hillerksa

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assim que sai do carro meu pai começou a me explicar como funciona os horários da escola, mas não consigo ouvir, so penso em como pessoas ricas e esnobes conseguem conviver umas com as outras.

entramos pela porta principal, há uma mulher que deve ter uns 60 anos, ela tem cara de brava porém parece ser acolhedora. ao lado dela tem outros dois senhores, eles se apresentaram como cordenadores da Casa da Floresta do Alto.

um deles diz "Seja bem-vindo, te levarei até seu dormitório. Mas te darei um tempo para poder se despedir de seus pais" enquanto ele falava eu só observava os mínimos detalhes da escola, claramente um lugar digno da nobreza.

"Em primeiro lugar os estudos, em segundo o remo, lembre-se suas notas são mais importantes do que amigos, relacionamentos fica em último na lista, se é que entra na lista" essa foi a última coisa que meu pai me disse antes de ir para escola.

"Independente de tudo pode falar comigo sempre que precisar" falou minha mãe, imagino que ela sinta minha falta e sei que sentirei dela, infelizmente não posso dizer o mesmo sobre meu pai, dou um abraço na mamãe e sigo em frente com o coordenador.

estou seriamente hipnotizado pela beleza desse local, cada detalhe é tão precioso. acabamos de chegar no dormitório "Bom caso o senhor queira um tour pela escola pode pedir a seu colega de quarto, nesse momento ele deve está no treino, sinta-se em casa!"
disse o coordenador

após isso ele se retirou, há duas camas em lados opostos, uma mesa em frente à uma grande janela e uma pia próxima a porta. nesse exato momento estou jogado na cama, larguei minhas malas na outra cama, okay okay, eu não estou raciocinando direito, estou observando o quarto, penso se estou vivendo um pesadelo ou um sonho.
muitas coisas podem acontecer aqui.

Estou indo pegar meu caderninho, me sento na cadeira em frente a janela e começo a escrever planos para o futuro. "Filho da put4, idiota do caralh0" um garoto entra de forma bruta pela porta gritando "Ah merda, desculpa cara, eu te conheço?" ele diz.

eu não consigo falar, parece que minha boca paralisou-se. O cabelo ruivo, seus olhos com uma cor não tão identificavel, havia algo em seus olhos, algo que me tocou eu diria, nesse momento a unica coisa que se passa por minha cabeça é que ele não será so um amigo.

"ah, oi, eu sou seu roomate, não sei se foi notificado sobre, mas o que houve que você está tão nervoso? eu sou o walter" eu falei um tempo depois de aprecia-lo, serio como ele consegue manter o cabelo tão brilhoso.

"fiquei sabendo, porém não sabia que seria hoje, pode se acomodar e pode escolher sua cama, pelo visto ja escolheu, espero que goste daqui" ele falou, eua voz é tão... não sei explicar ao certo, "hm" cogitei como um som.

"seu cabelo é muito bonito" falei sem pensar,  me levanto rapidamente e fico frente a frente com ele
"uau,obrigado. foi que o august ta put0 com a gente por ninguém ter marcado a meta e saiu batendo em todo mundo" ele cogitou

okay, ele é muito bonito, fiquei encarando-o tentando compreendê-lo através de seu olhar, "o que que você ta olhando assi-?" ele falou

"ah, desculpa. estou pensando" falei " está pensando em que?" "se um dia seriamos um casal" eu deveria ter dito, mas na verdade falei "besteira" e solto um riso "entendi, você já conhece a escola? posso te apresentá-la se quiser" tudo bem eu poderia ter dito "oh com certeza" mas cogitei "não, não conheço. se quiser" isso soou meu rude eu sei, mas não consigo pensar

"você quer?" ele insistiu, eu estou muito nervoso, sinceramente, tipo? como eu vou dormir perto desse garoto? "ta tudo bem?" ele completa, faço um sinal de não pela cabeça, ele diz "sinto muito" e me abraça. Meu coração acelera e lágrimas calmas escorrem, não queria estar vivendo esse momento, nem estar nessa escola mas essa é a única opção

seu abraço é aconchegante. por um momento pensei que ali seria meu lugar de conforto. penso se é algo positivo e com certeza não é, lagrimas continuam a descer, não quero soltá-lo mas isso não é uma opção, a gente nem se conhece. "pode falar comigo se quiser" ele diz, porém não respondo nada

passou um tempo e nos soltamos, ele colocou sua mão sobre meu ombro e perguntou "quer ir almoçar ou quer conhecer a escola ou a gente pode ficar aqui também?" eu pensei em como ele era uma pessoa incrível claramente, "bora almoçar, por favor. comer me ajuda"

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