Capítulo 1 - Começo

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Como devo começar isso? É, eu não faço a mínima ideia.

Bem, estou um pouco alcolizada talvez, eu acabei de levar um bolo. Não totalmente, o que aconteceu foi certamente imprevisível.

Me chamo Morgana Esposito, sim. Sou filha de um dos maiores empresários do momento, Vicent Esposito. Meu pai é um homem incrível e sempre me deu tudo que pode, materialmente. Nossa relação desde que me mudei para Los Angeles está um pouco complicada.

Ele sempre foi ausente emocionalmente e agora tudo piorou. Mas de certa forma não preciso desse amor, desde que minha mãe Caroline faleceu não me sinto tão merecedora desse tal ato.

O maldito homem que me deu um bolo foi meu "namorado", não sei descrever nossa relação atualmente. Terminamos e agora ele diz que só foi um "tempo".

Como escritora de romance eu sei que esse "tempo" em relacionamentos não existe. Mas foda-se! Talvez eu seja um pouco dependente dele emocionalmente afinal quando me mudei ele me mostrou um lado completamente diferente da vida.

Não chegamos a namorar de forma assumida, até porquê meu pai não faz a mínima ideia que o Noah existe. Inclusive um dos motivos das nossas brigas foi esse, já faz quatro meses que "namoramos" e até hoje eu não conheço uma alma se quer da sua família e muito menos ele da minha.

Noah é o típico cara cafajeste e eu me amaldiçoou por estar tão apaixonada por ele, afinal só de pensar no seu toque meu corpo inteiro se arrepia. Infelizmente eu amo ele demais para abrir mão.

Estou em uma das maiores boates de Los Angeles. Foi o local mais próximo do restaurante que eu encontrei para me embebedar e dançar. Eu não quero apagar meus problemas com álcool, mas de vez em quando precisamos disso para nós distrair e então não sentir nada.

Eu estava bebendo meu drink de frutas vermelhas com vodka, meu favorito.

Chamei minha amiga Chiara para me fazer companhia, ela disse que ainda está se arrumando e já são quase uma da manhã.

Talvez eu esteja parecendo um pouco depressiva sentada em uma mesa sozinha observando as pessoas se divertir.

— Tem idade para está na minha boate? — Um homem alto e muito bem vestido de terno pergunta. Encarei seus olhos  castanhos por alguns segundos e ri.

Sua barba estava bem feita e seu cabelo penteado para o lado dando um ar de "bom moço". Não poderia negar que ele é atraente.

— Isso foi uma cantada? — Perguntei dando um gole no meu drink e ele sentou em uma cadeira próxima da minha.

— Te garanto que não. — Ele sorri ironicamente.

— Obviamente tenho. — Falei.

— Sozinha em uma boate em plena quinta-feira, está esperando alguém? — Pergunta.

— Vim parar aqui de última hora, mas minha amiga está chegando. — Falei e ele acenou para um garçom que apenas balançou a cabeça positivamente. — Você é dono desse lugar? — Perguntei.

— Sim. — Seus olhos percorreram por todo o meu corpo e eu apenas sorri maliciosa.

Talvez tirar uma casquinha do dono da boate e conseguir algumas bebidas de graça não me faça uma pessoa tão mal.

— O que está fazendo na pista em vez da área vip? — Perguntei.

— A mulher que chamou minha atenção está aqui. — Fala e em seguida o garçom trás uma dose de whisky e outro drink do mesmo que eu estou tomando. — Aceita? — Pergunta se referindo a bebida.

— Não sei, aceitar bebida de um estranho parece arriscado. — Ele riu.

— Prazer Oliver. — Ele sorri estendendo a mão.

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