Capítulo 30

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31 de dezembro de 2026

As ruas da cidade iluminavam a noite de véspera de ano novo. As crianças nas ruas corriam divertindo-se, a maioria dos adultos estavam reunidos na praia onde era realizado o tradicional Lual de fim de ano, todos usavam branco e sorriam esperando a chegada do novo ano.

Noah acompanhava Beverly e o pai no parque onde seria realizada uma das várias queimas de fogos, o rapaz estava inquieto, preocupado. Viviane não deu notícias após a noite que se encontrou com Olívia e o soldado não a encontrava em lugar algum. Beverly ao contrario do amigo estava relaxada e sorridente ao lado de Lenny, pai e filha observavam as travessuras das crianças. Ali próximo, bem ao centro do parque estavam Annabel e Warren brincando com fogos. No Lual, Devan, Nathan e Paul se divertiam nas águas calmas da noite iluminada. Em outro canto, Edith e Tayler dividiam uma mesa com os pais, entediados.

Na casa de José, Sculler, John e Geordia brindavam alegremente uma taça de vinho branco, a filha do chofer estava na cozinha conversando animadamente com Magda, que fora convidada por Hansen.

Johanna, do curso de Artes, dançava sorridente ao lado recepcionista do Party Art, Aseret. Ambas estavam em uma festa privada em um clube renomado.

—Quando seu pai chegou à cidade? — Johanna elevou o tom da voz para mulher poder ouvi-la.

—Há pelo menos uma semana.

—Quanto tempo ele pretende ficar?

—Isso só os deuses sabem — resmungou revirando os olhos.

A estudante riu.

—Wholu é um pé no saco.

—Falando mal de seu pai?

O homem de meia idade surgiu elegantemente vestido de branco ao lado de Aseret que cruzou os braços. Os olhos castanhos brilharam ao ver Johanna que fazia uma expressão de nojo.

—Você pode até ter engravidado minha mãe, mas certamente não é meu pai— estalou a língua cruzando os braços.

—Por que nenhuma de vocês puxou para a irmã mais velha? —Murmurou.

—Porque a mãe dela botava medo em você seu paspalhão.

—Olhe os modos querida.

—Me pergunto o que o filho de Maryane vai achar quando conhecer você.

O homem ficou sério por um momento e sussurrou ao ouvido da mais nova.

—Aquela criança é mais protegida que as divindades— sua voz se tornou calculista. —E eu não pretendo me envolver em uma briga e ser enviado ao Tártaro.

Johanna riu e encarou o pai: —Mal posso esperar pelo dia que aquela garota fará isso.

A garota esbarrou no ombro do homem e se afastou para pegar comidas, um garçom passou ao lado de Aseret e a entregou uma bebida, na qual ele prontamente saboreou encarando o pai.

—Quando vai embora?

O homem arrumou a blusa e sorriu para mulher.

—Tudo ao seu tempo.

—Tudo ao seu tempo

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