9. Tio Edgar

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Hoje eu acordei com uma sensação diferente, quando acordo assim, sei que algo está acontecendo.
Sinto as trevas agitadas, elas só ficam assim quando estou em perigo ou quando alguém está com poder mais do que deveria.
Coloco minha roupa preta e vou para a vila, primeiro vou dar uma passada na casa da minha irmã, torço para Agnes minha sobrinha vir para as trevas, ela é muito linda e adoraria tirar a virgindade ela.
Quando estou chegando, vejo minha irmã vindo com cara de assustada.
Edgar – O que houve irmã? – Perguntei por ser curioso, por mim ela morria e eu ficaria com tudo que é dela.
Rebecca – Nada da tua conta. – Ela entra com tudo em sua casa e tenta fechar a porta, mas sou mais rápido e coloco o pé na frente e ela olha para mim com cara de brava. – O que quer na minha casa? Você não é bem-vindo.
Edgar – Que coisa feia, uma linda bruxa da luz sendo tão mal educada, acho que eraram no seu caso – sorrio descaradamente na cara dela – Onde esta minha linda sobrinha Agnes? – Percebo que minha irmã fica branca.
Rebecca – Ela foi buscar água no riacho – eu não acreditei naquela história, o que será que ela está me escondendo? Vou ficar de olho nela.
Edgar – Ok, estou com fome.
Rebecca – Não tenho nada para comer.
Edgar – Que pobreza irmã.
Rebecca – Você não entendeu, eu não tenho nada para VOCÊ comer, para minha família eu tenho. Acho melhor ir embora, Edward não vai gostar de te ver em nossa casa.
Edgar – Eu queria muito ver Agnes.
Rebecca – O que quer com ela?
Edgar – Algo me diz que está me escondendo alguma coisa irmã.
Rebecca – Para de ser louco, o que esconderia de você?
Edgar – Onde está Agnes?
Rebecca – Eu não sei.
Edgar – Eu vou procurar por ela.
Assim que saiu da casa dela a vejo voltar para a floresta, quando eu ia seguir ela, Amanda me para e me puxa para um beco entre as casas.
Amanda é uma mulher casada com um bruxo da luz, ela é apenas uma camponesa, não é bruxa, nem um ser místico. Aparente mente o ser de luz não da conta do recado, então ela sai comigo para saciar sua fome por sexo.
Eu a levo para casa dela mesmo, pois sou abusado, e a como loucamente no seu leito de amor.
Ela é tão descarada que assim que assim que entramos na sua casa, ela tranca a porta, e já fica nua, ela não tem o corpo perfeito de minha sobrinha, mas dá pro gasto.
Eu sou do tipo que fodo sem dó, eu a jogo na cama, e a penetro sem cerimonia nem preliminares, no seco mesmo, gosto de sentir a pele rasgar, sei que machuca elas, mas não estou nem ai, o que importa é meu tesão e não o delas.
Também gosto de sexo selvagem, eu bato, mordo, falo palavrões e me excito muito.
E assim foi o sexo que fiz com a delicinha da Amanda.
Saiu da casa dela com na maior cara de pau, sei que essa vagabunda apanha hoje, pois marquei o corpo dela todinho.
Ao sair vejo uma movimentação na praça, tem um bispo da igreja católica, ele prendeu algumas pessoas no meio da praça, vou chegando mais perto para entender o que está acontecendo.
Quando percebo que quem está no meio do montinho é a anciã, não consigo segurar o sorriso, velha desgraçada, já me prejudicou muito.
Ela me fuzila com os olhos, ela senti minha presença a milhas de distância.
Após alguns minutos de confusão eu a percebo olhando para o monte, então vejo quem eu desejava, lá estava Agnes, com um homem ao seu lado e uma mulher aparente linda, quem são eles.
Ela cochicha alo e minha sobrinha nega com a cabeça e tenta sair em disparada, mas o rapaz com ela a segura, eu percebo muito carinho e intimidade, não gostei do que vi.
Então o Bispo taca fogo em todos, eu gargalho de felicidade, era a visão mais linda de se ver, a velha desgraçada vai morrer, assim que penso isso começa uma tempestade com ventania que apaga o fogo, vejo a velha olhar pra minha sobrinha e baixar a cabeça.
Mas não pode ser, ela não fez 18 anos ainda?! Me pergunto será que é ela a força de poder.
Fico de longe observando os prisioneiros serem levados ao buraco de prisão, não consigo sorrir como antes, estou preocupado, será que ela é a escolhida, olho para o monte e há vejo desmaiada, dá pra sentir o desespero do rapaz, ele a ama com certeza, mas quem é ele, após alguns minutos ela acorda e me olha, olha diretamente para mim, vira para o rapaz que me olha também, mas agora eu sinto o sentimento de ódio, hummm esse é até amis gostoso de sentir, vou em direção deles, mas eles correm para a floresta, e quando chego na mesma, não tem nenhum rastro, como eles sumira tão rápido.
Volto para a casa de Rebecca, ela vai ter que me explicar o que está acontecendo e quem são aquelas pessoas com Agnes.
Edgar – Becaaaaaa, voltei irmã. Eu reparei a sua saidinha, me conta onde foi?
Rebecca – Não tem mais direito de me chamar assim, meu irmão morreu ao fazer 18 anos, quando foi para as trevas.
Edgar – Mas você sabe que não foi escolha minha. Agora me diga quem são aqueles com a minha sobrinha preferida. – Vejo que ela fica branca, vou ter que persuadi-la – Que Becca.
Rebecca – não são daqui, são viajantes.
Edgar – Esqueceu que nas trevas a gente sente os cheiros das mentiras, desesperos, nervosismo... e você está exalando todos eles.
Rebecca – Pode me matar mas não vou dizer, ela é minha filha e a amo acima de tudo.

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