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AYUME estava deitada na cama , observando o céu escuro , todos em sua casa já aviam dormido , era umas quatro da manhã, a menina avia tido uma crise de insônia, e seu calmante, que tomava nessas situações, não estava sento o suficiente para adormecer a sano.
Ela se perguntava se seu melhor amigo, também vizinho, está a acordado, quando eram pequenos, a mãe de keisuke deixava os dois pequenininhos fazerem uma cabana no telhado do edifício quando muito calor.
Com o tempo, os dois adolescentes desenvolveram o abto de ir ao telhado quando estavam mal , onde sempre se encontravam .
Ayume avia passado a noite toda escrevendo seus lindos poemas , sobre uma garota que namorava o garoto de seus sonhos, então escrevia cartas para seu namorado , que com as descrições da menina, ele tinha cabelos castanhos no ombro , amava preto , e tinha o sorriso radiante, mesmo que quase nunca sorrisse verdadeiramente .
Todos que liam seus lindos poemas sempre perguntavam , se ela se inspirava em seu melhor amigo, ela sempre negava , e quem já a conhecia sempre dizia que ela só não assumia seu amor pelo garoto de olhos castanhos.
De repente a sano escuta seu telefone tocar , ao olhar para a tela iluminada , a garota ver o nome que avia posto no contado de seu melhor amigo "kei♡︎".
- alô?- pergunta ayume , deitando na cama.
- Oi ayu , eu sabia que não estaria dormindo
- tudo bem? Me ligar tão tarde
-eu tô bem confuso, sabe quando você não sabe o que tá sentindo mas tá mal?
- sei bem - a sano olha para sua janela, em direção a sacada de baji , e ela estava o garoto , apoiado no corrimão, olhando para si.
A menina levantou e foi até sua janela, a abrindo, e vendo o menino sorrir do outro lado da rua.
-o céu tá bonito hoje
- muito
- vem pro telhado?
- vou , o que quer eu leve ?
- nada , eu vou deixar as coisas na porta do terraço, tô te esperando lá
- tá bom
A sano desliga o telefone,e vai até seu armário, troca o short curto que usava e pois uma calça de moletom, pegou seu telefone e seus chinelos.
Ayume desce cuidadosamente de seu quarto, pega sua chave de casa e sai pela porta da frente, torcendo para que um de seus irmãos enxeridos não tenham acordado.
A menina solta seus chinelos no chão, os calça e atravessa a rua correndo, ao encontro do mais velho, que seguia a menina com os olhos do telhado.
A menina chegou na porta do prédio e mandou mensagem para o menino ir a buscar .
- Oi kei - disse a sano sorrindo gentilmente para baji, assim que o garoto abriu a porta.
- oi princesa, entra - o mesmo diz dando espaço para a mais nova passar .
Os dois foram até a porta do elevador, ayume apertou o botão e instantaneamente a porta se abriu, os dois entraram , estava um silêncio, ao ponto de só se ouvir a respiração dos dois no elevador.
O elevador abriu suas portas no último andar , eles foram andando calmante até às escadarias
- princesa - keisuke chamou
- oi
- quem chegar por último é a mulher do padre!- disse keisuke saindo correndo.
- perae de que padre estamos falando?!- perguntou a mais nova saindo disparada atrás do mais alto .
- GANHEI - gritou keisuke assim que chegou no terraço .
- vai ganhar e um tapão se a sua mãe receber reclamação de grito seu essa hora - indagou ayume inda até a barraca que baji avia montado para eles .
O menino vai atrás dela , se sentando ao seu lado.
O clima estava perfeito, como chifuyu diria , o clima estava pedindo um beijo , eles estava com a "porta" da barraca aberta , eles estavam abraçados , enrolados nas cobertas que o mais alto avia trago .
Os dois estavam agarrado um ao outro, trocando carícias , enquanto conversavam sobre suas vidas , como a escola , as gangues , baji sempre a perguntava como era ser a capitã da primeira divisão da Black dragons , no momento ainda comandada por shinichiro , a menina sempre respondia que era complicado.
- kei , eu escrevi um novo poema- citou a garota sonolenta no colo de keisuke.
- pode ler pra mim?- perguntou baji , sabendo que a garota anotava sues poemas em seu celular.
- claro - ayume limpa a garganta, e pega o celular a procura do poema .
Assim que a Sano acha o que procurava ,a mesma se levanta do colo do menino , e se ajeitando na frente do mesmo .
- seus olhos não são azuis como o mar , ou verdes como as folhas , mas são castanhos como a terra - keisuke prestava atenção em cada palavra em a menina dizia , como se fosse uma questão mal resolvida em sua cabeça.
- a terra que se molha , a que se planta e se colhe. eu plantei afeto , e recebi amor , um amor que não posso controlar , meu moreno dos olhos castanhos, eu vou sempre te amar - a sano estava com as bochechas levemente avermelhadas , pensando na hipótese do garoto achar que foi escrito para ele , mas será que realmente não foi?
- o que achou?- perguntou ayume em agonia - está tão calado - a menina diz virando um pouco sua cabeça, tentando entender o que se passava na cabeça de keisuke .
- o moreno de olhos castanhos que você namora tem uma sorte enorme - disse baji calmamente.
- por que ?- a sano indagou inocentemente.
- porque ele já terá mil e um poemas dedicados a ele , que foram escritos antes mesmo de vocês imaginarem se conhecer - o menino riu , puxando ayume para deitar do seu lado de novo.
- olha o sol já tá nascendo - ayume puxou o keisuke para fora da barraca com os cobertores.
Eles se sentaram na beirada do prédio, com as pernas balançando para fora , os dois adolescentes focaram sua atenção no nascer do sol .
Keisuke deitou a cabeça no ombro de ayume, e entrelaçou os dedos nos dá menina lentamente.
- te amo ayu , minha rainha - keisuke disse e logo sua atenção voltou para o sol
- eu também de amo , meu duque - a sano deu um selinho no topo na cabeça do menino e voltou sua atenção ao sol
