Chapter 63

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O POMBO VOOU

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O POMBO VOOU

QUE VENHA A SUÍÇA, BEBÊ.








VALENTINE'S DAY

POV MIRANDA


A noite foi maravilhosa. Desde o meu momento tortuoso com a minha noiva e seus orgasmos, já que eu não poderia aproveitar o ápice junto com ela, e da noite que minha filha e eu tivemos.  Cassidy e eu assistimos dois filmes seguidos. Um sobre uma mulher de cabelos ruivos de algum conto de fadas, que vem para Nova Iorque e cujo título eu não lembro. Talvez minha filha tenha se apegado ao filme porque a protagonista é tão ruiva quanto ela. Outro sobre uma comédia romântica em que as duas melhores amigas estão noivas e entram em pé de guerra, pois seus casamentos foram marcados para o mesmo dia. Também não lembro qual o nome. Embora a protagonista morena seja muito bela e lembre bastante a minha noiva.

Honestamente, eu cochilei grande parte do filme. Mas foi importantíssimo estar presente, pois minha filha e eu retomamos uma boa conexão entre nós. Ainda não acredito que elas se sentem satisfeitas com tão pouco. Após encaminhá-la para o seu quarto, voltei para o meu quarto como um zumbi sem qualquer força. Andrea parece anestesiada com direito a um pé fora da cama e um sutil ronco embalando seu sono tranquilo. Simplesmente me jogo na cama e apago cansada.

Não passa muito até que um choro ecoa pelo quarto me fazendo saltar na cama. E pelo timbre agudo percebo que é a Julie berrando! Me sento na cama e olho para os berços. Fico calculando em minha mente se consigo desenvolver algum tipo de poder mágico que faça com que a minha filha venha para os meus braços sem que eu precise me levantar ou me mexer.

O choro continua e eu percebo que, ou eu não estou me concentrando realmente, ou não tenho de fato nenhum poder de telecinesia.

Me movo para me levantar, mas Andrea segura o meu braços.

— Deixa... Eu pego ela!

Ela diz e se move, mas cai do outro lado da cama.

— Oh, meu deus! Você está bem?

Ela resmunga algum palavrão em tom baixíssimo e sai tropeçando no próprio pijama junto com a coberta que parece estar agarrando as suas pernas.

— Andrea?

— Eu pego...Eu pego!

Ela sai do quarto ainda tropeçando como se estivesse em um episódio de pré-sonambulismo.

— Andrea, os bebês estão...

Ouço um "eu pego" sumindo pelo corredor. Rosno irritada e me levanto finalmente. Vou até o berço e pego a nossa filha no colo.

— Não se preocupe, meu amor! Ela vai se dar conta que vocês estão aqui pertinho.

Ouço um "Miranda, cadê o bebê?" distante.

Valentine's Day G!POnde histórias criam vida. Descubra agora