AGORA SOMOS TRÊS 🐺 sope [abo] slow

CAPÍTULO UM: Descobertas na adolescência

oi, voltei!

todo mundo tá meio tristinho com as notícias de que os quatro últimos membros já vão se alistar, né? eu tô bem borocoxô, eles são o meu mundinho inteiro e não tem sido fácil ficar sem eles juntinhos... minha única tábua de salvação é saber que 2025 se aproxima :')

resolvi trazer essa fic que eu tinha comentado esses dias. é omega x omega, então vai ter umas coisas bem diferentes como o cio, a marca que não vai ser permanente e outras coisinhas, tipo a reprodução entre eles.

espero que gostem, vai ter uns 5 capítulos e eu vou atualizar de acordo com a criatividade, apesar de já ter o planejamento dela.

votem e comentem em consideração a essa pobre autora e deem muito stream nos nossos garotos <3

Ps: Jin voltou, logo logo HAPPY estará entre nós. Hoseok tbm voltou, acabei de assistir a segunda live dele pós-alistamento e vem muitos projetos de por aí. Quase um ano desde a primeira postagem, mas tudo mudou. Por favor, apoiem HAPPY e não larguem a mão dos meninos, mais que nunca ele precisa de nós <3

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CAPÍTULO UM: Descobertas na Adolescência

Quando a família Jung se mudou para o bairro de Dongan-g, Hoseok, o filho mais novo deles, era um lobinho pequeno e serelepe que não parava quieto um segundo e não deixava o menino da família vizinha em paz.

Yoongi se lembrava nitidamente da primeira vez em que recebeu aquele sorriso arteiro e banguela de sete anos. Era começo de julho, em uma noite escaldante, e os quatro membros dos Jung, todos tão bem arrumados e com uma tigela suculenta de bulgogi em mãos, estavam parados em sua porta para o jantar de boas-vindas. Não sabia bem como, talvez após ter um de seus bonecos favoritos destroçado, mas seu lobinho havia cochichado que teria que aturá-lo daquele dia em diante.

A relação entre os dois foi cordial na medida do possível. A infância regrada de Yoongi foi tão tímida e introvertida quanto a adolescência; seus pais eram rígidos quanto à sua criação, e sempre foi alguém de poucas palavras, nunca gostou de ser importunado. Bem diferente de Hoseok, que era livre, e sua dificuldade muito menor em ser social lhe proporcionou uma penca de amigos por onde ia; era alegre, expansivo e uma verdadeira peste. Sempre pegou no pé do Min desde quando eram pirralhos, nunca deixou as coisas fáceis para ele por se meter em problemas demais para que resolvesse. Mas a puberdade deu as caras, e aquela velha implicância se tornou boba de repente, mesmo que a espontaneidade excessiva que o lobinho mais jovem demonstrava ainda lhe fosse causa de muita irritação por um tempo; por isso, sempre se manteve distante.

Até perto da pré-adolescência costumavam conviver em grupo em comum, brincavam com as mesmas crianças do quarteirão, mas no fim do ensino elementar havia se tornado natural que tivesse o lobinho por perto, embora também houvesse o distanciamento por conta da idade. O Min era o mais velho e sempre teria a tarefa de cuidar do vizinho, embora não pudesse dizer que eram realmente amigos.

Conviviam por conveniência.

Pelo menos, Yoongi costumava acreditar nisso; no secundário, porém, ficaram próximos. Após afastar alguns moleques que atormentavam Hoseok na volta para casa, aquilo mudou. Na ocasião em questão, como já estava passando pela segunda puberdade, não foi difícil colocar medo em alguns valentões. Certificava-se de levar Hoseok até sua classe; eles voltavam juntos várias vezes, e foi mais difícil do que pensava não dar abertura para que virassem amigos.

Se iludiu ao achar que não ligava para o garoto; sabia que não era assim por dentro há uns bons anos. Sempre zelou pelo bem do vizinho em segredo; segurou sua mão em seu primeiro dia de aula, nunca deixou que ele ficasse de fora das brincadeiras dos lobinhos da rua, lhe acobertava em suas travessuras mesmo que não fosse de acordo, garantia que ele comesse todo o lanche no intervalo e o defendia das crianças que tentavam lhe enganar para ficar com seus brinquedos e cartinhas... Sempre esteve lá, no começo por ordem de sua mãe, afinal, era mais velho, e depois por genuinamente se preocupar, embora não admitisse.