13 - Bônus 3 - Eu vou ficar sério

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Quem ainda não dormiu ganhou um brinde!
Quem acordou cedo, deu de cara com um presente!
O carro do bônus saiu de madrugada para fazer surpresa para vocês!!!
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Quando Magnus disse a Alec que um fotógrafo iria até a casa deles para fazer fotos do casal, ele não entendeu qual a necessidade disso. O outro explicou que queria boas fotos para os porta-retratos da sua mesa de trabalho, algo que demonstrasse a força do casal. 

A verdade era que Magnus havia ficado incomodado quando os olhos de um um chefe Chinês quase sacaram enquanto ele observava uma foto de Alec, usando apenas shorts curtos, em uma praia na Grécia, ao seu lado. 

Era uma foto que Magnus adorava, mas percebeu que não devia deixar exposta em seu escritório, porque outros homens podiam desejar o que era seu.

A ideia das fotos posadas partiu de Ragnor, quando entrou em sua sala e o encontrou irado com o que chamou de "um homem faminto comendo meu marido com os olhos". 

_ Alec é muito bonito, mas assim, tão à vontade, ele fica melhor ainda… talvez o melhor seja retirar toda a fotos, se não quer que o vejam… _ ele deu de ombros.

_ Eu não vou esconder o meu marido! _ Magnus exasperou-se. Se Alec chegasse em seu escritório e não houvesse mais nenhuma foto sua, ele poderia criar mil paranóias em sua mente, o que não era difícil. A autoestima do marido ainda era baixa e havia a insegurança, que aumentou depois das convulsões. 

Nas primeiras semanas após voltar do hospital, ele achava que Magnus podia desistir dele por ser doente, ter sequelas irreversíveis do seu passado. Foi preciso muita conversa e declarações de amor eterno para acalmá-lo. Não! Magnus manteria fotos do marido em seu escritório.

_ Ou… vocês podem fazer fotos profissionais, totalmente vestidos, posadas… como um bom capo e seu parceiro _ Ragnor sugeriu.

Magnus ponderou. _ Acho que você tem razão… Ache um fotógrafo confiável, para esta tarde. Eu vou avisar Alec e pedir que me espere pronto para as fotos… _ ordenou.

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Alec ainda não entendia… Ele preferia fotos tiradas ao acaso, naturais, de roupas de banho, ou sem roupa nenhuma… Ele amava sorrisos autênticos e beijos. 

Na maior parte das fotos que tinha com Magnus, em seu celular, eles estavam na cama, com o peito nu, lábios vermelhos, um pouco inchados… em outras, havia sêmen respingado na bochecha e cabelos de pelo menos um deles. 

Também havia as fotos 18, que tirava no espelho, quando transavam, e ele gostava de rever, às vezes, quando estava sozinho… 

E, era por isso que seu celular não estava disponível para as crianças brincarem. Na verdade, Alec não gostava que elas usassem o aparelho, e as manteria alheias a essa tecnologia, enquanto pudesse. Ele preferia vê-las correndo na grama e brincando de mil coisas que a deixavam sujas, suadas e felizes. Magnus aprovava a maneira de criar os filhos que Alec implementava… 

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Magnus disse que vestisse uma roupa séria e Alec ficou mais de uma hora analisando suas roupas no closet, tentando achar uma adequada. O que era uma roupa séria, afinal? Por que Magnus não deixou as peças escolhidas em vez de simplesmente ligar e o deixar com essa bomba? Ele sabia que Alec não era bom com escolhas. 

_ Papai… algum problema? _ os olhos de Rafe percorreram o chão do closet repleto de peças e Alec deitado no meio delas, desolado. 

_ Onde estão suas irmãs? _ questionou, sem se mover. 

_ Elas estão dormindo depois do almoço. Você as adormeceu… _ o lembrou.

_ Pensei que pudessem ter acordado… _ às vezes ele esquecia, principalmente quando estava preocupado com algo.

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