35. 1815 até 1845

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Eu e minha família mudamos a um tempo para o Brasil, que país lindo...
Ele é todo verde, ar puro...
Ficamos sabendo que Napoleão foi derrotado, a derrota de Napoleão nessa batalha se deu quando tropas prussianas se juntaram às tropas inglesas para lutar contra ele. Nessa batalha, os franceses lutaram contra a sétima coalizão, liderada por ingleses e prussianos, depois da derrota, Napoleão foi enviado para a ilha de Santa Helena, o seu segundo exílio.
Eu achei bom, pois realmente ele gozava do auge do seu poder e expandia seus domínios pela Europa Continental, foi tarde.
Estamos morando em Rio Grande do Sul, minha sobrinha Mika está namorando o Thiago, ele é um moço muito bom, meu irmão está fulo da vida, não quer de jeito nenhum deixar, mas a menina é marrenta.
Passa-se um tempo e ele não conseguiu separar os dois, não teve jeito e hoje celebramos o casamento deles.
Compramos uma fazenda na cidade de São José do Norte, nossa fazenda tem gados e uma vasta plantação de batatas, aipim cebolas.
O casamento foi no ar livre, teve uma banda que tocou músicas locais, churrasco de chão, a festa durou três dias, foi muito bom eu pude me distrair um pouco.
A família do Thiago era muito grande e acolhedora, foi muito gostoso estar com pessoas do bem.
Uns meses depois do casamente de Mika, iniciou a guerra dos Farrapos, eu também participei, pois tínhamos um lote grande de terras, e assim como os outros proprietários eu achava um absurdo os altíssimos impostos cobrados pelo governo imperial, precisamos de uma liberdade política.
Nessa época a única coisa que eu não gostava é que tínhamos escravos, eu era um abolicionista, mas infelizmente tinha que ter escravos, mas eu dava um pequeno salário, e qualidade de vidas para eles, não maltrava e jamais batiam neles, eu os tratava de igual para igual.
Eu mesmo era meio excluído da sociedade, e sofria um certo preconceito também, pois eu tinha a cor um pouco mais escura que os branquelos gaúchos.
Convoquei todos os trabalhadores da fazenda, inclusive os “escravos” como a sociedade os chamavam e pedi para que nos ajudasse nessa batalha, jamais iria obrigar alguém a ir sem sua vontade ou a favor de uma causa que não concordam.
“cada personagem terá seus pensamentos, cuidado para não se confundirem rsrsrs...”
Rubbi – Não acredito que entraram em guerra novamente.
Jacob – Não posso deixar Ethan sozinho nessa meu amor, somos donos dessa fazenda toda e não é justo cobrarem o valor que estão nos cobrando, ainda mais nossa fazenda que dá salários até para os escravos.
Rubbi – Eu entendo, mas temo por vocês
Jacob – Mas o que você teme – dou um sorriso sarcástico – mas não somos imortais.
Rubbi – Sim, mas o Brasil inteiro não precisa saber – eu falo e belisco ele todo.
Jacob – Ai amor doeu.
Rubbi – É para doer mesmo.
Jacob – Não fica bravinha, eu vou me cuidar e tomar cuidado para que ninguém perceba que não morro.
Rubbi – Como pode ser chato assim. – Eu a abraço, beijo seu pescoço e falo.
Jacob – a mais bem que você ama esse chato né?
Rubbi – Fazer o que me liguei a ele a séculos. – Eu dou uma gargalhada.
Jacob – Com toda certeza é isso mesmo. – Continuo dando beijinhos no pescoço dela e fecho a porta com os pés
Rubbi – Assim não vale – eu digo já molinha com os beijos de Jacob.
Eu o abraço e assim que o faço ele me empurra na cama, começa a tirar meu vestido, beijando cada parte do meu corpo, eu a o amo de mais e amo fazer amor com ele.
Ao mesmo tempo que ele tira minhas roupas, ele vai descendo os beijos até que chega em minhas cochas, ele vai até minha intimidade, lambe, beija, morde minha intimidade, me deixando louca de desejo.
Rubbi – Jac, por favor me possua.
Jacob – Seu pedido é uma ordem meu amor. – Eu tiro minha roupa, e a penetro como pode a gente estar séculos juntos e eu a amar cada vez mais. Eu a penetro cada vez mais forte e a mesma gemia gostoso, me dando mais tesão, em certo momento eu a viro de quatro e a penetro gostoso novamente, socando cada vez mais, eu gemo junto com ela e juntos chegamos ao clímax, gozamos juntos. – Eu te amo muito meu amor.
Rubbi – Também te amo.
Jacob – Amor com todo respeito, mas o que acha dá gente tentar fazer o Ethan conversar e quem sabe se relacionar com a irmã do Thiago?
Rubbi – Está querendo desposar seu filho homem, se ele souber disso te mata.
Jacob – Está doida mulher, estou falando do seu irmão.
Rubbi – Mai doido ainda então – nesse nosso tempo doido, a mulher tem sempre que baixar a cabeça para o homem, mas na nossa família nos tratamos por igual. – Ele sofreu horrores na época da Sabrina, não lembra não.
Jacob – Mas amor, faz uns 200 anos, ele precisa de uma mulher, vive carrancudo.
Rubbi – Conselho, não se meta.
Jacob – Ele vai me agradecer.

*Ethan*
Alguns dias depois...
Em 20 de Setembro de 1.835, inicio a Guerra dos Farrapos, houve muito derramamento de sangue, muitas vidas se perderam...
A Guerra dos Farrapos teve vários líderes, ambos foram responsáveis por levar a guerra a província de Santa Catarina, devido a isso criaram a Republica Juliana em 1.939.
Mas a Republica Juliana teve pouca duração, pois o governo imperial retoma o poder em novembro.
A Guerra dos Farrapos durou 10 anos, cerca de 30 mil pessoas morreram, nós estávamos na linha de frente, devido aos nossos poderes, graças a Deus tivemos poucas perdas em nosso batalhão, mas sinceramente eu odeio Guerras.
Quando deixei todos bem em casa eu apenas falei para minha irmã.
Ethan – Fiquem bem, fui. – Não escuto sua resposta, apenas me transformo e corro, corro pra bem longe. Meu cunhado estava tentando fazer eu me envolver com uma moça, parente do Thiago seu genro, eu não vou trai a Agnes mais uma vez... Não vou...
Corro sem rumo, por dias, subo escondido em um navio cargueiro, ainda como lobo, descanso em uns sacos de trigos vazios, não faço ideia meu destino, só sei que preciso sumir de todos por um tempo.

...

Fonte - https://www.todamateria.com.br/guerra-dos-farrapos/#:~:text=A%20Guerra%20dos%20Farrapos%20ou,que%20o%20ex%C3%A9rcito%20rebelde%20usava.

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