37. Esperança

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Chavier – Quem está aí? – é a voz de um daqueles caçadores, então ele grita se aproximando de nós – SOARES TEMOS COMPANHIA – Drogas essas crianças, preciso protege-las. Foi então que elas dão as mãos, Agatha segura meu braço. O tal de Noah me olha e fala apenas.
Noah – Silencio, se possível nem respire.
O cara chega onde estamos com a pistola de caça rente à mão, apontando para todos os lados, olha por todo lugar, o tal Soares chega também e começa uma discussão.
Soares – Que merda Chavier, não tem ninguém aqui, quer me matar do coração – Se não tivesse fazendo coisa errada, não estaria assustado, penso com muita raiva desses desgraçados. - Pode para de beber por um dia pelo menos?
Chavier – Eu não bebi, e juro que ouvi vozes. E tenho certeza que vi aquele cachorrão vindo para cá, ele é muito grande, se a gente o matar, viraremos história – Eles vão se afastando.
Ethan – Merda, vou ter que tomar uma providência, - eu me cuido, acho que eles estavam falando do Julius – Julius eles te viram em forma de lobo?
Julius – E porque está falando que me viram, não sou o único lobo aqui. – Eu cruzo os braços e falo.
Ethan – Eu tenho centenas de anos, sei muito bem me esconder.
Julius – Impossível
Ethan – O que?
Julius – Você ter centenas de anos.
Ethan – Sou imortal
Vampira – É verdade, eu vi.
Julius – Não existem imortais.
Vampira – A família dele é.
Ethan – Como sabe essas coisas da minha família? Quem é você?
Agatha – Nada esquece o que falei – Vendo a amiga em apuros ela decide trocar o rumo da conversa.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    
Sophi – Se esconde tão bem que nós o encontramos.
Ethan – Eu não estava escondido, estava tomando um sol e descansando – viro para Noah - Nunca vi ninguém como você, o que você é?
Noah – Mutante, eu tenho o poder de invisibilidade.
Ethan – Muito bom, e você vampira, sei que vampiros tem dons também, e o que você disse confirmando que sou de outra época e sobre a minha família, me deixou intrigado.
Agatha – Eu absorvo forças e vejo a mente do meu oponente com um toque.
Ethan – Interessante, o que achou da minha? – Ela me olha envergonhada e diz.
Agatha – Sinto muito.
Ethan – O que viu?
Agatha – Muita dor e saudade, mas o que mais tem em sua mente é a imagem de uma moça linda de olhos verdes, cabelos lisos e loiros, ela te olhava com um olhar apaixonado, quem é ela? Sua esposa? – Não consigo esconder o meu sentimento, e uma lágrima desce, mas eu limpo rápido, para que não percebam.
Ethan – Sim, ela é minha mulher.
Agatha – ela morreu?
Ethan – Não, mas é complicado.
Sophi – Onde ela está?
Ethan - Como disse é complicado, e você bruxinha, qual seu dom? – Tento trocar de assunto.
Sophi – Como sabe que tenho dom? – Reviro os olhos.
Ethan – Minha mulher é a bruxa mais poderosa do mundo – Nisso Sophi da um passo para trás e fica branca. – O que foi?
Sophi – A lenda, ela é verdadeira?
Ethan – Que lenda?
Sophi – A lenda da Bruxa Adormecida e seu amor, o lobo fiel que nunca desiste de encontrá-la – ela olha pra mim – você é o lobo – ela olha para os amigos assustada – precisamos ir, está ficando tarde. – Assim como eu os amigos olharam estranhando a sua atitude.
Ethan – Desculpe Sophi, mas agora eu preciso saber de tudo o que você sabe, sobre mim e minha mulher. – Ela me olha assustada e começa a chorar, do nada começa a tremer o chão e a água da cachoeira aumenta. – Pode tentar, mas sua magia não vai me machucar.
Sophi – Não vou ajudar a encontrá-la – Eu semi fecho os olhos e em um rosnado falo.
Ethan – Então você sabe onde ela está?
Sophi – Não, e mesmo se soubesse nunca te contaria. – Agatha vem do meu lado e fala com a amiga.
Agatha – Ela não é mal, ela foi presa injustamente.
Sophi – Impossível, ela foi a única bruxa que adquiriu os 5 elementos e é tanto da luz como das trevas, eu não vou ajuda-lo.
Agatha – Amiga eu vi, você não confia em mim?– Eu já estava sem paciência, tudo que envolve Agnes me tira do eixo. – Em outro rosnado, mas esse mais ameaçador eu digo.
Ethan – ME FALA O QUE SABE SOBRE A HISTÓRIA DE AGNES AGORAAAAAAAAAAAAA. – Ela se tremia toda.
Sophi – Eu vou contar o que é passado de geração por geração, mas depois disso eu vou embora – eu confirmo com a cabeça e tento em acalmar.
Ethan – Vamos para o meu chale´- eles concordam. Chegando lá, ofereço algo para comer e beber, preciso que Sophi relaxe e me conte tudo o que ela sabe.
Só de imaginar que posso estar próximo de descobrir onde meu amor está, eu fico mais leve e feliz.
Meu celular começa a tocar sem parar.
Ethan - Sintam-se em casa, eu preciso atender, - eu olho para Sophi e falo olhando-a em seus olhos – por favor me espere, eu preciso ouvir sua história, e prometo não lhe fazer mal algum – ela confirma com a cabeça e eu saio para atender.
Rubbi – O que aconteceu?
Ethan – O que foi doida?
Rubbi – Não minta para mim, onde você está?
Ethan – No Brasil, no hotel fazenda de sempre, porque? Aconteceu alguma coisa?
Rubbi – Eu que lhe pergunto, do nada eu senti um sentimento de felicidade e esperança, o que está aprontando Ethan Nurse Charnnon? – Eu começo a rir sem parar no telefone, fazia mesmo muito tempo que não sentia esse sentimento de esperança, e é obvio que mesmo do outro lado do mundo minha irmã iria sentir. – Fala logo, é sobre Agnes?
Ethan – Não consigo esconder nada de você né Rubbi?

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