Paulo André...
Ele passa no seu apartamento, toma banho e não para de pensar em Jade. E resolve ir até lá. Ele não conseguiria continuar naquele clima chato.
Após se vestir e se perfumar ele pega a chave do carro, sua carteira e vai. No caminho ele passa no Almanara, um dos restaurantes favoritos de Jade e pediu uma salada que ela ama, um risoto, suco de laranja e sua sobremesa favorita. Passou também em uma floricultura e comprou um lindo buquê de margaridas e então seguiu para a casa dela.
Com sua passagem liberada na portaria ele entrou direto. Chegando lá ele interfonou e nada, interfonou mais uma vez e nada...
Jade...
Jade estava mais uma vez no banheiro, vomitando, ou melhor, tentando vomitar, já que no seu estômago não havia mais nada, quando ouve seu interfone tocar. Ela então foi escovar os dentes. Jade até já imaginava quem seria e que viria uma conversa séria pela frente.
O interfone tocou mais uma vez e ela só chegou nele em sua terceira chama.
J- alô
PA- sou eu, Paulo André
J- estou indo
Quase sem forças depois de tanto esforço vomitando ela caminha devagar até a entrada e abre para ele.
Ele tinha em suas mãos o buquê e as sacolas do restaurante.
PA a olhou e a percebeu pálida e aparentemente fraca.
PA- amor, o que você tem? Tá pálida. Está se sentindo mal?
J- estou mal do estômago. Entra.
PA- trouxe flores para você e passei no restaurante que você gosta e trouxe seus pratos favoritos.
J- não fala em comida agora não. Por favor. Obrigada pelas flores, mas acho que a gente precisa conversar não é?
PA- precisamos, mas antes eu vou cuidar de você. Vem, deixa eu te ajudar. Espera aí um instante.
Ele corre e deixa as flores e as sacolas na mesa da sala e volta a pegando no colo
J- não precisa me carregar no colo
PA- claro que precisa. Você está pálida e fria.
Ele a deita no sofá
PA- vou te levar ao médico
J- não, não precisa. Devo ter comido algo que não caiu bem. Já vomitei tudo e já vou ficar bem.
PA- vomitou bastante?
Ele passava as mãos no cabelo dela
J- tudo que era possível e um pouco mais.
PA- por que você não me ligou em?
J- eu estava trabalhando e não estava bem, mas o vomito foi agorinha. E quer saber, também não ligaria. Não estou nada boa com você
PA- eu sei. Do jeito que você é orgulhosa, não me ligaria nem em uma situação mais grave.
J- não mesmo. Você sabe que foi um ridículo, não sabe?
PA- eu errei sim, eu sei reconhecer que fui realmente ridículo. Mas é que eu fiquei muito puto.
J- comigo?
PA- com você não linda. Na verdade eu fiquei chateado por você não ter me contado antes, mas depois eu fui pensar e você esteve certa. Se você tivesse me contado lá, na hora, eu teria agido no impulso, na hora da raiva. Você como sempre certa.
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O QUE EU SERIA SEM VOCÊ? (JADRÉ)
Hayran KurguAqui viveremos uma historia completamente Irreal, mas que tem tudo para ser um fato além da ficção. Faremos uso da nossa imaginação para dar ¨vida¨aos personagens e suas aventuras.