Prólogo

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Rhaenyra andava pelo castelo, com a sua enorme barriga, pois a mulher carregava seu primeiro ou primeira filha, a mesma não aguentava ficar deitada.

Já andava a um tempo quando começou a sentir algumas dores na sua barriga, contrações. A mesma caiu no chão pela dor ela sentiu e gritou, alguns guardas que estavam próximos a pegaram levando para o quarto, e outro foi chamar o Meistre.

A mulher gritava de dor que todo os setes reinos poderiam a ouvir. O Meistre chegou e se assustou com o grito, pois em todos esses anos nunca ouviu um grito desse jeito.

O grito de Rhaenyra atraiu muita gente da Fortaleza Vermelha, fazendo seu pai, Alicent e Otto irem até seus aposentos. Quando os três chegaram lá, viram que Laeonor já estava ao lado dela segurando sua mão. Viram o homem fazendo uma cara de dor, pois a princesa apertava sua mão sem dó e ela não parava de gritar imaginaram que a mulher iria ficar sem voz.

— Meistre, como minha filha está?  —  o Rei Viserys I, pergunta preocupado com a filha. Pois, o mesmo viu a cara de assustado do Meistre.

— Vossa majestade, eu nunca vi isso! — o Meistre exclama, e olham para ele sem entender. — Tem fogo dentro dela. — o homem fala.

— Como? —  Viserys pergunta sem entender, aquilo só poderia ser brincadeira.

E logo outro grito foi dado pela princesa.

— Precisamos tirar o bebê agora! —  Meistre exclama.

Então começou, naquele momento Laeonor sabia que alguns de seus dedos estavam quebrados. Meistre pedia para ela fazer mais força, e ela fez logo Meistre teve a visão de um cabelo castanho saindo da princesa. Quando o mesmo tocou no bebê, ele estava quente mas não um quente normal, era escaldante.

—  Minhas mãos queimam quando eu toco no bebê, não vou conseguir tirá-lo! — o Meistre fala.

Viserys tomou a frente indo até a filha, e fazendo o que o Meistre falava para o mesmo fazer. Ele sentiu a temperatura e sabia que não era normal, mas continuou a fazer o trabalho e retirando sua neta.

Entregou a neta para a sua filha, Rhaenyra a pegou com os olhos brilhando, Leanor que estava ao lado da esposa olhou para a sua filha encantado.

— O fogo acabou, assim que a bebê foi retirada! — Viserys fala para o Meistre. — Vocês já pensaram em algum nome? — Viserys perguntou olhando para sua filha, e para Leanor.

— Khione! — exclamou a princesa. - Khione Velaryon, a primeira de seu nome. — a mesma finalizou.

— Lindo nome! — exclama Alicent, que estava no canto do quarto. Rhaenyra faz um gesto com a cabeça agradecendo.

Otto puxa sua filha, Alicent, para fora do quarto. A levando para fora do quarto da Rhaenyra, e indo em direção ao quarto que ele estava hospedado por alguns dias, afinal o mesmo não era mais a Mão do Rei. Então, ele só ia quando a Alicent pedia ao Rei, para que os filhos deles passassem um tempo com o avô.

— Você viu aquilo? — pergunta Otto, a sua filha.

— Que a filha da Rhaenyra é uma bastarda? Eu vi! — Alicent exclama enquanto se levanta, servindo vinho para ela e seu pai.

— Sim, mas eu não estou falando disso. Estou falando do fogo! — o Otto fala. — Você precisa fazer o Rei, casar Khione e Aemond. Precisam ser prometidos agora, por que se não perderemos oportunidades! — diz Otto.

— Do que você está falando pai, ela acabou de nascer. Eu não vou fazer isso! — exclama Alicent.

— Você precisa! A lenda da princesa do fogo. Herdeira do trono, o próprio dragão! — diz Otto. — Ela vai se tornar Rainha por bem, ou por mal, eu sei disso! — Otto finaliza.

— Não pai, sem chance! — diz Alicent.

— Por favor filha, eu lhe imploro. Você irá fazer a coisa certa! — diz Otto, manipulando sua filha como sempre fazia.

— Vou ver o que eu posso fazer! — diz Alicent, se rendendo ao que o pai dizia.

Rhaenyra via sua filha, que já tinham dado banho. A mesma estava cansada e com dor, mas não parava de observar sua filha, o marido estava ao lado dela apenas vendo a criança. A porta é aberta revelando Sor Harwin Strong, ele fecha e caminha até a cama, onde Rhaenyra está sentada com sua filha com colo e Leanor ao seu lado.

— Ela se parece com você Strong! — exclama Leanor.

Leanor da espaço para Sor Harwin Strong se sentar ao lado de Rhaenyra, ela entrega sua filha para o Strong.

— Ouvi o que aconteceu, todos ouviram. E depois falaram que tinha fogo saindo de você! — exclama Harwin.

— É quase isso! — Rhaenyra diz, rindo um pouco.

— Ela quebrou meus dedos! — diz Leanor. E os três dão risada.

— Já deram um nome? — pergunta Harwin.

— Khione Velaryon, a primeira de seu nome! — diz Rhaenyra, dando uma leve risada. — Meninos a conversa está ótima, mas o parto do meu dragãozinho foi cansativo! — diz Rhaenyra.

—  É claro que foi, desculpa ter vindo agora princesa. — diz Sor Harwin dando um beijo na testa da sua filha, e um beijo na testa de Rhaenyra.

— Não precisa se desculpar! — exclama Rhaenyra, que sorri para o homem.

— É claro, até depois. — Sor Harwin diz, e saí do quarto.

Aquele dia foi marcado, pois foi o nascimento da filha de Rhaenyra.
Khione Velaryon a primeira de seu nome, princesa do fogo. Herdeira do trono de ferro, o próprio dragão.
Ela derrubaria quem entrasse em seu caminho, para ter o que quer.




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