Amor Além do Tempo

29. Ela é minha filha?

Após um tempo ali, eu decido ir pra minha aldeia, ao longe eu vejo Rubbi, ao lado dela estava um garoto, com cabelos compridos, muito parecido com Jacob, Rubbi formou sua família e isso me deixa muito feliz!
Rubbi olha para mim, diretamente para mim, e o sorriso que ela me dá aquece o coração, que saudade desse sorriso lindo, eu e minha irmão somos muito unidos, não por sermos gêmeos, mas não sei explicar, eu daria minha vida por ela sem pensar.
Ela vem correndo em minha direção e de longe já dava pra ver que ela chorava, a criança veio correndo atrás sem entender.
Rubbi - Que saudades meu irmão - ela me abraça me enche de beijos no rosto e depois me enche de tapa -
Como pode fazer isso comigo, seu troglodita... Eu fiquei morrendo de preocupação.
Ethan – Oi para você também, que saudades de você Ethan, você está bem? – eu falo  para irritar ela, que continua me batendo, eu a
abraço bem apertado, que saudades desse abraço - ou eu fazia isso, ou eu matava as infelizes, tia e Sabrina.
Rubbi - Mas podia me avisar, você simplesmente sumiu... onde você estava.
Ethan - Eu fui para muitos lugares... Não sei ao certo onde.
Rubbi - Vamos pra casa, ah esse é meu filho Ethan.
Ethan - Deu meu nome para ele?
Rubbi – Sim, espero que não se importe?
Ethan – Claro que não, e você garoto, como está.
Ethan (sobrinho) – Muito feliz em te conhecer, minha mãe fala muito de você.
Ethan – Espero que coisa boa.
Ethan (Sobrinho) – Sim, mas ela te xinga as vezes por ter abandonado ela – ele leva um tapa na cabeça – aí mãe.
Rubbi - Vai chamar seu tio Connor e seu Avô, diga que seu tio voltou – ele asi correndo, nos deixando as sós.
Ethan – Tomou a poção de reversão?
Rubbi – Claro que não.
Ethan – Mas consegue se procriar com a poção?
Rubbi – do jeito eu fala me senti um animal, mas sim, da para ter uma família, mesmo com a eternidade, não sei explicar.
Ethan – Contou para o Jacob?
Rubbi – Sim, mas papai deu a poção dele, então meu irmão, terá que nos aturar – ela diz sorrindo.
Ethan – Fico feliz que não ficarei sozinho.
Rubbi – Ainda procura por ela?
Ethan – Não vou parar até encontrá-la.
Rubbi – Tenho um informante na vila, e me falaram que Jussara foi presa, condenada a forca.
Ethan – Se ela morrer nunca saberei onde está Agnes. Preciso liberta-la.
Rubbi – Nem pensar. Você acha que aquela velha maldita vai contar onde a escondeu?
Ethan – Preciso tentar.
Rubbi – Por mim, não vai.
Connor – Vai onde?
Rubbi – Falei que Jussara será condenada hoje.
Alaraki – Rubbi.
Rubbi – Mas pai, não tinha como não contar.
Alaraki – Não vai salva-la
Ethan – Só ela sabe onde Agnes está.
Connor – Não quero que vá, mas já que vai eu vou junto... Estava com saudades irmão.
Ethan – Eu também – só aí eu vou e ou um abraço apertado em meu irmão e depois no meu pai.
Alara ki – Nunca mais suma assim garoto.
Rubbi – Ethan, depois que foi embora a tia Stephanie ficou muito doente, dizia que você tinha ido embora por causa dela, e logo ela pegou uma doença contagiosa, e faleceu, na verdade muitos faleceram, assim como Raquel. – Eu fiquei sem reação quando escutei que Rubbi me falou, eu estava bravo sim, mas nunca desejei que ela morresse, tá na hora da raiva eu quis matá-la, mas nunca teria coragem de matar, era minha tia e eu a amava muito. Começo a chorar, me sentindo culpado. – Ela te deixou essa carta.

Querido Ethan,

Eu sinto muito pelo mal que te fiz, eu só estava preocupada com você, e acabei não vendo as consequências do meu ato, e estragando tudo.
Eu não quero que pense em momento algum, que eu não te amava, e que queria te prejudicar, pois amo você como se fosse meu filho.
Tenho tanto pensado em você, todo o tempo vem me perturbar, pois sei que não irá me perdoar... tuas memórias não saem daqui do meu coração...  Tão pequenino e agora tão homem...
Cresce um vazio aqui no peito, por imaginar onde está, como está... me sinto culpada.
Me perdoe...
E não se sinta culpado pela minha doença, não é sua culpa.
Eu te amo muito meu menino.
Quando encontrar Agnes diga que sinto muito pelo que fiz, e que a amo muito.

Beijos tia Sté.
Rubbi me abraça e eu choro de soluçar, sinto por tia Stephanie achar que nunca iria perdoa-la.
Ethan – eu já havia perdoado.
Rubbi – Vamos, vou te levar onde enterramos, ai você pode prestar seus sentimentos.
Ethan – Vamos sim.
Fomos até o cemitério da aleia, Rubbi e Connor me deram espaço.
Ethan – Oi tia, sei que não está mais aqui entre nós, mas sei também que esta me escutando de onde quer que esteja. Eu também te amo muitos, fiquei muito chateado, bravo, me senti traído... mas com o tempo esses sentimento passou, e deixou apenas a saudades dos momentos maravilhoso que passamos juntos, então aquiete te coração, eu te amo muito e isso nunca irá mudar.
Ficamos mais um pouco lá, e depois fomos caminhando para a aldeia.
Ethan – Me conta, como é ser mãe?
Rubbi – maravilhoso, mas ao mesmo tempo assustador, saber que uma pessoa depende 100% de você, e que agora você tem que ser um exemplo.
Ethan – Tenho certeza que é uma excelente mãe.
Rubbi – Acho que estou me saindo bem também – ela diz sorrindo, a maternidade a fez muito bem, esta mais linda, mais radiante.
Quando estamos chegando na aldeia eu me deparo com uma cena que me paralisa e gela meu coração. Na frente da casa da tia Stephanie está a Sabrina com uma menina linda, a menina é muito parecida com a Agnes.
Ethan – Rubbi, fala pra mim que aquela menina, não é minha filha, por favor... diz que ela não é minha.