O pedido

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Fernanda pov:

Descemos e estavam todos reunidos na sala de estar, meus pais e Caio em um sofá e no outro os pais de Duda com a Valentina no colo, era a cena de duas famílias muito felizes, vejo o quanto Duda está emocionada só de vê.

- Ei amor, tá com o olhinho brilhando! - Falo.
- Aí Fernanda é que eu me dou conta a cada instante que sou a mulher mas sortuda e feliz desse mundo, olha que cena linda.
- Bem, então vamos nos juntar a eles.

Descemos e começamos a conversar a felicidade estava estampada na cara da Duda, seus olhos revezava entre seus pais e os meus, a pequena Valentina fazia graça pra todos e vez ou outra vinha e nos dava um beijo. Então passa alguns minutos e vejo que já não aguento mas, preciso pedir a mão dessa mulher em noivado, resolvo me levantar.

- Então meus amados. - Falo sorrindo e todos sorri de volta, olho pra Duda. - Eu sei que fazem alguns meses que eu e você Duda nos conhecemos e eu preciso agradecer muito a Bia, que infelizmente não veio porque está de férias e viajou com a família. - Duda agora estava com cara de curiosa.

- Duda eu não me vejo mas sem a sua presença na minha vida, você se tornou tão importante pra mim, eu quero me unir a você e sermos apenas um corpo, é impossível é, mas quando estamos só nós duas eu sinto que viramos uma só pessoa. Meu coração errada as batidas a cada manhã que eu acordo e te vejo do meu lado, minha vida se torna mas agradável com você por perto e eu não posso perder mas tempo. - Lhe estendo a mão e ela se levanta, retiro a caixinha vermelha do bolso e vejo ela colocar a mão na boca e as lágrimas descer pelo seu rosto.

- Maria Eduarda de Alcântara Lisboa, você aceita ser minha noiva e futura esposa e segunda mãe da Valentina? - Já não consigo mas controlar as lágrimas que escorre pelo meu rosto.
- Meu amor, eu... É claro que eu aceito, você é a mulher da minha vida. - Duda diz e nos beijamos escutando as palmas de todos na sala.
-  Não vejo a hora de te dar meu sobrenome e toda a minha vida. - Abro a caixa e ela fica surpresa.
- Amor um rubi! Meu amor não precisava deve ter sido caro demais.
- Nada que você não mereça. - Retiro da caixa e coloco em seu dedo, e voltamos a nos beijar.

Eduarda pov:

Eu nem imaginava o que estava por vir, ser pedida assim, nem suspeitei de nada mas confesso que foi a noite mas feliz da minha vida, agora estavam todos nos abraçando e a felicidade reinava dentro da casa, depois de tudo, da nossa separação e do susto com o a Fernanda enfim estávamos sendo felizes. Seguimos pra sala de jantar.

- Sônia por favor não nos sirva, você senta com a gente, você faz parte da família. - Fernanda diz abraçando a Sônia.
- Que isso senhora.
- Que isso o que Sônia, pode ir sentando, minha filha e minha neta são como suas e eu sei disso. - A mãe de Fernanda diz.
- Vem Sônia. - Caio se levanta. - Senta aqui do lado da minha tia, vou pegar outro prato.
- Não doutor que isso, senti aí.
- Olha Sônia ninguém vai jantar se você não se sentar, e você sabe que é da família, nós fazemos questão. - Falo e vejo Sônia se emocionar.
- É isso mesmo Sônia, você é uma segunda mãe pra mim. - Fernanda lhe abraça e leva Sônia pra seu lugar.

O jantar segue com muitos sorrisos e conversas, Caio contava as histórias malucas com Fernanda e Sônia falava como era colocar a Fernanda na cama depois que ela voltava dos rolês. Logo o meu pai agradeceu a Fernanda por ela cuidar de mim e por demonstrar seu amor e respeito, minha mãe já não fazia questão de esconder as lágrimas e abraçou forte a Fernanda e disse que adorou já ganhar uma neta. Seus pais agradeceram por eu não desisti dela e por atender o primeiro chamado que foi quando a pequena Valentina ficou doente e por não sair do lado da Fernanda quando ela estava em coma induzido e por doar sangue, eu faria tudo de novo se fosse preciso. O jantar termina e meus pais se despedem de todos, caminho com meus pais até o portão de saída.

- Vocês me enganaram direitinho neh? Eu tô muito feliz.
- Há minha filha era surpresa. - Minha mãe dizia sorrindo.
- Filha te vê assim é tão importante. - Abraço meu pai e minha mãe.
- Agora vamos, minha filha tenha uma boa noite. - Meu pai beija minha testa.
- Boa noite filha, até mas. - Abraço minha mãe, eles se vão e eu entro na sala e sento do lado de Fernanda.
- Ei vamos subir? - Falo sussurrando no ouvido de Fernanda.
- Já está com sono?
- E quem disse que é sono? - Vejo ela se arrepiar.
- Duda, Duda o que tá se passando nessa cabecinha aí?
- Muitas coisas pecaminosas isso eu posso te garanti. - Meu rosto estava em seu ouvido e estavamos falando baixinho uma pra outra.
- Vou mandar a mamãe colocar a Valentina pra dormir e a gente sobe, quero saber o que você quer.
- Se prepara que a madrugada vai ser longa pra nós.

Em um impulso Fernanda se levanta e fala com sua mãe, ela nos olha e sorri, acho que entendeu o recado sinto minhas bochechas queimarem, certeza que estavam vermelho mas eu não tava me importando muito, eu só queria aquela mulher e era agora. Nos despedimos de Caio e seus pais, beijamos a Valentina e subimos. A noite ia ser longa e disso eu tenho certeza eu estava cheia de prazer e não via a hora de sentir o gosto de Fernanda escorrer pela minha boca.

A babá da minha filha Onde histórias criam vida. Descubra agora