Capítulo 19

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Caio

A cada palavra que ela dizia eu sorria todo bobo, essa mulher é perfeita demais. Papo reto! Olhava cada detalhe daquele rostinho lindo de princesa que só ela tem, e a risada dela... Ah, a risada dela deixa qualquer um apaixonado. Faz tempo que tô aqui com ela esperando Th chegar e tô rezando pra ele demorar mais.

Larissa e Kn ficaram um pouco aqui com nós e depois eles sumiram, fiz nem questão de procurar eles. Hoje tô só love com a minha mulher que ainda não sabe que é minha mulher e não quero que ninguém estrague esse momento.

Do nada ela me convidou pra ir comprar mais bebida e eu fui, como tinha muita gente ela pegou na minha mão pra gente não se perder e saiu me levando.

Luana: Tá com frio? - perguntou quando a gente chegou no lugar pra comprar a bebida.

Caio: Não, pq?

Luana: Começou gelar do nada aí, pensei que tava com... - foi interrompida pelos foguete - caraca menor, invasão.

Geral começou correr e ela saiu me puxando pra trás da quadra, onde a moto dela tava. Ela ligou a moto e eu sentei na garupa, me segurando pra não cair quando ela saiu dali rápido.

Luana: Fecha tudo aí, rapaziada. Faz uma barreira e não deixa ninguém subir. - falou no radinho.

--- Tu tá onde?

Luana: Tô indo pra 10.


Desci da moto, abrindo a porta e ela entrou na minha casa, sentando no sofá.

Luana: Tu tem alguma arma aí, fuzil, glock...? - neguei e ela respirou fundo, falando no radinho novamente - Kn?

Kn: Oi, fala.

Luana: Tá onde, irmão?

Kn: Tô num beco aqui perto da rua do lixão.

Luana: Traz um fuzil e um colete pra mim. Tô na casa do Caio, tô sem nada aqui mano.

Kn: Marca cinco que tô chegando aí.

Ela colocou o radinho em cima do sofá e me olhou inquieta.

Luana: Foi mal, Caio. Cheguei aqui sem nem pedir pra entrar...

Caio: Que nada, sem problema. - sorri fraco, sentando do lado dela.

Fiquei calado ouvindo os tiro do lado de fora e a respiração acelerada da Luana. A cada minuto que passava parecia que o barulho ficava mais perto e de vez em quando ouvia uns gritos.

Depois de um tempo bateram na porta, levantei rápido e perguntei quem era, Kn respondeu e eu abri a porta, logo em seguida fechando.

Ele entregou o colete pra ela, que se vestiu e pegou o fuzil. Ela fez toque comigo, agradecendo e dizendo que depois a gente se topava por aí. Eles saíram e eu tranquei a porta, indo pro meu quarto.

Sabia que tava tudo bom demais pra durar por muito tempo, é sempre assim! Mas tá de boa, só não quero que aconteça alguma coisa ruim com ela e nem com Kn.

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