agora com seus 18 anos ela finalmente se sentia digna de estar na família real, mas havia um, porém Avyn ainda a desprezava.
Um dia eles estavam sentados olhando o oceano a fora, a luz do sol artificial iluminava os corais, mostrando o lindo fundo do oceano, peixes estranhos e até um pouco macabros, mas o fundo do oceano apesar de ter suas estranhezas ainda sim era um lugar que trazia paz e conforto a quem parasse para olhar, passando um certo tempo admirando aquela paisagem exótica Saphira resolveu perguntar para o seu irmão Azell...
-Azell porque Avyn me odeia?
Azell ficou pensativo e disse logo em seguida...
Azell: Avyn foi criado pra ser um líder, a vida toda ele foi pressionado para ser o melhor, ele foi o primogênito logo o sucessor para ser Avyn. Sabe saphira poucas pessoas sabem disso, mas Avyn é um título, o nome do meu pai é Arian, ele só se tornou Avyn quando meu avô passou a coroa pra ele, mas não o chame pelo nome, é um desrespeito muito grande a nossa cultura. Então não se sinta assim se ele cobra de você é porque ele sente que você tem a melhorar.
Saphira: e porque ele não cobra de você azell?
Azell: Porque eu tenho um irmão mais velho chamado Adan, ele quase não presta atenção em mim porque pra ele eu sou só mais um na família real...
Saphira: Eu nunca vi seu irmão... e tenho 18 anos...
Azell: Adan não pode sair daquela torre, ele treina com o supremo conselho...
Saphira: hã? O que é supremo conselho?
Azell: É difícil explicar mas tudo tem a ver com a hierarquia de Atlântida, Atlântida tem um representante que seria o Avyn, o Avyn e mais como uma figura de poder, quem manda mesmo é o supremo conselho, todos os membros do supremo conselho são totalmente anônimos ninguém sabe quem eles são de verdade, também existe o conselho que só tem o poder de ouvir o povo e criar regras mais básicas como leis de trânsito ou crimes pequenos como roubos, e existe a família real que são parentes do Avyn mas que não tem poder nenhum em Atlântida apenas são figuras públicas.
Saphira: nossa eu não sabia que existia essa hierarquia, mas o que o supremo conselho manda é porque nunca ouvi falar deles?
Azell: o supremo conselho é quase como uma lenda em Atlântida, ninguém sabe se existe ou não, só alguns membros da família real sabem que eles existem, na verdade eu nem mesmo poderia saber, mas sabe como eu sou né?
Azell deu risadas
Saphira: tudo bem, mas não né disse no que o supremo conselho manda...
Azell: o supremo conselho manda em absolutamente tudo, eles podem fazer o que eles quiserem desde que a maioria dos 9 membros queira.
Saphira: você conhece algum membro Azell?
Azell: eu os vi pela porta uma vez eles são autos, e seus olhos pareciam brilhar, a sala estava meio escura, eu encarava meio amedrontado quando um deles ia virando o rosto para que eu os pudesse ver a porta pareceu se fechar sozinha...
Saphira: isso parece ser bem estranho, o que aconteceu depois?
Azell: eu não sei depois disso eu nunca mais tentei ver, eu contei ao meu pai, ele os vê sempre, e meu irmão também, ele disse que o conselho não pode ser visto porque nem todas as decisões agradam a todos, por isso eles se mantêm em total segredo.
Saphira: isso é legal e estranho ao mesmo tempo, mas... vamos já está ficando tarde, obrigado por me confortar, eu precisava desabafar com alguém...
Azell ficou pensativo, ele queria contar a verdade a sua irmã, queria que saphira soubesse quem ela era mas se o dissesse ela ia querer ir embora.
Então aconteceu algo inesperado, ia ter um festa de comemoração ao aniversário de Avyn, todo o povo animado pelo evento.
A de aniversário de Avyn não é uma comemoração do dia em que Avyn nasceu, mas sim a criação de Atlântida quando o primeiro Avyn foi levantado para “comandar” Atlântida, então é um dia muito especial para os Atlantis.
Então a festa já começava bem cedo, os Atlantis preparavam seus trajes de época.
Os trajes eram armaduras com escamas azuis, elas eram desenhadas com tubarões e outros animais marinhos, as suas armas eram canhões de laser e tridentes de energia, suas espadas eram feitas de um metal indestrutível, claro eram apenas representações pois em Atlântida não existia mais esse tipo de arma.
A festa era com salões chiques e clássicos, tudo com tema de castelos antigos, luzes por todos os lados, as comidas todos os tipos de peixes preparados de várias maneiras, o salão era imenso havia espaço para todos, e tinha comida de sobra, era uma hora de todos conversarem e festarem.
Então Azell se vestiu com sua melhor roupa, um esmoquin azul claro com detalhes de dourado em suas mangas colarinho, era um tecido macio como a seda e brilhava quando a luz batia contra ele, sua calça também era da cor azul claro do mesmo decido de seu esmoquin, seus sapatos eram pretos e bem lustrados, seus cabelos loiros estava penteado estilo clássico.
Em quanto isso Saphira colocava seu vestido de festa que era salmão claro com listras em vermelho, em suas ombreiras haviam uma ponta de cada lado e elas eram assimétricas, ela usava um colar com perolas de cor azul como se fosse o azul profundo do oceano, seus sapatos eram meia pata salto fino de cores vermelhas com detalhes em rosa nas suas extremidades, seus cabelos estavam presos e jogados em seu ombro direito, ela usava fitas em seu pulso da cor salmão e com uma perolas azul cor oceano em seu centro.
Os dois então partiram para a festa, ao chegar lá Azell logo foi em direção de alguns conhecidos de escola para cumprimenta-los, mas antes que chegasse a eles, ele vê Saphira entrando na festa fica encantado com a beleza de sua irmã, com medo de que ela não conseguisse se enturmar logo foi em direção a ela, mas antes que chegasse a ela percebeu um rapaz chegando perto dela e convidando ela para dançar. Azell sorriu e ficou feliz que sua irmã conseguira logo de cara alguém para fazer companhia a ela então se afastou para dar liberdade a sua irmã.
Saphira então ficou encantada com o jovem que havia chamado ela para dançar e estava contente que o rapaz não ficou intimidado com suas diferenças.
Saphira então perguntou...
Saphira: qual seu nome?
Rapaz respondeu: Bolniade, e o seu é Saphira certo?
Saphira: sim, como sabe meu nome?
Bolniade: faz tempo que venho te reparando...
Saphira ficou sem graça e deu risada, pois era o primeiro menino que se aproximava dela. Bolniade continuou dizendo...
Bolniade: não fique assim, venha vamos tomar algo.
Saphira então disse...
Saphira: tudo bem, vamos.
Então os dois dançaram e conversaram a noite toda, em meio a isso os dois saíram do salão.
E Bolniade disse...
Bolniade: você é diferente
Saphira sorriu achando que era um elogio, mas...
Bolniade: o que você tem? E uma doença ou algo do tipo?
Saphira na hora encheu seus olhos de lagrimas e correu pra longe do salão.
Bolniade gritou pra que ela não fosse que havia sido um mal entendido, mas já era tarde a jovem Saphira estava muito magoada.
E quanto isso Azell estava bebendo todas com seus amigos, ele gritava e fazia diversas piadas ele era a alma da festa e estava se divertindo como nunca, então o Bolniade chegou no Azell e disse...
Bolniade: Azell me ajuda, eu acho que falei o que não devia sua irmã saiu correndo pra longe da festa.
Azell meio bêbado perguntou...
Azell: pra que lado ela foi?
Então bolniade mostrou o caminho, azell saiu correndo e tropeçando para achar sua irmã, a cidade estava vazia não havia uma alma viva nas ruas todos estavam na festa, na hora Azell lembrou da vista no limite de Atlântida, então correu até lá.
Azell encontra Saphira aos prantos em cima de uma pedra olhando para o limite e o oceano a fora, Azell se aproximou bem devagar e colocou a mão no ombro de Saphira e disse...
Azell: Está tudo bem?
Saphira respondeu nervosa e gritando...
Saphira: Não! Não está tudo bem, me diz a verdade, o que aconteceu comigo? O que eu sou? Fala pra mim Azell... fala pra mim o que eu sou?
Azell estava com medo, se contasse a verdade ele sabia o que ia acontecer, mas ele percebeu o quão egoísta estava sendo, ele abaixou a cabeça e respirou fundo, seus olhos estavam cheios de lagrimas, mesmo com o coração apertado ele seguiu dizendo...
Azell: eu te achei...
Saphira com olhar de espanto e sem entender nada o questiona.
Saphira: como assim? Como você me achou? temos quase a mesma idade...
Azell com um semblante sério, mas com os olhos cheios de lagrimas segue dizendo...
Azell: é uma história bem longa e pra falar a verdade e proibido que eu diga já que poucas pessoas sabem dessa informação...
Saphira assustada e confusa diz
Saphira: me fala...
Ela estava seria e com muitas dúvidas, então Azell resolve contar a história.
Azell: Não estamos sozinhos, existe um mundo acima do nosso, o mundo da superfície, lá existe uma espécie chamada humanos, eles são muito diferentes de nós... Bom eu te achei lá na superfície você é uma humana...
Saphira confusa responde...
Saphira: como você pode ter me achado? Você tem a mesma idade que eu...
Azell: não, não temos, os Atlantis vivem muito mais tempo que os humanos, eu tenho 108 anos.
Saphira: como você pode mentir pra mim todo esse tempo? Porque nunca me contou a verdade sobre mim?
Azell: eu tinha medo que você partisse, eu fiquei com medo que não quisesse mais ser minha irmã, eu te amo mais que tudo, eu queria poder te defender de tudo, mas as coisas saíram do meu controle.
Saphira meio trêmula e quase chorando diz...
Saphira: Eu não vou te abandonar Azell, você é meu irmão independente do que eu seja, mas eu quero saber mais de quem eu sou, como posso ir á superfície?
Azell responde...
Azell: quando eu era pequeno eu peguei uns livros antigos que mostravam a localização de um portal aqui em Atlântida, mas meu pai deu um jeito de fechar, agora eu não faço ideia de como sair.
Saphira ficou chateada, mas exclamou.
Saphira: podemos fazer como quando você era criança, podemos descobrir, quer dizer... se você quiser me ajudar a saber mais sobre mim...
Azell pensativo, olhou nos olhos de sua irmã, ele estava sentindo seu coração chamando como se quisesse de todo o seu coração ajuda-la, então ele respondeu.
Azell: eu vou te ajudar, acho que eu sei por onde começar, vamos pra casa, amanhã eu te explico melhor o que vamos fazer tudo bem?
Saphira responde...
Saphira: tudo bem.
Saphira já estava mais calma e antes que ela começasse a anda Azell a toma em seus braços e abraça ela bem forte, ele diz...
Azell: desculpe Saphira, prometo não mentir mais pra você, prometo ficar ao seu lado, vou fazer o impossível pra te ajudar.
Saphira quase chorando o abraça bem forte e diz...
Saphira: obrigado Azell, obrigado por estar do meu lado, você é a pessoa que eu mais amo, vai ser meu irmão pra sempre não é?
Azell responde.
Azell: sim, não vou te abandonar não importa o que aconteça vou estar ao seu lado e serei pra sempre seu irmão.
Os dois se soltam de mãos dadas e sorridentes, estavam prontos pra aventura, Azell já sabia por onde começar.
Então seguiram para casa, ao raiar do dia seguinte Azell acorda e vai até sua Saphira para acorda-la.
Azell vai até o quarto de sua irmã e bate eu sua porta, ele começa a gritar...
Azell: Saphira acorde! Está tudo bem?
Sophia com uma cara de sono levanta dizendo...
Saphira: Já levantou, porque levantou tão cedo?
Azell reponde: Porque essa é a hora que ninguém vai nos ver, todos ficaram festando até tarde, estão todos cansados e vão dormir até mais tarde, essa é a hora perfeita pra conseguir informações sem sermos pegos.
Saphira surpresa responde.
Saphira: você tem talento pra isso Azell.
Saphira das risadas bem baixinho.
Azell diz.
Azell: se apresse, eu vou te esperar aqui do lado de fora.
Em quanto Saphira se arrumava azell lembrou que existia uma irmã dele que tinha uma habilidade muito poderosa que serviria para o plano dele, e talvez ela soubesse mais sobre os humanos.
Quando Saphira saiu do quarto Azell disse a saphira.
Azell: Apesar se ser incomum alguns Atlantis da família nascem com alguns dons especiais, uma irmã minha chamada Amiria tem a habilidade de ver a árvore genealógica das pessoas e identificar as pessoas com parentesco, com essa habilidade acho que com essa habilidade ela consegue achar sua família.
Azell continua.
Azell: podemos tentar levar você a ela, talvez ela consiga encontrar algum parente seu.
Então Azell levou Saphira até sua irmã Amiria.
Azell e Saphira chegaram ao quarto de Amiria, Azell começou a bater na porta de sua irmã, ela prontamente abriu a porta, lentamente dava para ver o seu rosto.
O rosto de Amiria era angelical, parecia esculpido a mão, seus olhos puxados, bochechas rosadas, seus cabelos eram tão grandes e pouco cacheados chegavam em suas coxas, os cabelos dela pareciam uma chama de fogo como se estivessem brilhando.
Saphira ficou encantada com a beleza de Amiria.
Azell então disse.
Azell: Irmã preciso de um favor seu, preciso que encontre a família da Saphira.
Então Amiria disse.
Amiria: então finalmente teve coragem de contar pra ela a verdade...
Amiria seguiu dizendo.
Amiria: eu não posso ajudar vocês, e um crime muito grande e eu não quero problemas.
Azell então disse.
Azell: eu sei que não quer problemas, mas eu menti pra Saphira esse tempo todo e só quero me redimir dos meus pecados, se você não me ajudar eu e Saphira vamos acha-los sozinhos.
Amiria: não se eu chamar o avyn primeiro....
Azell: então vai ser assim? Tudo bem, vamos Saphira...
Amiria vendo que não conseguiria impeli-los falou bem auto.
Amiria: Azell, espere, eu vou ajudar vocês.
Amiria: Saphira me de sua mão.
Saphira então estendeu sua mão para Amiria, Amiria segurou a mão de Saphira, uma luz verde começou a sair da mão de amiria, as veias de sua mão começaram a brilhar verde, ela estava de olhos fechados, mas mesmo assim dava para ver um brilho verde saindo de seus olhos, e então do nada tudo se acalmou e a luz despareceu. Então Amiria disse.
Amiria: Bom eu já os encontrei..., mas não posso guiar vocês...
Saphira então perguntou.
Saphira: então... como vamos encontrar meus pais?
Então Amiria se levantou e foi até uma prateleira de seu quarto, lá havia uma pulseira azul com uma joia, ela pegou essa pulseira em colocou no braço de Saphira, após colocar a pulseira ela pegou seu dedo indicado sobre a joia na pulseira, mas não encostou na joia, de repente saiu uma espécie de eletricidade do dedo de amiria que caia sobre a joia. Entao Amiria diz...
Amiria: A joia está indo em direção ao DNA parecido com o seu, quando chegar na superfície ela vai te guiar até seus parentes.
Saphira espantada com aquilo, agradeceu a Amiria.
Saphira: muito obrigada por nos ajudar.
Amiria olhou para Saphira e deu um sorriso. E disse.
Amiria: Saphira só te peço um favor, espere la fora... eu preciso conversar a sós com o Azell.
Saphira ficou um pouco chateada, mas saiu mesmo assim.
Então após a Saphira ter saído do quarto Amiria começou a falar.
Amiria: Azell eu sei o que vai fazer, sei que vai acabar se expondo para os seres humanos, então vou te dar essa chave...
Azell retrucou dizendo...
Azell: Para que vou usar essa chave?
Amiria respondeu dizendo...
Amiria: Essa chave abre a porta trancada da biblioteca geral de Atlântida, lá você vai encontrar muitos livros falando sobre os seres da superfície, e lá também tem a escama real e a espada thálassa, não leve ninguém com você, esse lugar é secreto, ninguém deve saber da existência desse lugar ok?
Azell, viu a preocupação de seu irmão e disse...
-Prometo não levar ninguém comigo.
Amiria: Azell, a espada thálassa é uma espada da família real usada apenas pelos guerreiros mais corajosos, se você conseguir tirar ela do pedestal... então quer dizer que você e digno de governar o exército de Atlântida, e eu vejo isso em você Azell, você sempre foi destemido, nunca se amedrontou com nada, eu tenho certeza que aquela espada é sua.
Amiria: agora mande a Saphira entrar eu quero dar uma coisa a ela, e voce corra o mais rápido o possível para a biblioteca, aliás o bibliotecário tem um mapa do portal de Atlântida.
Então azell pediu para a sua irmã entrar...
A Saphira entrou para o quarto de Amiria em quanto Azell saiu correndo para ver a tal da biblioteca escondida.
Saphira: porque pediu para eu entrar e porque o Azell saiu correndo como louco?
Amiria: seu irmão vai me fazer um favor, e eu vou te dar um presente...
Saphira: que presente?
Amiria: Saphira eu não tenho so o dom de ver o DNA das pessoas, também posso ver o futuro de algumas pessoas, eu vi o seu e vi o do Azell, vocês vão ter uma grande luta pela frente e você vai precisar ser mais que apenas uma humana, eu sou a mais poderosa de todos os Atlantis eu tenho sangue puro dos seres do céu, por isso tenho tanto poder.
Saphira sem entender nada diz.
Saphira: o que você está querendo dizer?
Amiria: me de sua mão...
Quando as duas iam dar as mãos Amiria segurou o pulso de saphira, e disse...
Amiria: diga ao Azell que eu o amo...
Uma energia verde começou a passar pelo pulso de Saphira suas veias do braço começaram a brilhar verde, ela começou a gritar, o quarto de Amiria, começou a tremer, quando saphira olhou para Amiria, ela percebeu que Amiria estava ficando transparente. Saphira começou a gritar...
Saphira: Amiriaaa, o que você está fazendo? O que está acontecendo?
Então Amiria antes de desaparecer deu um sorriso e disse...
Amiria: vai ficar tudo bem...
Então Amiria desapareceu, o quarto estava uma bagunça, Saphira quase chorando e sem entender nada tentou levantar, mas logo sentiu uma tontura e desmaiou.
Em quanto isso...
Azell chegou na biblioteca, ao entrar ele viu as enormes prateleiras de livros eram tão grandes que precisavam de imensas escadas para chegar aos livros do topo, o cheiro de livros antigos tomava o lugar, ao olhar para o lado um senhor que se encontrava sentado em uma mesa velha, olhou para ele.
Azell viu que o senhor era pequeno tinha em torno de 1,53, ele usava um óculo redondo que tomava seu rosto, apesar de sua barba ser pequena tinha cabelos enormes e grisalhos que estavam trançados.
O senhor olhou no fundo de seus olhos como se estivesse enxergando sua alma, olhava tão fixo em seus olhos que parecia que aquele senhor sabia de todos os seus segredos, então o senhor olhou para Azell e disse...
Bibliotecário: Eu sei o que está procurando garoto, venha siga-me vou lhe mostrar o caminho.
Ao andar em meio às prateleiras bem ao campo tinha uma porta escondida, ela era tão pequena que se camuflava em meio a tantos livros.
O misterioso senhor olhou para Azell e perguntou...
-Garoto você quer que eu o guie lá dentro?
Azell assustado com a pergunta do senhor respondeu...
-Se o senhor puder, eu adoraria!
Então o misterioso senhor abriu a porta, lá dentro estava tudo escuro, o senhor entrou, mas havia apenas uma salinha, ao meio uma mesa com uma enorme taça de vidro, havia uma mensagem gravada na beirada da taça, lá estava escrito “aquele que tem o sangue primário pode abrir as portas para tudo!”
O senhor ficou apenas olhando Azell e não dizia uma palavra, logo Azell entendeu a mensagem. Azell cortou seu dedo na beirada da mesa e deixou o sangue escorrer dentro da taça, então as luzes se apagaram e um barulho de engrenagens começou ecoar das paredes daquela salinha, a porta que estava atrás se fechou, então a sala começou a descer para baixo como se fosse um elevador, o elevador foi sem movendo lentamente para baixo, os estalos vindos das paredes.
Chegando lá embaixo, a porta se abre, dava para ver a aquelas prateleiras altas, vários livros separados por seções, o velho da biblioteca olha pra ele e diz...
- O que quer saber Azell?
Azell estava confuso, mas disse...
-Eu vou a superfície
O senhor olhou pra ele com uma cara de surpreso e disse...
-Garoto eu devia te aconselhar a não ir a superfície, mas... sei que deve ter seus motivos, eu escrevi a maioria dos livros que tem nesse lugar, obviamente como sou muito velho posso não lembrar de todas as informações, mas tudo que tem aqui é meu!
O senhor com um olhar sério continuou dizendo...
-Como eu sei que você é membro da família primária, vou te revelar um segredo que pouco sabem... eu sou da superfície, o primeiro humano em Atlântida, eu vivo aqui há mais 30 mil anos, eu escrevi sobre a superfície porque eu já fui de lá...
Ele começou a contar uma história sobre os humanos e os Atlantis...
-Há muito tempo atrás antes dos primeiros humanos começarem a falar uma raça de seres luminosos desceu na terra em uma nave cromada, ela tinha a habilidade de se camuflar no ambiente onde estava, os seres luminosos conheceram a raça humana que ainda não sabia, falar e muito menos escrever, eles eram como os outros animais que viviam nesse planeta, mas havia algo diferente... por mais que a raça humana fosse muito inferior eles conseguiam aprender e se moldar as diversas situações ao seu redor, foi quando os seres luminosos começaram a ensinar os primeiros humanos “inteligentes” deram conhecimento da escrita, matemática e a comunicação, os seres luminosos se foram por um tempo, depois de centenas de anos esses seres voltaram para ver como a raça humana havia se desenvolvido, eles tinham crescido muito como civilização, mas havia um porém, eles se separaram em várias civilizações, com línguas e costumes diferentes, então os seres reluzentes foram até a maior civilização da época, o “Egito” lá eles revolucionaram aquela civilização, soque havia um porém, outros povos descobriram que esses seres estavam ajudando o Egito e seguiram eles até sua nave, com tantos ataques a nave ela foi quebrada, os seres usaram suas armas para poder se defender, mas era tarde demais, eles não tinham tecnologia para concertar a nave, então eles tiveram a ideia de criar humanos mais inteligentes, foi quando eles misturaram sua assinatura genética com a dos humanos, foi quando nasceu o primeiro Atlantis.
Os Atlantis tinham a missão de evoluir mais rápido que a raça humana e foi isso que aconteceu, soque houve um imprevisto... um Atlantis se apaixonou por uma humana, e eles se casaram, foi quando a civilização humana começou a ficar inteligente, ao passar dos anos os humanos atacaram os Atlantis por causa de sua tecnologia, ouve 3 guerras os Atlantis saíram vitoriosos mas as investidas dos humanos não paravam, foi quando o primeiro Avyn decidiu criar uma cidade submersa escondida dos humanos, os seres de luz começaram a ficar doentes por causa da radiação do sol e depois de 6000 anos eles morreram, seus corpos foram levados para Atlântida e escondidos de todos, a primeira Ordem dada de Avyn foi que os Atlantis não contassem a existência da superfície a ninguém, e que as gerações futuras acreditariam que foram os seres de luz que criaram Atlântida e o oceano em volta seria a única coisa fora de Atlântida.
Os corpos dos seres de luz foram escondidos em algum lugar de Atlantis, não se sabe onde apenas Arvyn primeiro e alguns membros do supremo conselho e que sabem onde os corpos estão...
Azell olhou para o senhor um pouco incrédulo, mas no fundo sabia que era verdade. O bibliotecário então disse.
Bibliotecário: você deve estar atras das escamas reais e da espada thálassa vamos até o final da sala aí encontrar o que procura
Então eles andaram até uma enorme sala, lá havia muitas tecnologias que Azell nunca tinha visto, e no centro avia um cristal roxo. O senhor virou para Azell e seguiu dizendo...
Bibliotecário: Todas as coisas que estão aqui são tecnologias da nave dos seres luminosos, o senhor Avyn primeiro me confiou a tarefa de guardar essas coisas, o cristal do meio se chama essência da verdade, ele era o combustível principal da nave, mas desde que a nave se quebrou o cristal nunca mais reagiu a nada
Então Azell olhou para o cristal com um semblante de medo e desconfiança, mas mesmo assim se aproximou do objeto, ao encostar no cristal ele sentiu um formigamento em todo o seu corpo, ele sentia a eletricidade passando em meio aos seus membros e ele sentia sua mente leve como se estivesse quase dormindo. Mas antes que Azell desmaiasse o bibliotecário o puxou
-Muito obrigado pela ajuda, como posso chama-lo?
O senhor olha pra ele com um rosto de satisfação e diz...
Bibliotecário: Meu nome é Cornell, também conhecido como ancião da biblioteca, e não precisa me agradecer, apenas tome muito cuidado garoto...
Azell então começa a ouvir uma voz o chamando, ele olha para uma luz no final da sala, a sala lentamente começa a ficar escura, Azell vai perguntar a Cornell o que está acontecendo, mas percebe que Cornell sumiu em meio a escuridão, ele começou a gritar o nome de Cornell.
Azell: Cornell onde você está?
Mas ninguém respondia, então novamente a luz o chama
Luz: Azell
Azell responde.
Azell: quem é?
Azell vai antando lentamente até a luz quando bem de longe percebe que é uma espada. Então azell diz
Azell: então você e a lendária Thálassa?!
Azell começa a ir em direção a espada, ao chegar do pedestal, colocou suas duas mãos na empunhadura e puxou com toda a sua força a espada não saiu do pedestal, ela estava bem presa ao pedestal, então ele se concentrou, respirou fundo, ele começou a sentir uma energia passando em seus braços, a espada começou a se soltar lentamente do pedestal, um brilho começou a surgiu da fenda do pedestal, a espada foi sendo tirada bem de vagar até que saísse por inteiro do pedestal.
Quanto a espada saiu do pedestal Azell ergueu a espada para o alto, o brilho dela iluminou a sala toda aquela escuridão que se encontrava em torno de Azell sumiu imediatamente, e então Cornell apareceu e disse.
Cornell: então você realmente é o guerreiro mais poderoso de Atlântida, agora que a espada e sua eu lhe darei as escamas reais. Siga-me!
Exclamou Cornell, ele foi até uma vitrine onde as escamas repousavam, Azell olhou pra elas admirado com a sua beleza. A escamas era uma armadura, ela tinha a com de um rubi verde, Havia pequenas escamas nela tecendo ela por completo, a armadura consistia em um peitoral que cobria todo seu tronco até mesmo os ombros, dois braceletes que cobriam seus antebraços e toda sua mão menos os dedos, havia proteção para suas coxas e duas botas que o protegiam até seus joelhos.
Então Cornell disse.
Cornell: pode colocar a armadura, ela é sua. Depois que terminar vá até a biblioteca lá em cima, eu vou preparar o mapa pra você achar a saída de Atlântida.
Então Azell vestiu a armadura e foi seguindo a sala até o elevador, ao sair do elevador e sair da salinha onde estava a taça, ele começou a ouvir o barulho das escotilha se fechando.
Ele foi seguindo as prateleiras até o saguão onde se encontrava Cornell.
Cornell disse a ele.
Cornell: vou lhe dar esse aparelho.
O aparelhos era era um retângulo com um visor.
Cornell: esse aparelho é um mapa, ele vai te levar até o portal da saída de Atlântida.
Então Azell disse.
Azell: eu sei onde o portal fica fui lá quando era criança, acontece que ele foi selado.
Cornell respondeu.
Cornell: o portal nunca foi selado ele só foi trocado de lugar, aliás quero te pedir um favor azell.
Azell olhando para Cornell acenou a cabeça e disse.
Azell: o que o senhor precisa?
Cornell respondeu.
Cornell: esse aparelho mapeia os lugares onde ele está, sempre que chegar em uma região que não está catalogada nele, vai aparecer uma mensagem escrita “mapear local?” Você aperte em sim, eu quero ver como está a superfície.
Azell acenou sua cabeça e disse.
Azell: pode deixar, eu o farei
Então ele agradeceu a Cornell pela ajuda, guardou sua espada em sua bainha, e disse.
Azell: nos veremos de novo em breve, mais um vez, muito obrigado por me ajudar, não esquecerei da sua generosidade
Azell sai da biblioteca ansioso, mas antes ele vai atrás de Saphira que ainda estava na casa de Amiria.
Ao chegar lá percebe que está tudo muito quieto, ele bate na porta mas ninguém o atende.
Azell faz uma cara de desconfiado, ele gira a maçaneta e abre a porta lentamente, ao abrir a porta ele toma um susto, Saphira estava jogada no chão, ele corre em sua direção dizendo...
Azell: Saphira? Esta tudo bem?
Ele segue gritando o nome de Saphira mas nada acontece.
Ele em desespero começa a tentar reanima-la, então ela começa a tossir, ela se levanta quando Saphira começa a abrir seus olhos Azell nota um brilho verde passando em seus olhos bem discretamente, ele leva um susto mas continua olhando Saphira, ela começa a se levantar lentamente.
Azell então pergunta.
Azell: Saphira você está bem? O que aconteceu aqui? Cadê minha irmã?
Saphira com os olhos cheios de lágrimas explica a Azell o que havia acontecido.
Saphira: Azell, sua irmã desapareceu diante dos meus olhos, ela pegou na minha mão, eu senti como se estivesse levando um choque, depois dela desaparecer eu perdi a força nas pernas e desmaiei.
Azell estava confuso, então perguntou.
Azell: o que ela te disse antes de desaparecer?
Saphira: disse que te amava, eu não sei porque isso aconteceu mas ela disse que podia ver nossos futuros, que nos seríamos importantes...
Azell responde.
Azell: Bom... não é hora de chorar, se vamos seguir esse plano temos que ir logo, o bibliotecario me deu o mapa do portal, vamos logo
Saphira então disse.
Saphira: Azell se você não quiser ir não precisa, sua irmã pode ter morrido... você realmente está bem?
Azell olha serio para Saphira e diz
Azell: nada ia adiantar eu ficar aqui, se ela tiver morrido ou não... eu ficar aqui não vai mudar os fatos, eu te fiz uma promessa e vou cumpri-lá.
Saphira espantada com a determinação de Azell apenas da um sorriso e diz.
Saphira: então vamos!
Então os dois partiram em direção ao portal, Azell e Saphira começaram a seguir o mapa para o portal, eles estavam tentando não serem vistos então partiram usando becos e pontos cegos, mas mesmo sendo tão cuidadosos um homem em pé em meio ao beco meio que camuflado em meio as paredes os vê passando, Azell percebe o homem mas não liga pois não era ninguém, os dois seguem em direção ao portal, então no meio do nada em uma parede transparente que fazia divisa para o oceano estava lá o portal, a energia em volta fazia seus cabelos arrepiarem, então ele e Saphira entraram no portal, do outro lado um corredor enorme como se fosse um tubo transparente, ele era tão grande que não se dava para ver o final, o tubo transparente ficava em meio aos corais que estavam brilhando em meio ao escuro eles eram coloridos e florescentes e até mesmo alguns peixes brilhavam, eles olhavam admirados com a beleza exuberante daquele lugar, então os dois seguiram andando, ao longo que eles andavam o tubo ficava mais íngreme como se estivesse subindo, seguiu-se dessa forma até chegar em uma enorme escada.
Eles começaram a subir e quando estavam chegando quase no topo eles escutaram barulhos de compartimentos, e uma enorme escotilha começou a se abrir a água começou a escorrer pelas paredes da escada como se fossem cachoeiras, era impressionante a tecnologia daquele lugar, daquele ponto já dava para ver o sol e a saída daquele tubo, então eles continuaram a subir até que se deram com as areias da praia, quando saíram as escotilha começaram a se fechar, o mar começou a voltar ao seu normal e parecia que não havia nada ali apenas uma praia comum eles finalmente estavam na superfície.
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Atlântida
Science FictionAzell um atlanti, encontra uma criança humana que se torna sua irmã, os dois crescem juntos, quando ela cresce quer ir atrás dos seus pais, lá ela descobre as diferenças entre humanos e atlantis