A CONVERSA E A REALIDADE DE UM TRIÂNGULO
(PARTE 2)V estava descendo as escadas apavorado com a situação que se encontrava e acabou esbarrando em Donna que estava caminhando tranquilamente pela sala. Confusa, ela olha para o garoto e pergunta:
— O que houve? Parece que viu um fantasma.
— A Lilith sumiu! — ele diz, ignorando a última fala da mulher de preto.
— O QUÊ?
— Nós estávamos conversando e ela ficou assustada com algo da nossa conversa e saiu correndo do quarto e acredito que ela deve ter saído da mansão.
— Vamos, precisamos encontrá-la.
Eles dois saíram da casa e foram pro resto do vale ao redor da mansão. Angie não viu Donna sair e Griffon não estava pela volta. Os dois olharam por toda a parede do Vale se separando em alguns momentos, mas não acharam a garota e decidiram voltar para casa, pois, já estava anoitecendo e não tinha mais o que fazer naquele momento. Donna ofereceu um lugar para V dormir e disse que dispensaria as bonecas para que o garoto ficasse melhor.
— Melhor?
— Um pouco. — ele respondeu. Donna deu um sorriso fraco para ele e quando estava quase saindo quando o garoto a chamou. — Eu peço desculpas pelo que Griffon disse sobre o seu olho, sei que Lilith não se importa e não vê problema nele. Eu não julgo você e não vejo nada de errado nisso, ok?
— Eu tento pensar que não, mas é complicado. Não sei como ela me ama mesmo que eu seja assim...
— Ela pode ter tido raiva de você no começo, mas eu sei o quanto ela te ama e não te julga, vocês são semelhantes em algumas coisas e você estava lá quando ela precisou de alguém após ter brigado com a Bela, então eu não tenho tanto problema com você, Beneviento.
— Boa noite, garoto.
— Boa noite, Beneviento.
Donna fecha a porta do quarto e vai para sala, encontrando Angie no sofá. A boneca não diz nada quando a mulher chega no cômodo, mas ela se aproxima de Donna e lhe abraça. Já era de madrugada quando Donna ouve um barulho vindo do quarto de Lilith e resolve ir ver o que era. Ela verifica se V estava dormindo e após suas conclusões sobre isso serem confirmadas, ela vai até o quarto da namorada.
Donna abre a porta silenciosamente e entra no quarto, analisando o mesmo, mas não encontra ninguém lá dentro, mas ouve novamente o mesmo barulho porém dessa vez vem do closet sem porta. Cautelosamente ela se aproxima e entra no closet e quando ela entra mais a fundo no closet, algo lhe agarra pelo braço. Donna tenta gritar com o susto que levou, mas seu grito é abafado pela mão de alguém.
— Não grita. — Donna se debate um pouco na tentativa de se soltar de quem seja aquela pessoa, mas não consegue. Ela fala com a mesma intensidade da primeira: — Calma, eu não vou te machucar, Donna. Se você não gritar e ficar calma, eu tiro a minha mão da sua boca, ok? — após ter a confirmação da mulher, a pessoa afasta um pouco a sua mão da boca de Donna. — Melhor?
Aquela voz rouca...
— Lilith? — a garota concorda com a cabeça e afasta um pouco a mão da boca da Beneviento. — Por onde você andou? Nós te procuramos por todo o vale!
— Desculpa, eu não queria te preocupar.
— O que houve com você? — Donna toca na barriga da namorada, mas a garota geme de dor e afasta a mão do seu corpo.
— Aí, eu estou bem.
— Não, não está! Deixe-me ver. — pede.
Donna ergue um pouco a camiseta da namorada encontrando um enorme corte profundo próximo da costela de Lilith. Parece que a garota brigou com algo com garras muito afiadas.
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DIMITRESCU FAMILY
TerrorNão sei se o que faço é certo, mas você não precisa ser uma especialista em amor para saber se aquele garoto ou aquela garota está afim de você, basta só observar como essa pessoa reage quando você está por perto. Ótimo conselho né? Eu não preciso d...