Capítulo Único - O chupão

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Me: Resolvi fazer algo mais fofo e engraçado, tô precisando processar aquela putaria que eu escrevi e ainda por cima, postei



— Porra Ash, 'tá ficando maluco de vez cara?! — Exclamou o loiro.


— Osh, mas o que que eu fiz de mais? — Se fez de desentendido.


O que você fez de mais...? — Ash estava com sua vida por um triz, naquele momento. Ele sabia a merda que tinha feito, óbvio que sabia. E sabia quão ferrado ele estava só pela expressão sombria do loiro. — O que você fez de mais?! Porra, você percebeu o tamanho da droga do chupão que você fez em mim no banheiro?! Com a minha irmã e a minha mãe em casa, seu filho da puta!


— Ah... Era isso. — Porra Ash, cala a boca. Você tá querendo morrer, só pode.


Só isso...? Só isso?! — Indagou indignado. — Você por acaso tem ideia da história ridícula que eu tive que inventar pra Lílian e pra minha mãe por sua causa?! — Ok, a esse ponto, o loiro quase voava no pescoço do moreno.


— Também não é pra tanto, lindo. Nem dá pra perceber direito. — "Não dá pra perceber", é óbvio que dá pra perceber! Ainda mais em alguém com uma pele tão branca. Ash estava fodido, e não era no bom sentido.


— Ah sim, não dá pra perceber direito. Claro que não.


Amor... — Choramingou Ash.


— Sai! Desencosta! Não quero saber.— Reclamou afastando o mais novo.


— 'Vidaaa... — Choramingou novamente ao ver o loiro se trancando no banheiro do quarto.


— Se chorar de novo, eu faço greve! Ouviu, Ash? — Ameaçou.


— Ouvi... — Respondeu. — Mas isso é injusto, é só um chupão. — Reclamou baixinho. — O que é um chupão perto de você transar com o irmão da sua namorada na própria casa dela, com ela e a mãe dela? Então, nada! — Continuou reclamando baixo.


— Eu 'tô ouvindo, Ash! E pode parar de choramingar, seu bebê chorão.


— Mas amor... Por que você tinha que ser tão cruel comigo? — Ash tinha uma grande capacidade de ser extremamente manhoso quando queria, e essa era uma ocasião agora. Ele fazia uma voz de bebê ao questionar o amante.


— Não se finja de bebê inocente. Você pode enganar todo mundo menos eu. — Rebateu o apelo enquanto saia do banheiro.


— Mas eu não 'tô fingindo. — Se fez de desentendido novamente.


— Você por acaso se arrepende do que fez? — Retrucou.


— Mas eu não fiz nada... — Gládion o lançou um olhar mortal. — 'Tá, ok. Eu não me arrependo nem um pouco da obra de arte que eu fiz. — Levantou as mãos em sinal de rendição.


— Ah seu treinadorzinho filho de uma boa mãe! É melhor correr, porque se eu te pegar...


— Fui! — Disse já correndo do mais velho que vinha logo atrás de si, gritando-o.


— Ash Ketchum! Acho bom você parar se não quiser sofrer as consequências mais tarde. — Sugeriu Gládion, parando de correr. — E então? — Perguntou com um sorriso.


— Então né, eu acabei de lembrar que esqueci um negócio lá em cima, hehe... Já volto, bebê. — Deu um pequeno sorriso sem graça e vazou dali o mais rápido possível para seu quarto na mansão Aether.


— Ash, Ash... Você se esqueceu de uma coisa, bebê. Quem manda aqui, sou eu. Não você.


Gládion sorria de um jeito que quem visse, acharia que ele estaria bolando algum plano maligno pra ferrar alguém, oque era quase isso.


Enquanto isso, Ash pensava em alguma maneira de salvar sua pele de seu tão amado amante, que já não parecia tão amado quanto antes.


O ChupãoOnde histórias criam vida. Descubra agora