Estava chovendo muito, mas nada me impediu de sair naquela noite para comprar macarrão instantâneo. É, eu sei que faz mal, mas isso não importava naquele momento, pois não era nem um terço do pior que meu corpo já suportou.
Quando voltei coloquei meus fones de ouvido e comecei a cozinhar meu macarrão. Seria rápido, ele não me pegaria hoje.
Estava errada.
Ele chegou.
Eu não ouvi, mas o senti quando suas mãos frias tocaram meus ombros.
Me esquivei assustada.
__Se acalme querida, sou eu. Seu padrasto.
O embrulho em meu estômago me fez perder a vontade de comer.
__Não chegaria só mais tarde hoje? - Soltei num fio de voz.
__Adiantei o trabalho para aproveitar mais meu tempo com você antes que sua mãe chegue.
Novamente a náusea atacou de forma feroz.
__Se você não parar eu irei contar tudo a ela. -Ameacei.
Ele riu alto e sua expressão era pesada, carregada de ódio tornando aquilo ainda mais assustador.
Sua mão fechou com força em meu braço.
__Ela não acreditaria. Você é uma putinha que só dá trabalho para sua mãe desde que nasceu então faz esse favor por ela e aguenta calada, pirralha.
Com destreza ele me empurrou sobre o balcão, senti meu braço arder ao roçar na panela quente.
__Eu vou te mostrar quem manda aqui. - Proferiu deslizando sua mão por minha coxa.
Agarrei a panela e retorcendo-me consegui me virar e despejar o macarrão quente sobre ele.
Seu grito de dor foi satisfatório e aterrorizante.
Eu tinha acabado de fadar o meu fim ali.
Ooi, oooii, a história vai decorrer assim mesmo em capítulos bem curtinhos e com rapidez, mas sem deixar os detalhes importantes de fora.
***Ignorem os comentários antigos. A história é uma readaptação.***
Espero que gostem.
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Depois da tempestade
ChickLitEu era grata ao meu pai por me obrigar a ir na psicóloga aquela tarde pois eu te conheci enquanto aguardava nervosa naquela sala de espera, assim que te vi pensei que aquele lugar não era o ideal, você parecia forte e desinteressado demais para est...