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24.12, minha época favorita do ano finalmente havia chegado. Adoro toda a sensação que o Natal nos proporciona, casa cheia, família unida, crianças felizes, risos e principalmente as comidas. Mas sinto no meu coração que, esse Natal será muito especial!

Enquanto ajudava minha mãe e minhas tias a prepararem todas as comidas conseguia ouvir altas risadas de Leandro enquanto conversava com meu pai e provavelmente com meus tios, na parte de fora da casa de campo da família. Enquanto minhas tias preparavam pratos brasileiros típicos natalinos, minha sogra e minha cunhada faziam algo tipicamente argentino. Já eu, preparava a minha especialidade, um pavê de prestígio. Era uma das minhas partes favoritas do Natal!

Assim que terminei todas as camadas do doce, coloquei a tigela de vidro na geladeira, lavei as mãos e me retirei da cozinha avisando que iria começar a me preparar para a ocasião antes que o restante dos familiares chegasse. Adentrei meu quarto que ficava no segundo andar da casa e comecei a procurar a roupa que usaria e alguns produtos pra banho que havia trazido.

Assim que acabei de me vestir, pude ouvir a porta do quarto ser aberta e passos até mim e claro, senti o cheiro do perfume amadeirado que Leandro usava entrar em minhas narinas, e fui rodeada por braços fortes que eu conhecia bem. Fazia 3 anos que namorava Leandro, mas cada toque seu ainda me causava arrepios, e ele sabia muito bem disso.

- Está muito linda, cariño! - a voz de Leandro ecoou pelo cômodo.

- Obrigado, mi amor. - Respondi. - Não acha que já é bom tomar um banho e se preparar? - Perguntei, arrumando a nossa mala e pegando algumas maquiagens.

- Está me chamando de fedido? - Soltou meu corpo.

Me virei para olhar em seus olhos. - Claro que não amor, só estou falando que... - Disse, tentando consertar a minha fala.

- Eu entendi o que quis dizer! - Soltou uma risada anasalada.

Pegou uma toalha e entrou no banheiro e logo pode ser ouvido o barulho do chuveiro ligado.

Sentei - me no chão do quarto e começei a me maquiar.

A porta do banheiro se abre.

- Está muito linda, creio que já disse isso nessa noite mas nunca irei cansar de dizer. - A voz de Leandro causou um arrepio em minha pele.

O vejo apoiado na batente da porta, usando apenas uma calça preta. Deixando todas as suas tatuagens à mostra.

Sentou - se na cama box que havia em meu quarto terminando de arrumar seu tênis branco e logo vestindo uma camiseta que eu havia separado. Levantou - se e me puxou ajudando a levantar, aproximou seu rosto ao meu, eatavamos tão próximos que até temia que ele escutasse meu coração a bater freneticamente.

- Te amo. - Sussurrou antes de colar nossos lábios e pedindo passagem com sua língua, tornando o beijo calmo e delicado em um beijo quente e com muito desejo, desceu sua mão que estava em meu pescoço até minha cintura e logo mais em minha bunda. Nos separamos depois de alguns segundos após a falta de ar se fazer presente.

Retoquei o batom e descemos juntos até a área de churrascos da casa, vendo que agora o local está com mais familiares.

Enquanto caminhava até a cozinha para pegar um copo de água, foi surpreendida por Antonella, filha de uma prima minha, que abraçou uma de minbas pernas.

- Titia! Que saudade! - A menina de apenas quatro anos disse enqunto eu me abaixava para ficar a sua altura.

- Oi, meu amor! - Falei abraçando a garotinha.

- Olha só, titia. - Disse, dando uma volta e me mostrando seu vestido. - É o vestido que você me deu no meu aniversário!

- Que lindo que está seu cabelo! - Completei.

Logo voltamos juntas até a área onde estávamos todos reunidos. Me sentei ao lado de Leandro que logo colocou uma mão em minha coxa, fazendo carinho na pele descoberta. Pude observar minha mãe conversando com Dona Myriam, minha sogra, provavelmente sobre receitas e algo relacionado a isso. Era incrível como as duas se davam bem. Já meu pai conversava animadamente algo com meu sogro próximos a churrasqueira.

- Está encantadora, cariño! - Leandro sussurrou em meu ouvido.

Era incrível nossa relação, e sempre foi assim. Desde nos conhecemos, em Buenos Aires, nossa conexão foi única.

- Esse seu pavê está divino, amor! - Leandro falou, me fazendo rir. Agradeci o elogio com um selinho.

Por volta de 00:15, Leandro havia sumido dali, até que pude avista - lo próximo a piscina. Caminhei até ele e percebi que estava muito nervoso.

- Amor? Está tudo bem com você? - Perguntei, preocupada.

- Olha amor, eu não sei como te dizer isso mas, - Meu coração começou a acelerar. - eu penssi em várias maneiras de como fazer isso e não encontrei nenhuma forma de ti dizer o que eu quero te falar a muito tempo. - Pegou em minhas mãos. - Bruna Fonseca Vaz, desde o dia que te encontrei naquela festa, senti algo que nunca havia sentido antes, um sentimento louco que faz meu coração acelerar só em pensar em você. - Fez uma pausa. - Um milhão de vezes eu serei capaz de te dizer que te amo, que te quero e que te adoro. E eu quero muito saber se você gostaria de deixar nosso namoro no passado e daqui à um ano, nesse mesmo dia e horário, a gente completasse um ano de noivado? - Ajoelhou - se, tirando uma caixinha de veludo preto e abrindo, com uma aliança fina e dourada dentro. - Por toda vida eu te amarei.

- Sim! Sim! Sim! E um milhão de sim! - Se levantou e colocou a aliança em meu dedo anelar. - Te amo.

Me abraçou, e escutamos palmas de nossos familiares.

Eu sabia que esse Natal seria especial, mas não imaginei que seria especial dessa maneira.

E sim, irei encerrar esse ano noiva, noiva do amor da mimha vida!

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Oiii, gostaria de dar alguns recadinhos aqui para os leitores:

001:Essa nova história e uma short story, ou seja, uma história curta, de no máximo 5 capítulos.

002:Gostaria de pedir para que vocês curtissem os capítulos,pois isso ajuda como incentivo para nós auroras a escrever.

003:Espero aue vocês gostem muito!!

É isso, beijinhos da Mabel!!!

Paixões Natalinas ________ Leandro ParedesOnde histórias criam vida. Descubra agora