Sim! Eu Também Te Amo.

O AMOR QUE TRANSFORMA A ESCURIDÃO EM LUZ

Por Uchiha Sasuke!

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Respiro fundo e tento controlar minha respiração que está ofegante.

Faz quarenta minutos que estou fazendo flexões sem parar no chão do quarto em que estou confinado.

E, sim! Realmente não exagerei ao usar a palavra confinado, pois, me sinto em um confinamento interminável que está acabando com o resto de controle emocional que ainda me resta.

Faz uma semana que acordei do coma, e desde então, sou submetido a intermináveis interrogatórios realizados por guardas de Suna.

Isso está me irritando tanto, mas tanto, que a vontade que tenho é de abrir um portal usando o Rinnegan e simplesmente desaparecer desse lugar dos diabos.

Mas, sei que não posso fazer isso, e que ao realizar algo assim, eu estaria assinando minha sentença de culpa.

Infelizmente, alguns dos velhos que compõem o conselho dessa bendita aldeia, aceitaram a idéia absurda de que eu já sabia sobre o ataque do qual eu mesmo fui a vítima.

Esses desgraçados tiveram a ousadia de afirmar que eu faço parte da tal lista de pessoas que não aceitam a aliança entre as aldeias, o que é absurdo, pois, eu mesmo lutei na guerra ao lado do time sete, e esse foi o fator que determinou a paz entre as aldeias.

Mas, meu passado manchado pelo meu ódio, tem mais relevância para esses desgraçados do que o fato de eu mostrar lealdade a Konoha e a aliança, por mais de três benditos anos.

Segundo um dos velhos, não teria como eu ter sentido a presença do inimigo, sendo que nem mesmo o Naruto com a Kurama dentro de si, e algumas vezes usando o modo sábio, não foi capaz de sentir. Então, para eles, esse fator é mais que suficiente para ligarem minha participação ao ataque.

Ainda segundo a teoria deles, eu sabia do plano todo, e o alvo era o precioso Kasekage. Mas, quando o assassino mudou de alvo e mirou na minha companheira de equipe, eu teria me desesperado e por isso resolvi trocar de lugar com ela.

Não preciso nem dizer que quase queimei os velhos com o amaterasu quando escutei tamanha bobagem, e se não fosse o Kakashi me acalmando, certamente eu estaria na prisão, e não em um quarto de hospital.

Mas, a boa notícia, é que a teoria sobre a minha participação no ataque, não foi aceita pelo conselho composto pelos Kages das outras aldeias, que a consideraram absurda e uma perseguição dos velhos contra mim.

Graças as seções de fisioterapia e a medicação que estou tomando, meus movimentos voltaram ao normal, me deixando apenas algumas sequelas simples, como uma dor que percorre minhas articulações vez ou outra.

Também estou terminando o tratamento contra a pneumonia e graças a Kami, já consigo respirar bem melhor. Em breve, irei finalmente receber alta desse lugar, e poderei refazer minha vida de verdade.

Começo a escutar passos pequenos vindo em direção ao meu quarto, e já consigo identificar que se trata da Merui, pois, ela é bem pequena, e seus passos parecem de uma criança.

- Sasuke-Kun, pelo amor de Cristo, quantas vezes vou ter que dizer que o senhor ainda não pode se esforçar tanto? Por acaso o senhor quer me deixar novamente em maus lençóis com a Tsunade Sama?

- Não estou me esforçando - respondo a mulher que está parada na minha frente roendo as unhas - Só estou fazendo umas flexões para não enferrujar.

- A senhora Tsunade me deu uma bronca daquelas porque descobriu que o senhor estava usando o Sharingan para ler minha mente. Quase fui demitida por causa disso.