E se o amor te encontrar... Arm e Tem

E se o amor te encontrar...

                    OneShot dedicada à Princesa dos #GhostShippers   @/XiaoRaio 

                        De repente o Arm me viu.                       

******

                          Eu estava fugindo das paqueras de Time e sofrendo com isso. Porsche me deixou ser enganado por ele e eu estava realmente interessado e então o cunhado do meu amigo começou a me irritar e saquei a verdade: Time estava com Tay e ainda assim tinha dormido comigo.

                         Tankhun é muito protetor com Macau, Tay, Pete e Chay. E quando ele começou a me irritar, percebi que estava perdido. Já não chegava meu ódio por toda a situação e por mim, para ser sincero, porque também sou culpado. Se eu deixasse claro que não me envolvo com homens comprometidos, talvez Porsche tivesse me aberto os olhos quando Time começou a me cercar.

                        Time parecia tão certo. Tão perfeito... Até o primeiro dia.

                        Arm me notou.

                        A primeira vez que cobrei o Time, ele me disse que eles eram como irmãos. Como pouco frequente na mansão, não tinha como ter certeza. Tempos depois descobri que era uma fraternidade nada incestuosa e eles estavam juntos há seis anos. Se ele não consegue ser leal ao outro, o que posso esperar dele?

                        Quando conheci Tay, meu mundo ruiu. O rapaz foi tão receptivo. Nunca me odiei tanto. E olha que sou especialista no ódio próprio.   Desconhecedor de meu pecado, ele me tratou com respeito e dignidade. Faltou pouco para ele brigar com Tankhun por ele me desprezar. Senti-me tão mal com isso! Sumi.

                       Arm, um sonho invisível.

                     Quatro meses longe. Fugi de todos. Ir para a faculdade foi terrível porque se esconder em lugar assim, onde todos circulam, é quase impossível. Faltei algumas aulas. Pensei até em forjar licença médica. Antecipei meus estágios e fui para outro Distrito. Mas o tempo acabou e voltei. Encontrei os olhos acusadores de Tankhun mais uma vez tão logo fui obrigado pelo Porsche a ir até a mansão. E encontrei alguém que nunca notei.

                     Arm.

                    Ele é lindo e charmoso, sem ser arroz de festa. Sua beleza é bem escondida por seus ternos cotidianos de corte duvidoso e seus óculos austeros. E como circula por aí como guarda-costas quase sempre passa despercebido. Principalmente por mim que olho os homens no todo, mas confesso, me apaixono sempre primeiro pela estética.

                     Foi Kim que nos apresentou de forma indireta. 

                    Meu professor precisou de um aplicativo e o irmão caçula de Kinn Theerapanyakul me mandou falar com Tankhun ou Arm. Liguei para o irmão mais velho de Kim e ele me convidou para ir até a mansão.   Arm estava no escritório de Khun. E a primeira coisa que vi ao entrar, foi seus olhos curiosos postos sobre mim.

                     Arm é alto e bonito. Os cabelos castanhos levemente ensolarados, os olhos levemente separados. Nariz reto e bem desenhado. O rosto ovalado e firme, com maxilar levemente marcado me impressionou. E a boca?

                    Seus olhos, que pairavam atentos sobre mim, praticamente me despiram. Entretanto, minha decisão de não me envolver com mais ninguém da casa Theerapanyakul estava tomada e sacramentada.