Avisos :: menções de fome e agressão (pobre gyutaro era um menino abusado), menções de comer insetos, menções vagas de coisas cortesãs se você apertar os olhos, menções vagas de caçar humanos se você apertar os olhos, brigar, gyutaro fala e pensa mal de si mesmo, animal de estimação moderado -nomes (coelho e vadio/gato vadio), menções de queima, menções vagas de pensamentos pervertidos. (Por favor, deixe-me saber se há algum outro que precise ser adicionado)
Wc :: 6771
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Aconteceu novamente. Esta foi a sexta vez no último mês e meio que Gyutaro acordou em um beco desmaiado de fome e o frio que o inverno trouxe apenas para descobrir que de alguma forma ele havia sido coberto com o mesmo cobertor de retalhos e o que estava em sua mente era praticamente um banquete embrulhado em algumas camadas de papel e cuidadosamente colocado a seus pés. Inicialmente, ele pensou que era uma piada cruel que seria revelada assim que ele pegasse o pacote apenas para tê-lo e o cobertor rasgado, mas agora ele se preocupava com o fato de quem quer que fosse esse trapaceiro, estivesse jogando o jogo longo e tentando enganá-lo para uma falsa sensação de segurança antes de fazer algo. Não ajudava que ele sempre sentisse que alguém o observava enquanto comia ou que sempre parecia acontecer na mesma hora, no final da semana pouco antes do pôr do sol, ou agora que ele pensava nisso enquanto decidia cavar na comida que sobrou (já que nas últimas vezes estava bom e ele estava com muita fome afinal); que quem quer que fossem sempre o encontrava, mesmo que os lugares onde ele caísse inconsciente fossem completamente aleatórios, tanto quanto ele poderia dizer. Ele se perguntou o que Ume teria a dizer sobre isso se ele mencionasse isso para ela, ele então se perguntou se talvez fosse ela fazendo isso. "Hmm não .." ele murmurou para si mesmo com a boca cheia, os últimos seis dias em que isso aconteceu não combinavam com os dias de folga de sua irmã e ele duvidava que ela acordasse cedo o suficiente. Ele se lembrava vagamente de Ume ter mencionado que lhe parecia um de seus colegas de trabalho mais próximo da idade dele; era doce com ele, mas ele era cético, toda a sua vida lhe disseram que ele era feio, estúpido, inútil, então ele tinha quase certeza de que sua irmã estava brincando com ele... de novo. "Além disso, ela é bonita demais para querer estar perto de alguém como eu ..." ele pensou consigo mesmo, mas não pôde deixar de imaginar aqueles lindos olhos índigo que brilhavam como joias e aquele sorriso doce que sempre crescia em seu rosto enquanto ela cuidava das flores que gostava de cultivar no parapeito da janela, sendo direcionada a ele em vez de suas tulipas, sua longa franja preta caindo graciosamente em seu rosto enquanto o resto de sua juba longa, fofa, muito macia e sedosa estava amarrada em um rabo de cavalo manejável, como costumava acontecer nas poucas vezes em que a via. Foi preciso um floco de neve particularmente frio caindo bem em seu nariz para tirar Gyutaro de seu devaneio. Ele pensou em levar o cobertor com ele pela sexta vez, mas lembrou a si mesmo que, devido ao seu padrão brilhante e multicolorido, era muito perceptível e, portanto, o tornaria muito perceptível.
Kirin observou por trás de uma pilha de caixotes enquanto o belo garoto por quem ela se apaixonou, juntou o resto da comida que ela deixou para ele, levantou-se e seguiu seu caminho para verificar sua irmã e sua querida amiga Ume. Uma vez que ele estava fora de vista, ela saiu de seu esconderijo, pegou o cobertor com o qual o cobriu e correu para continuar seus recados, corando o tempo todo. Kirin sabia que Ume havia percebido há muito tempo o fato de que ela tinha uma queda por seu irmão, já que era terrível em esconder isso, mas ela não ficou surpresa por ele não acreditar em sua irmã quando ela disse a ele que as pessoas eram irracionalmente cruéis com ela. ele afinal. "Eles estão com ciúmes porque ele é mais bonito por dentro e por fora do que todos eles juntos", ela pensou consigo mesma enquanto pagava as últimas compras da semana. Ela estaria mentindo se dissesse que não o observava sempre que podia, ela não poderia evitar se seus olhos fossem atraídos para ele como uma mariposa para uma lanterna, mas através de sua observação ela aprendeu bastante sobre ele, com a ajuda de Ume, é claro. Por exemplo, como ele sempre agiu de maneira tão grande e dura com todos os outros, mas quando estava com sua irmã, ele era um amor de verdade, ou como ele era mais inteligente e mais forte do que qualquer um pensava. Ela sempre assistia às lutas dele porque Ume vinha até ela para reclamar de outro canalha, apenas dando a ela parte do que ela devia antes de ir contar ao irmão. Ela olhou para a cesta que estava usando para carregar as compras e também para o cobertor e pensou em comprar uma agulha e linha para continuar acrescentando ao cobertor. Contando seus ienes restantes, ela descobriu que tinha o suficiente para isso, com alguns de sobra. Dar comida a Gyutaro e cobri-lo com um cobertor quando podia foi ideia dela, uma vez que ela descobriu que ele estava pior do que até mesmo os gatos vadios locais, mas Ume ajudou ocasionalmente se ela perguntasse quais partes das refeições anteriores ela deu a ele e ele gostou. . "Eu me pergunto por que as pessoas não podem vê-lo como eu faço?" Kirin se perguntou enquanto silenciosamente corria pela porta da casa e subia para seu quarto, apesar de já saber a resposta. Infelizmente, a profundidade em que a maioria das pessoas por aqui se viam era apenas superficial, o que era na opinião dela; extremamente irritante, no mínimo. Ela estava feliz por apenas tocar os instrumentos e limpar ou consertar o que precisava ser limpo ou consertado, em vez de fazer o "divertido" REAL, para que ela não tivesse que lidar com pessoas críticas e tivesse tempo para outros projetos.
