O CEO e a Herdeira - Lauro, o arrogante Série Irmãos Bravo Livro 1

Capítulo doze A história de Amor de Júlio Bravo e Lúcia Oliveira

Capítulo doze

A história de Amor de JúlioBravo e Lúcia Oliveira

Poliana:

Havia se passado 7 dias do meu divórcio, estava confusa, não posso negar que imediatamente me senti aliviada, já que tinha me livrado de um carma, pois isso era o que Lauro significava na minha vida, um grande carma, uma pedra de tropeço. Por outro lado, logo nos primeiros dias senti uma imensa saudade da cobertura, me acostumei com o lugar, o cheiro, o jeito como as coisas estavam arrumadas, como a luz entrava, e quando o sol ia embora, era fascinante ver as sombras entrando... Fique entediada na minha nova casa.

Tinha deixado a vingança para atrás, porém o que eu demorei a entender, era que eu adorava morar junto com ele, a gente mal se tocava, falávamos o indispensável, e quando brigávamos, todos ouviam, mas de algum estranho modo ele me fazia rir, me divertia com ele, por mais que o odiasse com toda a minha alma, não podia negar que quando ele dava aquele sorriso, me quebrava as pernas, era simplesmente fatal, sem dúvida Lauro era um homem muito bonito, e isso me hipnotizava, eu acho que é mais ou menos esse o efeito da beleza, ela hipnotiza, mas além da beleza, ele tinha uma personalidade que te envolvia de uma maneira muito peculiar, já que sempre estava com a cara amarrada, mas quando queria, também sabia mostrar seu lado doce, carinhoso, cuidador, ele era dono de um carisma, sabe quando você encontra um homem que não precisa falar nada, é só ele sorrir que ele te ganha?! Esse era Lauro, eu tive que me segurar muito para não ceder aos seus encantos.

Eu tinha a real noção de que o tempo poderia passar, como já tinha acontecido antes...

Eu era apaixonada por ele, muito antes dele saber que eu existia, por várias vezes tentei esquecê-lo, e foi em vão, não consegui. Eu tinha a real noção de que eu o amei, o amava, e que iria amar por muito mais tempo...

O tempo parece que só fortifica esses sentimentos, deve ser porque é eterno, ou melhor, as vezes há amores que não podem ser vividos, e que devem ser silenciados, mas a minha paixão era como um vulcão, por mais que estivesse dormindo, uma hora entraria em erupção...

Eu sabia que a história de amor do meu pai e da minha mãe havia sido muito forte, dizem que eles juraram amor eterno, mas o destino acabou atrapalhando o romance dos dois, como eu queria ter conhecido eles, tanto a minha mãe como o meu, queria dar um abraço forte nos dois, queria poder senti-los, queria ouvir suas vozes, mas nunca foi possível, me roubaram o abraço dos meus pais, me roubaram suas vozes, me roubaram a oportunidade de viver uma vida com eles, seríamos felizes juntos, eu tenho certeza, por isso eu quero cuidar muito bem da minha filha, é... alguma coisa me diz que vai ser uma menina, e eu vou amá-la com todo o meu ser, e não vou deixar que nada nem ninguém nos separe...

Me roubaram a minha mãe e também o meu pai, e como eu sinto saudades, engraçado, sinto saudades do que eu nunca conheci, mas isso é tão real dentro de mim...

Há amores que ficam...

Onde houve fogo, cinzas ficam...

Estava na minha casa nova, reorganizando as coisas, tinha que arrumar muita coisa, a casa estava de cabeça para baixo, naquele dia estava pensando tanto nos meus pais...

Acho que o meu pensamento atraiu aquela mulher, essas coisas de universo conspirar a favor, eu acredito nisso tudo, se não qual seria a justificativa para aquilo, eu estava pensado tanto nos meus pais, e de repente ela aparece bem na minha porta, vou atender, achava que era outro caminhão de mudança, mas não, aquela mulher tão misteriosa, simples, vestida toda de negro, e com sapatos cor de pele, carregava uma bolsa de mão... Era ela, a empregada da minha ex-sogra, Frida, por algum motivo, como Catarine, achava que ela não gostasse de mim, porém fui surpreendida por ela...