Liberdade Ou Lealdade

Capítulo I- Suicídio

Era exatamente oito horas da manhã quando escutei gritos de socorro pelos corredores do palácio, meus olhos estavam embaçados e lacrimejantes pois eu havia acordado á poucos minutos atrás, abri um pouco a porta do meu dormitório para ver oque estava acontecendo, e me deparei com uma cena comum.
A filha do sacerdote Evan estava sendo espancada brutalmente, por motivos fúteis, ela tinha apenas dito que achou uma garota esbelta e linda.
A garotinha chorava e berrava enquanto os guardas batiam com chicotes nas suas costas, ela pedia por socorro e me viu, decidi trancar a porta e fingir que estava dormindo para não ter risco dos guardas me verem e acontecer o mesmo comigo.
No dia 31 de setembro de 1976 o governo da Escócia decidiu permitir que diversos crimes fossem legais. Dês daquele dia a Escócia virou um inferno, o pior era que quem sofria mais eram as mulheres! Claro tinha regras, mas não são regras justas! Essas são as devidas regras: Se uma mulher decidi se apaixonar ou namorar quando quiser e sem permissão terá graves punições.
Se algum cidadão desrespeitar algum sacerdote ou alguém de lealdade ou importante deverá ser condenado a prisão perpétua. Esses são só dois, mas, tem mais de 500 regras exigidas pelo governo.
O despertador tocou e era hora de todas as princesas e duques acordarem para tomar o devido café matinal, antes de nós alimentarmos a cuidadora das crianças chegou na sala de jantar para nós informar que as 9:30 da manhã Tínhamos que estar presente no quintal do palácio pois uma mulher ia ser condenada por tentativa de suicídio.
É, poisé, eles não ligam se você é uma criança, se você vai ficar traumatizada e se for seu parente que vai ser assassinado! Eles te obrigam a ver alguém morrer, e muitas vezes são mortas por motivos fúteis e inaceitáveis.
No palácio havia princesas, príncipes, um rei, uma rainha, sacerdotes, sacerdotisas, freiras, padres e bispos! Havia também pessoas de importância em 4° grau, você deve está se perguntando oque é isso, são pessoas que vão para guerras, defendem o palácio como os guardas, juízes e pessoas que também fazem parte da política ou governo.
Quando era três horas da madrugada resolvi pegar um ar no sótão do palácio, mas me deparei com uma freira com a corda em seu pescoço, fui tentar impedi-lá de cometer aquele ato suicida mas era tarde demais, ela pulou daquela janela, fui correndo desesperada para o meu dormitório pois eu sabia que se descobrissem que eu vi ela cometendo suicídio iam me condenar ou me torturar durante dias, nem sei como consegui dormir.
Eu acordei no dia seguinte e o palácio estava em "guerra" pois a freira que havia se suicidado era muito importante, pessoas estavam quebrando os objetos por motivo nenhum, talvez por estresse pelos barulhos que estavam pelo palácio.