17 - hero and Otto

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Aemma sente sua cabeça girar sobre o travesseiro. Quando eles chegaram em Dragonstone depois do ocorrido, Aemond mandou que as cervas banhassem a princesa e assim foi feito.

Ela agradecia por aquilo, elas tiraram os vestígios das mãos do homem de sua pele e depois do banho o Meistre trouxe um chá para que ela dormisse o restante do dia.

— Você agiu bem — ele escuta a voz de Daemon ao longe e abre seus olhos pra encontrar o céu escuro através das janelas.

— Não foi o suficiente — a voz de Aemond diz.

— Você chegou a tempo e a essa hora com sorte ele morreu de dor — Rhaenyra fala.

Aemma vira seu rosto na direção das vozes e encontra os três de cabelos platinados conversando perto da porta.

— Ela acordou — Daemon diz e os três encaram a menina.

— Oi, minha doce menina — Rhaenyra sorri gentil enquanto se aproxima da cama — como você se sente? — pergunta sentindo-se na beira no colchão.

— Com sono — Aemma responde com a voz rouca.

— Você pode dormir — as mãos da mais velha acariciam os cabelos castanhos — nada de ruim vai acontecer — promete.

Daemon se aproxima das duas, ele beija a cabeça da menina e segura os ombros da esposa.

— Eu posso pegar o Caraxes agora e ir atrás do filho da puta, posso trazer a cabeça dele pra você — Daemon diz a menina.

— Pai — ela ri negando com a cabeça — Aemond já o puniu — diz.

Daemon a olha com afeto, Aemma, Jace e Luke não o chamavam de pai com frequência, apenas quando estavam vulneráveis. Ele não se ressentia por aquilo, os amava e seria o que fosse necessário para eles.

— Podemos ao menos ir atrás do corpo dele para queimar na frente da taverna — o padrasto sugere.

— Não quero desperdiçar o fogo do Seasmoke com aquele pedaço de merda — ela diz.

— O que minha menina quiser — Daemon fala.

— Nós a amamos — Rhaenyra inclinando-se para beijar o rosto da filha.

— Eu os amo também — Aemma diz

— Tente descansar — Daemon pede quando os dois se afastam.

Ela observa enquanto sua mãe puxa o braço de seu marido até a porta, seu padrasto sussurra algo para Aemond que concorda e se despede dos dois quando a porta se fecha. Ele se vira para olhá-la.

— O que ele disse? — Aemma pergunta ao tio.

— Que eu estava proibido de encostar em você enquanto estivesse aqui — ele diz aproximando-se da cama.

you are not a prisonerOnde histórias criam vida. Descubra agora