Capítulo 9.5 - Vitória e Consequências

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Após a batalha brutal, os vikings conseguem derrotar a maioria dos soldados, Paris está praticamente tomada por eles, a cidade está em ruínas, e os vikings começam a saquear

Ragnar e seus filhos se reúnem na praça central, observando a cidade conquistada. As chamas ainda ardem em alguns edifícios, e o cheiro de fumaça e sangue enche o ar - Conseguimos, pai. Paris é nossa -

Ivar também comemora - As riquezas desta cidade são imensas -

- antes disso me respondam, oque faz um líder? -

Ubbe responde - é o jeito que ele comanda -

- exatamente, Ivar e Bjorn, vocês falharam, dei uma missão e vocês não foram capazes de cumprir, vocês estão comemorando algo que falharam duas vezes, se não fosse por mim, a gente não teria conseguido, é assim que querem se tornar líderes? reis? vou falar uma coisa, desse jeito, vocês não vão conseguir - Ragnar olha para Bjorn - eu não virei rei por que quis, foi por falhas de pessoas, falha sua - ele aponta para Bjorn - falha sua - logo em seguida aponta para Ivar - E por causa de vocês - ele começa a gritar para todos os outros Vikings - eu virei rei, por que eu precisava e parece que por causa disso, vocês ficaram acomodados, a próxima vez que isso acontecer, receberam punições - Ragnar levanta a mão - agora, vamos celebrar nossa vitória! - os vikings começam a gritar

Ubbe se mete no meio dos gritos - tomem cuidado nos saques, talvez ainda tenha soldados vivos -

horas depois no acampamento

À noite, os vikings celebram sua vitória em um grande banquete. O salão está cheio de risos, música e o tilintar de copos. No entanto, Ragnar está pensativo, observando tudo à distância - Por que não celebra, pai? Vencemos - Ivar fica perto do seu pai e , Hvitserk se aproxima

Ragnar começa a falar - Sim, vencemos. Mas a verdadeira luta começa agora, precisaremos levar todo esse ouro de volta para a vila, irá ser uma grande volta

- Você sempre pensa além da batalha, pai. É isso que te torna um grande líder - Hvitserk grita, mas sai andando indo em direção a festa, Ubbe está no meio da festa devorando um pedaço de carne e tomando hidromel

No outro dia indo de volta para casa

Após a conquista de Paris, Ragnar e seus homens começam sua jornada de volta à vila, Os dracares dos vikings cortam as águas do rio Sena, retornando ao mar aberto. A atmosfera é de triunfo, mas também de cansaço. Ragnar está na proa do seu dracar, observando o horizonte, enquanto os remadores trabalham - Foi uma vitória gloriosa, pai. Paris nunca esquecerá nosso nome - Bjorn corta o silêncio

Ubbe também fala - Mal posso esperar para compartilhar nossas histórias e tesouros com a vila -

Ivar começa a rir - Espero que eles estejam prontos para ouvir nossas sagas por noites inteiras, Sigurd vai ficar com inveja de nós -

de repente o mar começa a ficar agitado, as ondas crescendo e o vento aumentando de intensidade. O céu escurece com nuvens ameaçadoras, e os vikings se preparam para uma tempestade - Algo está errado, Ragnar. O mar está agitado de uma forma estranha - um dos guerreiros vikings fala para Ragnar

Ragnar continua calmo - Ajustem as velas e preparem-se para a tempestade

De repente, uma sombra gigantesca aparece debaixo d'água, movendo-se rapidamente ao redor dos dracares. Os vikings olham ao redor, com os olhos arregalados - Pai, o que é aquilo? - Bjorn olha para dentro da água enquanto fala com seu pai

Ragnar sobe na proa - Preparem-se para o combate! Algo está nos caçando! -

Um gigantesco monstro marinho emerge das profundezas, com escamas brilhantes e olhos ferozes. Ele solta um rugido ensurdecedor, atacando um dos dracares e balançando os barcos com sua força - Pelos deuses, que criatura é essa? - Ubbe tenta ajudar os outros guerreiros a fazer o barco ficar instável

Ragnar salta para o barco mais próximo do monstro, aproximando-se da criatura, ele pega um dos machados que estão com um viking, ele levanta o machado e, com toda a sua força, desfere um golpe poderoso. as nuvens do céu se abrem, e o monstro é cortado no meio, e os dois pedaços caem na água, que fazem ondas perigosas, Ragnar percebe o machado se desintegrar de suas mãos - "esse machado também não foi forte o bastante..." - Ragnar olha para os barcos - estamos perto de casa, vamos continuar -

Fim do capítulo

Crepúsculo dos Deuses: O Último DesafioOnde histórias criam vida. Descubra agora