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Aemma correspondeu ao beijo com cada fibra do seu ser, com cada canto da sua alma. Amava aquele homem havia muitos anos, e o que lhe faltava em experiência era compensado em fervor. Agarrava-lhe os cabelos e se contorcia embaixo dele, sem se importar com o que poderia acontecer.
Agora não estavam numa carruagem, e tampouco na biblioteca. Não havia o temor da descoberta, nenhuma necessidade de parecer apresentável dali a dez minutos.
Aquele era o momento na qual podia demonstrar tudo o que sentia por ele. Corresponderia a seu desejo e, silenciosamente, faria as próprias promessas de amor, fidelidade e devoção.
Quando a noite chegasse, eles dois teriam consumado seu amor. Ambos haviam escondido seus sentimento por tempo de mais. Fingiram se odiar e a repudiavam qualquer pensamentos que tinham um sobre o outro. Naquele momento eles só queriam aquilo.
— Quando foi que comecei a precisar tanto de você? — Aemond sussurra, encostando a ponta do nariz no dela.
— Acho que eu sempre precisei de você — Aemma fita o olho dele, que a encarava, estava mais escuro e luz que vinha da janela iluminava seu rosto. O hálito dele era quente e despertava partes de seu corpo que apenas ele conseguia fazer.
Os dedos dele viajam até as cordas do seu roupão, movendo-se com habilidade até que ela sente o tecido afrouxar, primeiro em torno do seios, depois ao redor das costelas e, em seguida, na cintura.
Então, já não estava mais lá.
— Porra, você é tão linda — ele sussurra.
Havia algo muito perverso e excitante sobre estar nua diante de outro ser humano, mas ela não teve vergonha. Aemond a olhava com tanto afeto e a tocava com tanta reverência que Aemma não sente nada além de uma avassaladora sensação de que estava destinada àquilo.
Os dedos dele roçam a pele sensível do seio, primeiro provocando com a unha, depois acariciando de modo mais suave e em seguida retornando à posição original, próximo à clavícula.
Algo dentro dela enrijece. Ela não sabe dizer se era o toque ou a forma como ele a olhava, mas algo a fez mudar.
Ela se sentia maravilhosa.
Aemond estava ajoelhado entre as pernas dela na cama, ainda completamente vestido, olhando para seu corpo com uma expressão de orgulho, de desejo, de possessividade.
— Aemond — ela o desperta de seu transe.
— Jamais sonhei que você seria assim... tão perfeita — ele sussurra, roçando a palma da mão de leve no mamilo dela — nunca imaginei que a desejaria assim — completa.
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you are not a prisoner
Teen FictionAemond não achou que perderia o controle de Vhagar, não achou que ela desobedeceria seus comandos e no então lá estavam os pedaços de Arrax caindo junto de Lucerys que estava desacordado. - Se sente satisfeito agora? Você quase matou meu irmão por c...