Notas da autora: olá, para começar um poema para inspirar e apaixonar vocês!
[...]
Essência de amor
I
Pensando em minha amada
eu sinto a vida eclodir.
Tão linda em sua morada,
de jardins toda cercada,
seu sorriso é um porvir.
II
Rainha de férvidos amores,
Na alcova de seda ornada,
o ar impregnado de odores
de mil espécies de flores
no imenso leito excitada.
III
Aguarda cálida e ansiosa,
na cama faustos momentos,
feliz, solícita e vaidosa
ostenta curvas graciosas,
corpo lascivo ao intenso
[...]
P.O.V William Bonner
— Bonner, eu preciso que você assine esses documentos — A voz ecoou na cabeça de William.
— Tudo bem — ele assinou —, Renata já chegou? — perguntou.
— Ainda não, talvez ela chegue mais tarde hoje. — o homem disse e saiu.
William passou as mãos no cabelo, atordoado, sua cabeça estava prestes a explodir, hoje era o grande dia, o debate com o presidente candidato a presidência da República, muito se perguntava se William iria participar, ou se até lá ele já não estaria aposentado, mas, ele sabia o quanto aquilo era importante e uma voz como a dele faria a diferença. Com a cabeça doendo, ele toma um analgésico, esperando que alivie, não estava nervoso, só cansado demais, e digamos que os últimos dias não foram fáceis.
Renata fazia parte daquela dor de cabeça, a morena rondava sua mente durante todo o dia, Bonner também estava preocupado com a relação dos dois, não a profissional, amigável, mas sim a amorosa, Renata lhe deu um pé na bunda dias atrás, terminando tudo com ele, fazendo o mundo dele desabar, e ele não conseguia fazê-la voltar atrás, ela estava invencível. Mas, ele a queria, a desejava, sentia saudade, dos beijos, abraços, do cheiro e do toque delicado dela, sempre que ele olhava para seu sorriso seu mundo ganhava cor, não tinha nada no mundo que deixasse William tão feliz como aquela mulher. Talvez, ela seja o motivo dele ainda estar naquela bancada.
— Bonner, reunião em cinco minutos.
Ele percebe que se perdeu em pensamentos, não conseguindo concluir o que estava fazendo, era assim, desde que Renata começou a tratá-lo somente como colega de trabalho ele tem se perdido nos próprios pensamentos.
E como se fosse miragem, assim que ele abre a porta de sua sala, ele tem uma linda visão da morena que rodeia sua mente, ela conversava com algumas pessoas, seu riso meigo, ele torce para que ela o veja, até que seus olhares se encontraram, ela o fitou e deu uma piscadela e sorriu de canto, desviou seu olhar e mexeu nos cabelos, ela sabia que ele ainda estaria lhe admirando. Ainda sob efeitos dela, William caminha até a sala de reunião, algumas pessoas já estavam lá. Minutos depois a sala é invadida pelo perfume dela, inebriado William a olhava encantado.
— Vamos dar início a reunião — outro homem disse, tirando a atenção de William.
[...]
Durante a reunião foi impossível não ficar encarando aquela mulher, ela estava extremamente linda. Não tinha palavras que descrevesse o que eu sinto quando estou perto dela.
Assim que a reunião acaba, William recolhe suas coisas caminha apressadamente até Renata que estava quase chegando em sua mesa.
— Renata — ele segurou seu braço levemente.
Ela o olhou, sorriu — Oi Bonner.
Ele deixou suas pastas em cima da mesa dela, a encarou e sorriu.
— Como você tá?
— Hum, me preparando para mais tarde, mas não estou nervosa — sorriu brevemente.
— Quer tomar um café? — perguntou.
Renata lhe olhou e soube que o homem queria ficar a sós com ela, então pensou por alguns segundos.
— William, não podemos. — tentou sair de perto dele.
— Duquesa, por favor! — pediu segurando em sua cintura.
Renata fechou os olhos sentindo o toque, saiu de êxtase e tirou a mão dele.
— Bonner, não faça isso, já disse que preciso trabalhar.
Ele não insistiu e a deixou ir, voltou a sua sala, um pouco cabisbaixo, Renata estava irredutível ele não sabia o que fazer para reconquista–lá novamente.
Renata terminou tudo com ele um dia após o show de comemoração dos 80 anos de Caetano Veloso, talvez ela tenha se sentindo mau por ver ele ali, com Natasha, assim como ele se sentiu mau em vê-la com seu marido.
Talvez eles estivessem cansados de estarem juntos somente nos bastidores, sem que ninguém pudesse contemplar o amor deles, mas, William estava sofrendo com esse afastamento dela, a frieza de como ela estava o tratando, ele não queria assim.
[...]
P.O.V Renata Vasconcellos
O dia começou agitado, hoje se inicia os debates e eu me sinto pronta, sem nervosismos apesar de saber que posso ser atacada por tudo que disser, farei o meu trabalho, William também estará ao meu lado, ah William.
Bonner é o homem que me deixa fraca, sem fala, seu sorriso galanteador me encanta, seus toques me levam a loucura, sinto saudade, confesso. Mas, não aguentei vê-lo com ela, terminei o caso que tínhamos na tentativa de tirá-lo do meu coração, impossível, pois ele está na minha mente, seus toques estão marcados em mim, seus beijos estão por toda a parte do meu corpo. Toda vez que encerramos o jornal eu sinto falta dele me pedindo para ficar comigo aquele restinho de noite, nossas idas ao barzinho da orla de Copacabana, nossos beijos de despedida no estacionamento, ele me deixa em chamas. Mas não é tão fácil assim, dói saber que ele não é meu. Por isso, estou evitando e o tratando com frieza, isso me machuca mas tem que ser assim, quem sabe eu não consiga tirar ele do meu coração.
— Renata, já são sete horas, você precisa ir para o camarim.
Ela ouve a voz da secretária, Renata então se levanta e caminha pelos corredores, assim que entra no camarim ela vê um maquiadora lhe esperando, a cumprimenta e se senta para fazer a maquiagem.
Fechou seus olhos e deixou a maquiadora fazer seu trabalho. Tentaria não pensar em nada e deixar para se concentrar.
[...]
P.O.V William Bonner
O homem caminhava pelos corredores, apressado, sua cabeça estava prestes a explodir, ele precisava relaxar, nenhum analgésico fez o favor de ajudá-lo com aquele problema.
— A Renata, você viu a Renata? — ele perguntou para alguém qualquer que passou ao seu lado.
— A essa hora ela está no camarim — respondeu.
William saiu caminhando até o corredor do camarim dela, parou em frente a porta, ele precisava dela, ela iria o ajudá-lo, somente ela.
O homem deu três toques na porta, ouviu a voz dizendo que ele poderia entrar. Assim que entrou ele viu Renata, sentada em uma cadeira com a cabeça inclinada enquanto uma moça lhe fazia um lindo delineado, ainda com os olhos fechados ela sorriu, William via seu reflexo no espelho e foi impossível não sorrir abobalhado ao vê-la ali.
— Prontinha, Renata — começou a guardar seu materiais na maleta —, vou deixar vocês dois à sós.
Saiu, Renata abriu os olhos e ainda pelo espelho ela viu William no canto da porta, sorriu tímida. Ele fechou a porta atrás de si e caminhou até ela, a admirou pelo espelho.
— Você é linda — elogiou.
Ele passou levemente a mão por seu rosto. Ela levantou, segurou em sua nuca.
— Você não devia estar aqui — disse.
— Renata, pelo amor de deus, eu estou saudades.
— Já disse, que acabou. — Se afastou.
— Duquesa, não faz assim, meu coração não aguenta — se aproximou de novo —, olha só como meu coração bate rápido quando está perto de você.
Ele pegou a mão dela e pois em seu peito, Renata segurou um sorriso, mas ele a encarou e sorriu de canto.
— Eu acho que você está nervoso, isso sim. — Tirou sua mão e saiu de perto dele.
— Isso é saudade, estou com saudades de você. Só um abraço, eu imploro.
Ela o olhou e nada disse, pegou sua bolsa e entrou no banheiro do camarim. Renata saiu de lá quando já estava com a roupa trocada, ele a encarou e viu a blusa branca que ela usava, nos braços ela ainda tinha o blazer branco.
— Renata — sussurrou.
Ele beijou seu pescoço, ela fechou os olhos. Deixou ele sentir seu cheiro e beijar aquele local.
— Renata você precisa — uma mulher fala entrando no camarim, William e Renata se afastam bruscamente —, opa, desculpa. — pediu envergonhada.
— Nada de mais, William já estava de saída, não é? — perguntou olhando para ele.
— Não, não terminamos nossa conversa — disse, parado na porta.
— Já sim, Bonner, agora sai. — Mandou e ele obedeceu, ainda um pouco revoltado.
Voltou para perto da secretária e começou a ouvir o que ela tinha a dizer.
[...]
— No ar em quatro, três, dois, um, silêncio — ele pediu.
A partir dali, seus pensamentos estariam concentrados em uma só coisa, confrontar e tirar respostas do homem que estava sentado a sua frente. Eles trocaram poucos olhares, mas sempre conectados de alguma forma.
[...]
— Duquesa — ele bateu na porta de seu camarim, entrou assim que foi permitido.
— Oi Bonner — sorriu de canto, estava sentada no sofá que havia ali.
William sorriu e sentou ao seu lado, olhando para a morena.
— Parabéns, você foi incrível — ele disse.
— Obrigada, você também, incrível.
Ele tocou sua mão, Renata estremeceu.
— Por favor, vamos aproveitar juntos, esse restinho de noite que temos.
— William, não, esqueceu que terminamos!?
— Terminando não, você terminou comigo, eu ainda sou seu. — Sorriu.
— Então pronto, não devia estar me procurando, seu safado.
Ela se levantou e caminhou até o espelho, se encarando, logo viu William se aproximando é segurando em sua cintura.
— Duquesa, eu sei que você quer tanto como eu, por favor, eu estou com saudades.
Deixou um selinho delicado em sua nuca, apertou firme sua cintura, Renata segurou na penteadeira, fechou os olhos e deixou seu pescoço para o lado, deixando ele explorar aquela área com beijos e mordiscadas.
— Você diz que não, mas o seu corpo está sedento por mim, duquesa — sussurrou a última palavra em seu ouvido.
— Tranca a porta que eu fecho as persianas.
Se afastaram rapidamente, William foi até a porta ela até as janelas, ele voltou a abraça–lá, aproveitou que ela estava de joelhos no sofá, inclinada para fechar as persianas, se ajoelhou atrás dela e cheirou seu cabelo.
— Seu cheiro me excita, duquesa.
— Estou com saudades, me faça sua, somente sua.
Ela se levantou, o afastou empurrando o dedo indicador em seu peito, retirou seu blazer, ajeitou os cabelos e o puxou pela gravata, dando um selinho em seu maxilar, coberto pela barba grisalha dele. Começou a tirar o terno dele, ele se afastou e tirou a bendita gravata abriu alguns botões da camisa social e voltou a beijar Renata, adentrando sua mão no cabelo dela, com a outra ele passeou por seu corpo. Ela tirou a blusa que usava, deixando ele a ver somente com o sutiã branco.
Hipnotizado com a visão William ficou imóvel a olhando, aquela com certeza era a visão do paraíso, Renata pegou nas mãos dele e guiou para abrir o zíper de sua calça, voltando a si ele consegue deixá-la seminua. Ela sorri envergonhada e o puxa para perto.
— Até parece que você não conhece esse corpo como a palma da sua mão, Bonner — sorriu de canto.
— Conheço, mas toda vez eu descubro algo ainda mais bonito em você e fico louco com isso.
Adentrou sua mão na calcinha dela, Renata gemeu, olhou em seus olhos e gemeu novamente, William a tocava com maestria, a morena estava tão excitada, assim como ele que estava prestes a explodir, ela segurou em seus ombros enquanto ele a amparou pela cintura. Cansado ele rasga a calcinha dela, Renata lhe olha perversa, trocaram olhares intensos ela com seu ar provocativo e ele com seu sorriso sedutor, era pura química, com uma das mãos ela abre o sutiã e o deixa escorregar por seus braços.
— Vem — o chamou.
Agora ela estava nua, sentada no sofá o chamando, um convite irrecusável para ele, que se ajoelhou e beijou suas pernas, ela apertou os seios e jogou a cabeça para trás assim que o sentiu tocar em seu clitóris, abriu a boca em um gemido silencioso, William a fazia delirar.
— Amor, quero sentir você. — pediu.
Ele fez uma trilha de beijos até seu pescoço, ficou nu e se sentou ao seu lado, a puxando para seu colo. Renata subiu e desceu com as mãos apoiadas no ombro dela, ficando suas unhas ali, deixando beijos pelo pescoço de William, passando as mãos por seu cabelo, esfregando seus seios no corpo dele, o seduzindo de todas as formas. Chegaram ao ápice, juntos, suados, excitados, satisfeitos.
Ele a abraçou, fez um carinho em suas costas, ela descansou sua cabeça no ombro dele, ele proferiu palavras de amor em seu ouvido, a fazendo sorrir.
— Ah duquesa — gemeu baixo em seu ouvido.
— Bobagem a minha ter ficado uma semana sem você.
— Você me faz voltar a órbita, era disso que eu precisava, fazer amor com você.
— Essa semana, vamos precisar um do outro, mais do que nunca. — Voltou a encarar ele.
— Tem razão, então por favor, prometa que amanhã vou poder te encher de beijos!?
Ela se levanta e começa a se vestir, ele faz o mesmo.
— Vai sim, não quero mais ficar longe de você.
Renata lhe beijou, terminou de colocar seu blazer e foi até o espelho se arrumar.
— Estou nas nuvens, minha duquesa — ele se aproxima pro trás dele e cheira seu cabelo.
— Eu também, não podemos ficar longe um do outro — confessou.
Ele sorriu, Renata se virou para ele e colocou as duas mãos em volta do pescoço William agarrou sua cintura, distribuíram selinhos nos lábios um do outro. Os olhares eram apaixonados e os selinhos também, estavam aproveitando aquele momento de paz para ambos.
— Renata? Tá tudo bem? — disse uma voz masculina, batendo na porta.
— William — ela sussurrou para ele — é o Miguel, você precisar se esconder.
Ela o empurrou para o banheiro, correu até o sofá e pegou o terno dele o entregando.
— Já vai — Ela respondeu ofegante.
A morena correu até o espelho e viu como estava, depois abriu a porta, tentando controlar a respiração.
— Eita, por que a demora? — ele perguntou, já segurando em sua cintura.
— Estava no banheiro. — Sorriu.
— Tudo bem, pega suas coisas, vou te levar para casa.
Ele diz e sai caminhando na frente, ela aproveita e vai até o banheiro abre a porta e William sorri.
— Tchau, seu maluco — Ela sorriu.
Antes de sair William a agarrou.
— Te amo, minha duquesa, nos vemos amanhã, aqui mesmo tá!?
Ela se afasta, pega sua bolsa e sorri acenando com a cabeça.
— Vai ser o nosso debate, amor.
IV
Um mar de sublime incenso
nas ondas de seus cabelos,
um sonho mágico e imenso,
de ávido encanto intenso,
envolvido em seus anelos.
V
Á tarde, os entes amantes
concluem a grande ventura,
entre carícias ofegantes,
se completam hilariantes,
no calor de mil ternuras
VI
Quando chega a despedida,
chora triste a madrugada,
mãos calorosas estendidas
sob as alamedas floridas
se afastam sem dizer nada.
Autor desconhecido
[...]
Notas finais:Se leu até aqui, Obrigada. Lembrando que essa Oneshot foi feita a pedido de uma seguidora, então, se você tem pedidos e sugestões me mande, eu irei analisar e criar uma one com os seus desejos.
Tenho outras oneshots, Senhora Bonemer já foi concluída, então leia e deixe seu feedback, também temos concluída, Nossa história, que é uma história encantadora também desse casal, e outra que já está concluída é "Chance Of Love" uma história linda de amor, que mostra que acasos não são somente acasos. Espero te ver por lá.
Lembrando que a maioria dessas histórias estão publicadas no "Spirit fanfic" quem quiser ler é só procurar meu perfil por lá e vai encontrar um mundo repleto de amor.
Se não conseguirem achar meu perfil, podem mandar mensagem!
Até a proxima, beijos
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Nosso debate
RomantizmOs bastidores do debate, qual será a rotina dos amantes sem que estejam na frente das câmeras. Será que o amor existe? ⚠️OBRA FICTÍCIA QUE NÃO CONDIZ COM A REALIDADE.