Hayley Marshall e Elijah Mikaelson

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Aviso: Alguns acontecimentos da série serão mudados para que o capítulo possa acontecer.

Publicado em 13/11/2022

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Love, Pie and New Orleans

Eu estava na padaria de minha família, trabalhando no caixa, quando uma mulher entrou.

Tão bonita que me deixou sem fôlego no momento em que a vi, sorriu para mim e deu passos à frente, andando até que estivesse bem perto, porém do outro lado do balcão.

— Oi. — Falou. Sua voz era aveludada, um perfeito alento aos ouvidos, e mais bela que qualquer música que pudesse ser ouvida nas ruas de Nova Orleans. Percebi que estava admirando demais e trabalhando de menos, então me forcei a acordar.

— Olá, bom dia. — Falei, tentando sorrir como ela fazia — Bem-vinda à padaria da família, onde sua barriga cheia é a nossa alegria... Desculpe pelo slogan. É coisa do meu pai.

Ela riu, olhando ao redor.

— O cheiro aqui é maravilhoso.

— Ah, meus pais estão fazendo tortas de amora na cozinha. O cheiro vem delas. — Expliquei — Acho que algumas já estão prontas. Gostaria de uma?

— Duas, se tiver. A família é grande. — Disse ela. Sorri e falei que ia ver se tínhamos duas. Depois, praticamente corri até a cozinha e falei com meus pais, que embalaram as tortas para que eu levasse a ela — Obrigada, o cheiro é ainda melhor de perto.

— Eu que agradeço. — Falei. E, ainda sorrindo daquela forma bonita, ela pagou, segurou as embalagens e saiu, me desejando um bom trabalho — Obrigada, volte sempre.

Eu fiquei um pouco atônita depois que ela saiu, pensando que vi um anjo.

Depois daquilo, pelo menos uma vez na semana ela aparecia. Conversava comigo e sempre sorria, estando a cada dia mais linda.

Sua pele brilhava com os raios de Sol da manhã que invadiam por entre as enormes janelas que pegavam a parede inteira, e o perfume era mais delicioso que o dos pães e doces que meus pais faziam na cozinha.

Ela me disse que se chamava Hayley. Nos apresentamos e conversamos bastante, logo passando da simples relação de atendente-cliente para... Acho que nos tornamos amigas, mas não sei se posso chamar assim.

Ainda assim, eu não parei de reparar na beleza avassaladora dela, nem em como os cílios se moviam graciosamente quando ela piscava. E, principalmente, não deixei de reparar na forma em que ela olhava para os meus lábios toda vez que sorria, parecendo se perder em pensamentos.

Passei, então, a me arrumar mais para trabalhar. Coloquei um pouco de maquiagem no rosto e passei uma borrifada a mais de perfume, e fiz isso, dia após dia, semana após semana, sempre me encontrando com ela e trocando palavras amigáveis, com vários sorrisos sendo distribuídos dos dois lados.

E então, em um dia em que meus pais não estavam e eu só vendia o que se encontrava nos balcões, ela ficou mais tempo.

O céu estava nublado e chuvoso. Ela sempre vinha entre as oito e as dez da manhã, e o Sol suave costumava lhe iluminar, então eu fiquei um pouco irritada com as nuvens. Ainda assim, elas foram aliadas, praticamente a forçando a ficar mais tempo quando começou a chover.

— Então... — Ela murmurou, se sentando em uma das mesas — O que preciso fazer para que se sente comigo?

Aquilo era um flerte?

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