Fruto proibido

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Finalmente surgiu um feriado e eu aproveitei para explorar mais do internato. O lugar é enorme, tem muito que eu ainda não conheço, como o pomar por trás do prédio, Delphine me disse que Meila mandou plantar algumas árvores frutíferas e eu decidi conhecer o lugar. Quando cheguei encontrei a Meila em cima de uma escada dobrável de metal, colhendo algumas maçãs que estavam no alto.

_ Esse lugar é simplesmente lindo.

Acho que ela não me ouviu chegando, porque se assustou e quase cai, eu rapidamente segurei a escada evitando a sua queda.

_ Porra Valentina! Quer que eu tenha um infarto?

_ Desculpe, eu pensei que tivesse me ouvido chegar.

Ela suavizou a expressão e o tom de voz.

_ Eu estava concentrada...Estou colhendo algumas maçãs para a Delphine fazer tortas e compotas.

Olhei em volta e vi algumas macieiras lindas, todas carregadas com maçãs bem vermelhas e suculentas.

_ Você fez um bom trabalho nesse espaço.

_ Obrigada. Meus pais não sabiam o que fazer com toda essa terra, eles nunca foram muito amantes do verde.

Olhei para cima e me encantei com a visão dela com uma cesta nas mãos, bastante concentrada e puxando as maçãs. Ela estava vestindo um vestido preto com grandes flores brancas, simplesmente linda e eu não pude me conter, olhei todo o seu corpo e fui descendo aos poucos, passando pelo seu bumbum avantajado e suas pernas torneadas, Meila é simplesmente perfeita.

_ Eu espero que você não dê uma de pervertida e olhe em baixo do meu vestido.

_ Eu?_ me fingi de ofendida.

_ Sim você, acha que não consigo perceber seus olhos me secando?

Sorri e decidi encarar o chão, quando levantei a cabeça novamente Meila já havia descido da escada e estava com o rosto centímetros do meu.

_ Terminei por hoje, antes de você chegar já havia enchidos aquelas cestas.

Olhei por sobre o seu ombro e vi três cestas cheias de maçãs.

_ Pode me ajudar a leva-las para a cozinha?

_ Claro.

Estava prestes a ir pegar as cestas quando senti sua mão puxar a minha.

_ Hey, vem cá.

Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo senti seus lábios esmagando os seus e sua língua pedindo passagem, que eu prontamente consenti. Logo que o beijo acaba eu me pego sorrindo e quando abro os olhos vejo que os lábios vermelhos dela também exibem um maravilhoso sorriso.

_ Não consigo olhar para a sua boca e não pensar em beijá-la.

Fico surpresa com a sua confissão, a Meila não é de demonstrar os sentimentos, ela geralmente guarda tudo para si, o que me fazia surtar tentando saber o que se passa em sua mente.

_ Pode me beijar sempre que tiver vontade, eu deixo_ dei um pequeno sorriso safado.

_ Nesse caso...

Ela levou as duas mãos até o meu rosto e me beijou novamente, dessa vez um beijo mais lento, sem deixar de ser intenso, seus lábios sugavam os meus, sua língua em contato com a minha me aquecia entre as pernas, eu levei as mãos até a sua cintura buscando ter mais contato entre os nossos corpos, o que a fez gemer.

Quando o beijo acabou ela me deu alguns selinhos e sorriu confiante.

_Vamos, Delphine está esperando.

Se não fosse aquela noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora