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— Então agora você tá trabalhando para a makima? - Questionou dando partida no carro.
— Oh! Você a conhece? - Olhou surpreso para ela.
— É o que temos por enquanto. - Sorriu.
Foi recrutada para a equipe de caçadores de demônios não muito depois que chegou na cidade. Era o que havia para ela, afinal seu "nivel" de estudos não era o bastante para ser aceito em empresas — palavras ditas pelos próprios gerentes dos estabelecimentos a qual foi.
Maya tinha as orbes violetas focadas na estrada, mas pode notar Denji analisando o carro com entusiasmo.
— Maneiro, não? - Perguntou. Aquele carro é um dos seus bens mais preciosos, não somente pelo preço.
— Muito! - O loiro ficou pensativo. — Parece que as coisas melhoraram pra você, certo?!
O que era aquilo? Parecia um "está tudo bem?" meio diferenciado.
Ela sorriu sincera.
— Existem momentos dificultosos em qualquer circunstâncias, se não for financeiramente é mental, contudo, ultimamente esta tudo indo bem. - Maya desviou para outra pista.
Em seu interior Denji ficou feliz com suas palavras.
— Espero que tudo também melhore pra você Denji. - Sua voz era calorosa.
— Obrigado Maya-Dono. - Ficou com as bochechas vermelhas.
(...)
Estacionou em frente ao quartel dos caçadores de demônios. Antes de entrar no local, Maya tirou o casaco marrom, trocando por um blazer preto. Era o uniforme da firma.
Denji assistia cada movimento dela. A roxeada tinha mudado bastante nestes 3 anos, talvez a sujeira no dia em que se conheceram tenha ocultado sua beleza. Uma verdadeira beldade.
— Escuta, Maya. - O loiro chamou sua atenção.
— Sim? - Fechou a porta do carro.
— O que significa esse seu colar? - Apontou para o objeto no pescoço da jovem.
— Este é o símbolo do caos, mas também pode ser a representação das várias possibilidades no universo, basta escolher com sabedoria. - Segurou o colar enquanto explicava. — Foi um presente. Tem um valor sentimental muito grande. - Sua voz soou nostálgica.
Denji iria dizer algo, mas foi interrompido por uma voz masculina.
Os dois viraram na direção da pessoa.
Ele balançou a mão chamando Maya.
— Com licença, Denji. - Acenou dando distância. — A gente se vê por aí. - Sorriu gentilmente.
Ele assistiu ela ir até o homem. Era um pouco mais alto que Maya, cabelos grisalhos, e estava com um cigarro nos lábios.
Os dois trocaram algumas palavras, Denji percebeu que antes de acompanhar Maya para outra banda do local, o homem lançou um olhar em sua direção, ele não parecia muito amigável.
(...)
Makima dava às últimas informações para Aki e Denji sobre a próxima missão. Power entretida com o pequeno pêndulo sobre a mesa do escritório, não prestava atenção.
O diálogo foi interrompido por alguém batendo à porta.
— Entre! - Makima mandou.
Era Maya do outro lado, juntamente com o homem de hoje mais cedo.
— Querida Tsukaya. - A mulher de cabelos vermelhos comprimentou gentilmente. — Faz um tempo que não a vejo.
" Tsukaya? " Denji questionou.
— Lembrei-me que tenho trabalho. - Brincou. Talvez tivesse uma certa verdade em suas palavras.
— Ótimo, já que esta aqui podemos conversar. - Sorriu de canto. — Meninos podem partir para sua missão, nos vemos em outro momento.
Denji contragosto seguiu Aki e a possessa. O loiro percebeu novamente o olhar ameaçador vindo do homem próximo a Maya.
" Cara esquisito.."
Fechando a porta Denji se virou minimamente para Aki enquanto falava.
— Quem é o coroa?
— "Coroa" ? - O moreno a princípio ficou confuso, mas logo compreendeu. — Oh! Tá falando do Kishibe.
— Sujeitinho estranho ele. - Falou de maneira engraçada.
— Talvez ele esteja em um dia ruim. - Informo abrindo a porta para eles saírem. — Ou tentando pensar na maneira mais lenta possível para te matar. - Soou sério.
— Pode vim! - Denji levantou os braços dizendo em alta voz.
— Tenho certeza que você seria derrotado, mas a incrível Power te salvaria. - A rosada gargalhou.
Aki ficou com vergonha.
— Mas diz aí, Maya e ele tem alguma coisa? - Sussurrou Denji curioso.
— Tá aí uma coisa que eu também queria saber...
Assim os dois finalizaram os questionamentos seguindo para a missão designada.
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