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—Portugal...por favor, ligue pra ele. Pelo menos o pai ele deve ouvir.—ONU pediu Country a sua frente, suspirando derrotado.

—Vou tentar.—Ele se lembrou da filha de ONU e logo se alimentou de raiva, ligando para o filho, que atendeu no mesmo instante.—Nao me venha com "O que é!?" Você sabe muito bem o que você fez!!....não, não quero saber! Ou você aparece aqui nesse mesmo instante, ou a chinela canta para teu lado! .... Mesmo? Acha mesmo que vou cair nessa?! Você traumatizou a filha de ONU! Como quer que eu me sinta como pai?! Não quero saber! Porque sim! Porque eu sou maluco!...me desafia...vai! Me desafia pra ver se eu não apareço aí de camisola! Apu- me espera então! Foda-se que são...sete da noite! Você me ouviu.—Desligou em seguida, sem deixar Brasil terminar.—Criança estúpida.

—Nunca vi você tão estressado.—Espanha disse se levantando, tocando seu ombro.—Ta tudo beeeeemnsmsmsmm- aiaiaiaiaiaiaiiaiaiaai!!—Portugal pegou sua mão a torceu.

—Tu senta nessa cadeira e não me incomoda.—Espanha caiu no chão assim que Portugal o soltou. Ele esperou pacientemente até a porta ser aberta com força, e dela entrar um país meio alto, estatura média, cabelos verdes e lisos, lábios carnudos e destacados, pareciam macios ao extremo, seus cabelos recheados de flores e sua cor de bandeira eram um contraste intenso difícil de lembrar, mas ao mesmo tempo fácil de lembrar. Transmitia dele uma sensação boa de segurança para qualquer um. Não era muito musculoso e ao mesmo tempo forte ao extremo. Vestia roupas extravagantes nada formais e usava uma maquiagem brilhosa azul céu nos olhos, destacando eles que eram meio puxados e eram dourados com estrelas brancas formando um céu dourado brilhante, amarelo como em sua bandeira mas brilhoso como glitter só que sem aquele aspecto de areia.

Seu olhar era convidativo a o ter em seus braços, mas não pareciam contentes. Neutros, eu narraria.

—Que é!?—Soltou, mostrando suas presas afiadas em demonstração que não queria estar ali.

—Brasil! Não é assim que se entra numa sala!—Portugal se levantou e repreendeu o filho, que suspirou alto e incômodo saindo da sala, fechando a porta e batendo nela, entrando em seguida.—Feliz?

—Melhor agora. Agora venha aqui e de um abraço em seu pai.—Sorriu aberto e mais calmo. Só Espanha e Reino Unido para entender sua bipolaridade.

Brasil parecia desconfortavel com a situação, mas foi até ele, descendo algumas escadas(A sala de reuniões é como aquelas de senado que aparecem nas televisões), e finalmente chegando no pai, o abraçando, apesar do pai ser menor que ele.

—Voce cresceu tanto desde a última vez que te vi.—Disse o mais velho, separando do abraço.—O que é isso que está vestindo?—Olhou a calça que o esverdeado usava, que extravasa sua cintura e pernas.—E essa blusa toda aberta? O que estava fazendo?

—Primeiro que não é uma blusa totalmente aberta.—Suspirou, era somente uma roupa de mangas longas e abertas, deixando ombro e parte dos braços a mostra.—E segundo...Bem, eu tava em uma coisa importante. O ritual de primavera. Você me atrapalhou. Dura em torno de um mês isso sabia?

—Sinto muito querido. Mas precisávamos de você aqui.—Disse Portugal com um pesar.—Tem coisas acontecendo em seu território que estamos sendo informados por terceiros.—Olhou os latino americanos, que se encolheram receosos, Brasil os olhos inexpressivo, mas logo voltou a atenção para Portugal.—E algumas informações não são muito bem dadas, afinal, são várias pessoas diferentes contando a mesma história com rumos diferentes. Brasil, precisa participar das reuniões.

—Pra que? Elas são chatas e desnecessárias. Vocês falam, falam, falam mas não resolvem nada. As ações que deveriam ser grandiosas são pequenas e as promessas nunca são cumpridas. E mesmo se forem, nunca são completas. Reuniões são inúteis.—Disse o que sentia, colocando seu ódio implantado ali, mostrando dominancia. Os países mais poderosos não gostaram de sua dominancia. 

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⏰ Última atualização: Mar 01, 2023 ⏰

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