------- 𝗔 𝗠𝗔𝗟𝗗𝗜𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗗𝗢 𝗔𝗖𝗞𝗘𝗥𝗠𝗔𝗡

one-shoot! O Ackerman.

avisos: automutilação, suicídio, depressão, morte.
Se você não gosta desse tipo de assunto, não leia. Mas se quiser dar dinheiro para psicólogos, aproveite.

(OBS: chorei fazendo isso)
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Todos sabemos que Levi foi destinado a ficar sozinho pelo resto de suas vidas.

Primeiro sua mãe, uma mulher igual a Levi, que, se prostituía para alimentar si mesma e ao seu filho.
Segundo, sua maninha e seu melhor amigo, Isabel e Furlan, o trio era uma gangue, logo depois foram pegados e não tinham escolha, então, começaram a trabalhar na divisão de reconhecimento, e foi lá, que sua maninha e melhor amigo morreu.
Terceiro, seu esquadrão, considerava eles suas famílias, morreram pela Titã Fêmea.
Quarto, seu amigo e capitão, Erwin Smith, uma pessoa que ele confiava muito.
Quinto, sua melhor amiga, quase para uma paixão, Hange Zoe, uma mulher extrovertida que sempre ajudava as pessoas o máximo que conseguia, deve ser por isso que ele se apaixonou.
Todas essas pessoas morreram, ele considerava todas. Mesmo assim, morreram.

Neste momento, Levi estava sentado em sua cadeira de rodas, no quintal, para ser sincero.
Estava olhando para cima, observando a noite, olhando as estrelas, pensando em cada um de seus companheiros que morreram. Em seus olhos, lágrimas surgiam, seu coração acelerando, sozinho naquele lugar. Gabi e Falco foram visitar seus parentes.

Não aguentava mais aquilo.

Pegou as rodas de sua cadeira e começou a empurra-las para dentro da casa. Indo em direção a cozinha, pegou um pouco de água, bebeu um pouco e abriu a porta do armário, pegando um de seus sachês de chá e colocando numa água em uma jarra que havia ali em cima do fogão.

Um tempo depois, que já estava pronto, pegou a xícara que estava bebendo a água, já limpa, colocou um pouco de chá e foi um direção a sala, com cuidado para não derramar no seu colo.
Foi até a janela e ficou observando ela. Não aguentava mais, tinha que dar um jeito nisso.

De repente, tudo estremeceu na mente de Levi, tonturas, ânsia, crise, tudo.
Estava dando um fim nisso. Pegou suas rodas, com um pouco de chá caindo sobre o chão, não se importando, alguém ia limpar aquilo depois.

Indo em direção á cozinha, sua xícara caiu no meio da sala, em direção da porta de entrada.
abriu as gavetas, em busca de sua salvação. Exatamente o que ele queria apareceu em sua frente, no momento exato.

Uma faca.

Se jogou no chão, onde sua cadeira ia para trás, encostando nas escadas, onde daria para fora de sua casa, sua porta aberta.

Era o momento certo. Não se importava se estava uma bagunça, provavelmente, se seus companheiros ainda estivessem aqui, mandaria eles limparem, mas não, estavam todos mortos.
Pelo visto, o "maníaco por limpeza" não era mais ele. Com essa memória, deixou tudo ser colocado para fora, nunca chorou desse jeito. Ele vai dar um fim nisso.

Colocando a faca em seu pulso, onde havia outros cortes que tinha feito anteriormente, girando-a e afundando ela em sua pele, não sentia mais nada, apenas felicidade por estar indo ao encontro de seus amigos, coisa que era para ele ter feito muitos anos atrás.

E finalmente, não enxergava mais nada, além de um branco muito forte para seu único olho, achava que ia ficar cego novamente.

Se acostumando, ouviu vozes chamando ele, falando que finalmente ele parou de sofrer, que ele foi forte durante todos esses anos, que agora ele estava livre, ele estava finalmente com eles, sua família.

Olhando mais afundo, viu Hange, seu amor, acenando para ele, chamando ele para se sentar no chão. Erwin, falando para Hange não gritar que ele ainda estava se acostumando com tudo isso.
E lá estava todos os seus outros amigos e companheiros, sua maninha e seu melhor amigo, seu esquadrão, e do lado, estava Eren com um pequeno sorriso de felicidade, ao ver seu "pai" de consideração ali, junto a todos eles.

"Então esse é o paraíso?"