eii gente!!
como falei na descrição essa fanfic não é minha, apenas estou adaptando ela pra marina.
é minha primeira vez adaptando então peço que tenham paciência comigo e me desculpem por qualquer erro, espero que vocês gostem e é isso, vejo vocês no final do cap. <3
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- Maya! - ouvi minha mãe gritar da cozinha.
Levantei-me da minha cama e fui até a porta do quarto.
- Algum problema? - perguntei.
- Pode vir aqui um instante, querida?
Meu quarto ficava no térreo da casa e para chegar à cozinha, bastava atravessar a sala de estar.
Dei alguns passos para a frente, saindo do meu quarto, entrando na sala e cai logo depois. Eu havia tropeçado em algo, o que não era comum em minha própria casa. Ouvi algo cair pesadamente ao meu lado e uma forte dor no braço me fez gemer baixo. Sentei-me no carpete macio, segurando o braço dolorido com a outra mão. Estava confusa. Minha mãe não mudaria nenhum móvel de propósito e com certeza, se o fizesse, eu seria avisada antes.
- Maya, o que... Oh meu Deus! - Ouvi os passos rápidos da minha mãe vindo em minha direção, para pararem logo a minha frente. - Você está bem? O que aconteceu? - Sua voz era bonita, calma. Minha mãe parecia estar sempre contando histórias de dormir, pois sua voz tinha o poder de me tranquilizar.
- Esbarrei em algo - respondi com um pequeno sorriso, ainda massageando o braço. - Estou bem.
- Venha, eu te ajudo a levantar.
Estando em pé, senti as mãos da minha mãe em meu rosto.
- A culpa foi minha! - exclamou parecendo irritada - esqueci de te avisar que deixei o pedestal perto da entrada do seu quarto. - Sua voz ficou embargada - Meu Deus! Podia ter caído em cima de você. Ás vezes eu não sei o que eu tenho na cabeça, parece que...
- Mãe! - exclamei, fazendo ela se calar - Estou bem, eu já não disse isso?
- Mas e se... - ela chorava. Eu sabia só de ouvir sua voz e o modo como respirava.
- E se nada... - interrompi - Agora para de chorar, eu estou bem.
- Não estou chorando.
- Sim, você está.
Levantei o braço e procurei por seu rosto. Quando o toquei, as bochechas estavam molhadas.
- Chorona - eu disse sorrindo.
Senti quando as maçãs do seu rosto se ergueram. Ela sorria.
- Ah, Maya! Toda vez que te vejo assim, me aperta aqui dentro.
- Já faz um ano e três meses - eu respondi repreendendo-a - Deveria ter se acostumado.
- Nem sempre acostumar é aceitar.
Fiquei quieta e limpei as mãos molhadas de lágrimas na calça.
Há um ano, eu havia sofrido um sério acidente de carro. Minha amiga, que dirigia, havia morrido no caminho para o hospital de parada cardiorrespiratória. Andy estava com 16 anos, à mesma idade que a minha e havia acabado de tirar carteira de motorista.
FLASHBACK ON
Estávamos indo a praia, sozinhas, depois de muitos planos. Era verão. O dia estava quente, ideal para uma viagem.
- Vamos nos divertir muito - disse ela sorrindo, ligando o som no último volume, quando entravamos na rodovia.
Meia hora de viagem depois, com todas as janelas abaixadas e o vento soprando nos cabelos, Andy notou algo estranho na estrada. Várias buzinas eram tocadas ao mesmo tempo e os carros começavam a entrar para o acostamento da rodovia. Sem entender o alvoroço, Andy decidiu continuar o caminho e ignorar o que acontecia, pois estávamos a poucos metros da entrada da pista que pegaríamos em direção a praia.
Foi então que uma buzina mais alta se fez ouvir, Olhamos para trás, assustadas e vimos um caminhão enorme vindo em nossa direção, totalmente desgovernado. O motorista fazia gestos frenéticos com as mãos, para que saíssemos da frente, mas não havia lugar no acostamento. O olhar de Andy era de desespero e eu gritava histérica, para que ela encostasse em qualquer lugar, mas ninguém dava passagem de entrada. O baque do caminhão no carro foi forte, surdo e se não fosse pelo cinto de segurança, seriamos arremessadas pelo para-brisa.
O caminhão foi nos arrastando pista adentro, até uma curva fechada, na qual fomos arremessadas para fora da rodovia. Vi que o mundo girava ao meu redor, lembro-me das minhas mãos segurando firmemente algo no carro e Andy, ao meu lado, já estava inconsciente. Nunca experimentei um pavor tão grande.
O primeiro impacto do teto do carro com o chão fez o carro todo estremecer e os vidros estourarem e de medo, arregalei mais os olhos. Depois disso, senti uma dor alucinante nos olhos, me fazendo ter uma sincope.
Luzes fortes passavam como flashes pelas minhas vistas que doíam como se houvessem sido arrancadas. Luzes, escuros, luzes, escuro...
FLASHBACK OFF
Escuro, escuro. E é assim que eu tenho vivido desde então...
–/-/-/-/-/-
e foi esse o primeiro cap dessa short linda, comentem bastante e cliquem na estrelinha quero saber o que vocês estão achando, qualquer dúvida podem me encontrar no twitter @stefysavre, um abraço e até logo <3
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be my eyes - marina
Teen FictionHá um ano eu havia sofrido um sério acidente de carro. Minha amiga, que dirigia, havia morrido no caminho para o hospital de parada cardiorrespiratória. Foi difícil a adaptação. No começo, tudo me irritava, principalmente a morte de Andy. Era difíc...