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Los Angeles, o país em que eu moro desde que nasci. Um lugar calmo e acolhedor, ou pelo menos era assim.

A mais ou menos 2 anos atrás começou uma série de assassinatos no bairro a qual eu moro, no começo as pessoas haviam se escondido em suas casas com medo do pior acontecer.

O assassino(a) ninguém sabe quem é ou qual o seu gênero, essa pessoa é extremamente inteligente, nem mesmo o FBI conseguiu respostas.

Essa pessoa já deixou bem claro em um de seus crimes que somente vai ser pego se ele quiser ser pego. E o motivo deu estar falando sobre um serial Kiler cuja aparência, nome, idade e tudo é somente um mistério, é  por que eu quero saber quem é.

Minha vida é totalmente sem graça, eu estudo tenho que trabalhar e as vezes saio com amigos, então eu decidi descobrir por mim mesma quem é esse serial Kiler.

No caso estou a quatro meses sem obter nenhuma resposta mas não vou desistir ainda.

Volto a realidade percebendo que estou novamente criando cenário na minha cabeça achando que estou em um filme ou série, pego meu celular e olho as horas.

— merda estou atrasada.

Pego minha mochila que estava na cadeira ao meu lado  e saio de casa apressada com meu celular em mãos, corro para a escola ofegante mesmo a escola sendo a somente um quarteirão da minha casa.

Chego ainda ofegante parando um pouco Para respirar e indo Para minha sala de aula tendo sorte de que é horário vago e minhas amigas não faltaram.

— atrasada de novo. -disse Erika com cara de tédio

— desculpa perdi a hora. -respondi me sentando na cadeira a sua frente.

Erika era minha melhor amiga e eu confio totalmente nela, eu considero ela como minha irmã pois nós nos conhecemos desde crianças e crescemos juntas.

— como vai a "investigação"? -perguntou Erika olhando pra mim

— não consigo achar nada ok -disse com um pouco de raiva por conta das aspas.

Erika soltou uma gargalhada baixa e ficamos conversando sobre como foi a semana uma da outra.

QUEBRA DE TEMPO

As aulas já haviam acabado e eu estava indo Para minha casa com meus fones de ouvido que tocava "another love".

Cheguei em casa e fui direto tomar um banho rápido e vestindo um blusão ficando somente de calcinha e blusão.

Peguei meu notebook e fui Para a cozinha preparando leite com toddy e um misto quente por que ia continuar minha pequena investigação.

Sentei na cadeira e coloquei o notebook na minha frente ligando ele e pesquisando no Google.

"Recentes assassinatos de la la Croce"

La croce era o apelido que a mídia havia dado Para o nosso serial Kiler por que em todas as suas vítimas la croce desenhava uma cruz na barriga de suas vítimas.

Na pesquisa apareceu que S.K que é como eu gostava de chamar la croce, não matou mais ninguém a uma semana o que é bem estranho pois S.K matava de três em três dias.

Eu percebi que ele tem um cronograma que faz com suas vítimas. Primeiro ele desmaia suas vítimas sem método fixo, depois ele quebra os braços da vítima e disseca a vítima até ela morrer e por última desenha uma cruz na barriga, com facas, lápis, tesouras, não importa o objeto.

O meu olho estava pesado e eu acabei pegando no sono ali mesmo.

Abro meu olho devagar olhando em volta que estava em uma completa escuridão, eu reconheci aquilo, é o mesmo sonho que eu venho tendo a um ano sem saber o que significava.

Era sempre a mesma coisa, eu me via sentada em uma cadeira de madeira olhando assustada Para frente, era como se eu estivesse encarando a coisa mais perturbadora da minha vida.

Depois eu negava várias vezes com a cabeça totalmente desesperada. Até que eu começo a chorar e... Acordo em um pulo vendo que amanheceu.

O meu sonho sempre acaba nesta parte, eu nunca soube o fim e desisti de saber.

Hoje eu não iria Para a aula então fui pro sofá e liguei a TV no jornal.

— la croce voltou! Ontem a noite uma mulher de aproximadamente 23 anos foi assassinada em um beco das ruas de Los Angeles, não sabemos de todos os detalhes apenas que a vítima tinha uma cruz na barriga feito com ferro quente. -disse a jornalista

Eu desliguei a TV e fui buscar um copo de água.

— então você voltou.. -falei baixinho Para mim mesma