Aemond não achou que perderia o controle de Vhagar, não achou que ela desobedeceria seus comandos e no então lá estavam os pedaços de Arrax caindo junto de Lucerys que estava desacordado.
- Se sente satisfeito agora? Você quase matou meu irmão por c...
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Aemma sente sua cabeça girar sobre o travesseiro. Quando eles chegaram em Dragonstone depois do ocorrido, Aemond mandou que as cervas banhassem a princesa e assim foi feito.
Ela agradecia por aquilo, elas tiraram os vestígios das mãos do homem de sua pele e depois do banho o Meistre trouxe um chá para que ela dormisse o restante do dia.
— Você agiu bem — ele escuta a voz de Daemon ao longe e abre seus olhos pra encontrar o céu escuro através das janelas.
— Não foi o suficiente — a voz de Aemond diz.
— Você chegou a tempo e a essa hora com sorte ele morreu de dor — Rhaenyra fala.
Aemma vira seu rosto na direção das vozes e encontra os três de cabelos platinados conversando perto da porta.
— Ela acordou — Daemon diz e os três encaram a menina.
— Oi, minha doce menina — Rhaenyra sorri gentil enquanto se aproxima da cama — como você se sente? — pergunta sentindo-se na beira no colchão.
— Com sono — Aemma responde com a voz rouca.
— Você pode dormir — as mãos da mais velha acariciam os cabelos castanhos — nada de ruim vai acontecer — promete.
Daemon se aproxima das duas, ele beija a cabeça da menina e segura os ombros da esposa.
— Eu posso pegar o Caraxes agora e ir atrás do filho da puta, posso trazer a cabeça dele pra você — Daemon diz a menina.
— Pai — ela ri negando com a cabeça — Aemond já o puniu — diz.
Daemon a olha com afeto, Aemma, Jace e Luke não o chamavam de pai com frequência, apenas quando estavam vulneráveis. Ele não se ressentia por aquilo, os amava e seria o que fosse necessário para eles.
— Podemos ao menos ir atrás do corpo dele para queimar na frente da taverna — o padrasto sugere.
— Não quero desperdiçar o fogo do Seasmoke com aquele pedaço de merda — ela diz.
— O que minha menina quiser — Daemon fala.
— Nós a amamos — Rhaenyra inclinando-se para beijar o rosto da filha.
— Eu os amo também — Aemma diz
— Tente descansar — Daemon pede quando os dois se afastam.
Ela observa enquanto sua mãe puxa o braço de seu marido até a porta, seu padrasto sussurra algo para Aemond que concorda e se despede dos dois quando a porta se fecha. Ele se vira para olhá-la.
— O que ele disse? — Aemma pergunta ao tio.
— Que eu estava proibido de encostar em você enquanto estivesse aqui — ele diz aproximando-se da cama.