[19]-Capítulo

367 32 16
                                    


[19]

Já no camião, tiveram de parar de comer para matar zumbis. Acabaram todos sujos, tanto de terra como de sangue. O cheiro a podre preencheu o lugar por completo. Após ter verificado que não havia mais zumbis, os dois entraram no veículo com o objetivo de voltar para casa.

Durante o caminho, Athena colocou música e Daryl controlava a sua vontade de partir o CD.

— Deverias cantar!

Daryl olhou para Athena e lhe cutucou duas vezes na testa.

— Você é doida, uma maluca sem um pingo de juízo.

— Eu sei disso, amor.

Ela o provocou e continuou a cantar o ritmo da música. Athena apoio a sua cabeça contra o vidro e esperou chegarem ao próximo local.

Uma meia hora depois, uma visão de um tipo de loja, fez com que Daryl parasse o camião. Ele saiu de lá de dentro e Athena foi logo atrás dele, o olhando confusa.

— Que foi?

— Parece ser uma loja. Ali ao fundo! — Explicou Daryl, apontando o dedo para um pequeno edifício branco.

— Vamos até lá. — Disse Athena.

Não demorou muito para alcançarem o edifício. Na parte de dentro não havia nenhum zumbi. Mas havia uma pequena farmácia, chuveiros e um grande escritório.

— Vou ver se os chuveiros funcionam.

Daryl olhou para a namorada com uma expressão séria.

— Não devem estar a funcionar.

— Rabugento. — Disse Athena, abrindo a porta. — Eu sei que não quer tomar banho, mas está se formando uma linda carapaça de podre no seu corpo.

— Rabugenta. — Disse Daryl, andando para outro lado.

Athena e Daryl se entreolharam assim que terminaram de falar. Assim se formou um pequeno sorriso no rosto de cada um.

Depois Daryl voltou a ficar sério e a dividir o seu olhar entre as prateleiras e Athena.

— Qual é a graça? — Perguntou Daryl, com uma expressão séria.

Athena conteve a sua risada e levantou as mãos em sinal de rendição.

— Nada. — Disse ela com um sorriso no rosto. — Vou verificar se há água.

Ao adentrar na área dos chuveiros, Athena colocou logo a mão na maçaneta e a tentou rodar. Demorou um pouco mas ela conseguiu a rodar por completo.

O problema é que não havia água nenhuma. Nem uma miserável gota saiu de lá.

— Sério!?

Athena bateu com a cabeça na parede sem acreditar. Ela resmungou para o ar enquanto voltava para o lado de Daryl.

A mulher adentrou pelos corredores, analisando todo o tipo de produtos de higiene. Encontrou o Dixon num deles em específico e se aproximou sem fazer barulho. O Homem rodou o seu corpo quando sentiu uma mão no seu ombro.

— Na secção das camisinhas? — Questionou a mulher.

Daryl estava confuso e depois olhou para trás, vendo vários pacotes de camisinhas. Pegou num pacote e voltou a se direcionar para Athena.

— Camisinhas... nunca viu?

Daryl olhou novamente para o pacote que estava na mão dele e depois para Athena. Como não sabia o que dizer, Daryl atirou o pacote para o ar.

Together Onde histórias criam vida. Descubra agora