Capítulo 4

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- Ho minha querida! é com certeza muito bom nós consagramos ao senhor,acredito que hoje dia e o que falta para nossas jovens o senso de pudor bastante oração para vencer os desejos da carne.- disse Miranda Marsden esposa do manjor.- somos de origem tão pecaminoso, precisamos mortificar a carne a cada dia,como exemplo várias das moças dos selvagens aparecem grávidas por ai, totalmente selvagens e entregues as paixões infernais.- fez o sinal da Cruz, Elsie ficou apenas calada, não queria dar pistas de que mentira a respeito das horas de oraçao que dissera estar,talvez devesse sentir remorso por mentir tão descaradamente,mas o que sentia era alegria, havia feito algo realmente importante,se soubesse com certeza reprovariam.

- Como vai os preparativos para o primeiro sermão?- o manjor perguntou ao senhor jones.

- Muito bem,creio que para este Domingo ja teremos algo.- sorridente o senhor jones respondeu.

- Bom!devo informa-lo de que os navajos nunca frequentaram uma igreja,tem suas crenças,creio que será um desafio doitrina-los de outro modo.- o que o major dizia era que não seria facil sair e pregar para que se convertessem e viessem a igreja todos os domingos.

- Podemos ir ate eles!- falou sem pensar, simplesmente as palavras sairam de sua boca,todos os olhos se voltaram para ela o que fez com que continuasse.- ja que eles não virão a nos iremos ate eles.- semhor e senhora jones pareciam perplexo de mas para para engolirem mas uma garfada do jantar.

- Lady Griffiths!tem ideia do perigo no qual estarão exposto?- perguntou o major.

- Sim!foi para esta missão que viemos ate aqui,jesus não esperava que todos fossem ate ele,ele se achegava aos necessitados.- argumentou fervorosa.

- Talvez devessem tentar fazer com que ouvissem amanhã, amanhã sim?- disse a esposa do manjor vendo que lady Elsie não fugiria do debate.- amanhã será distribuição de alimentos enviada pelo governo,cada um dos navajos vira buscar o seu, amanhã será a oportunidade perfeita.- todos a mesa pareciam ter perdido a lingua,com certeza deveriam está pensando que ela não tinha nem mesmo uma semana ali e ja apresentava sinais que entraria em poblemas,levantou-se da mesa apôs a refeição com a desculpa de que estava cansada de mas para ouvir as historias na sala após o jantar,ho meu Deus! estava se afundado cada vez mas na arte de mentir, naquela noite trocou de roupa,vestiu a camisola e começou pentear os ruivos cabelos a luz da vela,um,duas,tres... perdia completamente a conta enquanto a mente vagava de volta aos ultimos acontecimentos,em seu coração a chama ardente não se apagaria por uma dificuldade imposta pelo major,ajudaria aquela povo,ja havia dado o primeiro passo,amanhã com certeza teria surpresas, não duvidava que ele viria ao seu encontro,um sorriso surgiu em seus labios rosados,estava tornando-se divertido provoca-lo.
No dia da distribuição de alimentos atras do deposito ela caminhava com a intensão de ver como seria quando foi parada esposa do major que a puxou para um canto.

- Não espere gostar do que verá,este povo e obsceno e traçoeiro,pior do que os escravos que trabalhavam nas plantações,as jovens indias desfilam pelo fort se oferecendo para os soldados por um pedaço de pão,elas transmitem doenças medonhas,sei que não deveria lhe dizer isto minha querida mas deve se previnir quanto ao contato com essa gente.

- Saberei me cuidar!- disse educadamente indo em direçao ao deposito, quando estava na metade do caminho o viu de longe,mas alto que os demais companheiros que o circundavam,sua pele brilhava ao sol em tons de bronze,os cabelos longos penteados esvoaçavam ao vento,foi quando olivia jones se aproximou-se.

- Pemita que eu lhe aconpanhe Milady!- disse-lhe formalmente.

- Deixe-mos as formalidades de lado,apenas Elsie.- disse-lhe ao dar-lhe o braço e juntas começarem a caminhar, nemhum minuto elsie desviou o olhar da fila onde o homem proximo a receber seu alimento.

- Sim Elsie!harry desistiu de fazer seu comunicado hoje,creio que esta refletindo quando sua ideia de irmos ate eles,o major deixou claro que não se responsabilizará por quaquer eventualidade que possa ocorrer,disse-lhe que em nome a amizade de seu pai dispensará cinco de seus soldados a ficarem a nossa disposição caso queiramos um contato mas proximo com os navajos.- seu coração neste momento saltava de alegria com a possibilidade de rever aquelas crianças,talvez com um contato aperfeiçoado com o tempo pudesse rever ate mesmo o bebê que nos braços dele estava no dia de sua chegada,ao chegar a vez dele ouve um burburinho no meio da multidão,viu que na frente da fila ele falava alguma coisa para os soldados que distribuiam o alimentos em sacolas,ele olhava dentro da mesma e parecia indagar,chegou a ouvir alguma frase dita por ele.

- Farinha deteriorada...- se aproximando mas viu o soldado lhe apontar uma arma dizendo-lhe.

- E o que tem indio,o poblema e todo seu,agora agradeça.- insistiu o homem,ela queria se aproximar,mas Olivia em sua tagarelice não permitia,assistindo a umilhante cena ela viu que ele se recusava a agradecer pelo alimento,seu olhar era afiado era um desafio,ainda apontando a arma o homem continuou.- ajoelhe-se e agradeça indio,um dos soldados o chutou as pernas por tras.- vomos!- ele não o fez e foi traçoeiramente acertado na tempora,assim o corpo do musculoso navajo caiu no chão,elsie so percebeu que corria para a multidão quando parou diante dos soldados e viu o homem desacordado e um filete de sangue que descia de grande quantidade do ferimento na cabeça do homem caído no chão.- ele precisa de um medico!- berrou para os soldados.

- Vomos joguem o infeliz no hospital indigena.- disse o soldado que o havia acertado,outros o carregaram e ela os aconpanhou ate outra construção que nem sabia que existia ate o momento,o jogaram emcima de uma maca dizendo.- o medico mas proximo esta em santa fé, não temos ordens para busca-los,ele vai sobreviver, não foi fatal.- a deixaram ali com o navajo sem nenhum tipo de socorro,perplexa com a atitude ela começou a revirar o local em busca de algo que pudesse pelo menos limpar a ferida e fazer um curativo,encontrou um pouco de vinho em uma garrafa,teria de servir,limpou a ferida que estava suja de terra e fez um simples curativo,afatou-lhe os cabelos negros do rosto e ali o aguardou despertar.

Paixão Selvagem (Livro 3) Série Os Griffiths Onde histórias criam vida. Descubra agora