Na manhã seguinte eu acordo cedo, troco meus bebes lindos, dou de mama, tudo em quanto Ethan dormia (risos).
Assim que todos estão alimentados eu desço até a cozinha e preparo um café da manhã, a casa ainda está em silencio, eu olho no relógio ainda é 6h (seis) da manhã, então resolvo ir até a padaria, é bem pertinho de casa, ainda bem, porque ainda não sei dirigir, mas o Ethan, me prometeu ensinar, para que eu esteja preparada pra tirar carta.
Compro pães, bolo de cenoura e de coco, algumas bolachinhas caseiras, tudo em muita quantidade, pois éramos uma família muito grande. Na saída eu sem querer trombo com uma mulher.
Agnes - Me desculpe, estava distraída.
Mulher - Não tem problema queria, quer ajuda? - Como estava com muitas sacolas eu aceitei. - Vai alimentar um batalhão?
Agnes - Quase isso - dei um sorriso, e ela também, mas assim que eu vi o sorriso dela, senti uma sensação ruim e um arrepio na espinha - Bom minha casa é logo ali, obrigada.
Mulher - Meu nome é Magda.
Agnes - Muito prazer, sou Agnes - Ela arregalou os olhos, mas logo disfarçou.
Magda - Não é um nome comum.
Agnes - Creio que não
Magda - Você trabalha?
Agnes - Não, acabei de ter um filho, então optei por ficar em casa - jamais que eu ia dizer três filhos, e se ela for das trevas, porque aquela sensação não sai da minha cabeça.
Magda - Eu também tenho um filho, o nome dele é Edgar.
Agnes - Não é um nome comum - Agora meus instintos gritavam para que eu corresse.
Magda - Coloquei em homenagem ao meu tataravô, ele morreu a muito tempo, mas suas histórias são contadas até hoje. Você gosta de histórias Agnes?
Agnes - Gosto sim, mas o pessoal deve estar acordando, fica pra uma próxima hora.
Magna - Me passa seu telefone para marcamos então. - Droga e agora?
Agnes - Ah desculpa, eu não sei meu numero de cor, pode anotar o seu em um papel, e eu te envio uma mensagem. Ela pega uma caneta e tipo um caderninho na bolsa e anota.
Magda - Vou esperar sua ligação, tem certeza que não quer minha ajuda?
Agnes - Pode deixar que eu ter ligo, e não precisa obrigada.
Corro pra casa ainda com aquela sensação ruim, chego Rubbi já tinha acordado.
Rubbi - Que cara é essa?
Agnes - Na verdade não sei nem explicar e por onde começar a tentar explicar.
Rubbi - Quem sabe do começo?
Agnes - Acordei cedo e fui a padaria, comprei tudo isso aqui, e quando sai me esbarrei em uma mulher, me desculpe, ela foi gentil, mas eu comecei a sentir um arrepio na espinha, uma sensação ruim sabe? Eu não sei explicar, então tudo piorou quando ela disse que tem um filho que se chama Edgar, em homenagem ao tataravô dela, que já morreu a muitos anos, mas que todos de onde ela morava falavam muito bem dele.
Rubbi - Você acha que tem a ver com seu tio?
Agnes - Pode ser, não sei, eu não convivia com ele, não sei se ele teve filhos.
Rubbi - Entendo.
Agnes - Também achei estranho, quando falei meu nome, é como se ela levasse um susto, mas disfarçou para eu não perceber, ficou insistindo pra me ajudar a vir para casa e também para que eu ligasse pra ela, e a gente saísse para contar histórias de seu tataravô.
Ethan vem descendo as escadas com um dos bebes.
Ethan - O que é estranho? - diz dando um selinho, eu correspondo e dou um beijo na testa da Lina.
Agnes - Oi meu amorzinho, já acordou? - Eu desconverso.
Ethan - Ela começou a resmungar, eu fiquei com medo dela acordar seus irmãos, ia deixa-la com você e voltar pro quarto, eles não podem ficar sozinhos.
Rubbi - Quem diria que seria um pai tão babão. - Nós rimos da cara de orgulhoso que ele fez.
Ethan - O que é tudo isso aí? - Ele pergunta das coisas que comprei pro café da manhã, que estavam na mesa.
Rubbi - Agnes madrugou e foi na padaria.
Agnes - Hummm, acho que alguém encheu a fralda, toma café amor, eu vou trocar a Liz e fico de olho nos bebes.
Ethan - Quer ajuda?
Agnes - Só se Lucca e Lina acordar.
Rubbi - Ah que nomes lindos.
Agnes - Depois a gente desce para apresenta-los
Ethan - Eu levo seu café.
Subi pra trocar Liz, pensando na Magda, quem é essa mulher, será que ela é minha parente?
Só de imaginar que ele possa ter deixado um descendente tão perverso como ele, me dava medo.
...
Algumas horas depois...
Ethan - Preparados para conhecer as fofuras mais lindas do mundo? - Ele descia as escadas com Liz e Lucca, Liz usava um macacãozinho rosa, Liz um lilás e Lucca um verdinho.
Rubbi - Exagerado, meus filhos são os mais lindos do mundo - Todos riram.
Ethan - Tá eu admito, meus sobrinhos são lindos, mas vamos lá. - Ele olha em minha direção e eu começo as apresentações.
Agnes - Está em meu colo é a Liz Akilla - Ethan, Connor e Rubbi me olharam, e dava pra ver o amor transbordar por seus olhos. - Essa é a Lina Agatha - Agatha me olha com os olhos cheios de lágrimas - e este é Lucca Alarik. Eu amo nomes compostos e decidi homenagear pessoas importantes que passaram ou estão em minha vida. Meu sogro e cunha, e você por me ajudar tanto desde que cheguei, se não se importar é claro.
Agatha - Claro que não me importo, me de a Agathinha pra mim pai. - Ethan a entrega com um sorriso - Oi meu amorzinho, eu sou sua irmã mais velha - meu coração faltava explodir de felicidade.
Rubbi vem até nós, Connor também, eles me abraçam apertado e diz.
Connor - Como pode ser tão má, fez um cara forte como eu chorar - eu ri da cara dele - Obrigada pelo carinho, agora me de minha sobrinha, deixa eu babar nela.
Rubbi - Você não cansa de surpreender não dona Agnes, - ela me abraça, me da um beijo na testa e continua - Agora me de esse menino, não sabe nem segurar seu filho, eu sempre falei pra treinar com seus sobrinhos, mas não me escuta - todos riem, e as crianças pulam de colo em colo.*Ethan*
Eu estava feliz de mais em ver minha família reunida, a chegada dos bebes foram repentinas, não esperávamos para agora, mas estava feliz de mais de ver eles tão bem e lindos.
Achei Agnes estranha hoje, mais cedo ela estava conversando com Rubbi, preciso saber o que está acontecendo, não gosto de ver ela assim, parece preocupada..., mas com o que? Já enfrentamos as bruxas... será que as anciãs falaram mais alguma coisa?
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Amor Além do Tempo
FantasyUma adolescente se apaixona por um rapaz que mora da aldeia vizinha, ambos escondem a sua verdadeira natureza, mas no momento em que um descobre o que o outro realmente é, o amor que ambos sentiam é triplicado de tamanho, assim como o sentimento de...