Não sei porque diabos aceitei subir no brinquedo junto do meu colega misterioso, mas lá estava eu ao seu lado esperando-o nos levar as alturas. O Jeon não pareceu ter medo, sendo oposto dele, eu estava rezando em cinquenta línguas diferentes. Tenho pavor de altura, entretanto, iria até o Inferno para conseguir respostas.
Minha mini coragem começou a se dissipar no momento em que o brinquedo -provavelmente criado pelo capeta- começou a se movimentar.
— Seus amigos são confiáveis o suficiente?
— Garanto que mais que você.
— Discordo.
— Problema seu. — Prendi o ar quando o brinquedo desceu ladeira a baixo. Meus gritos fez Jungkook rir e gritar em seguida, mas não era de medo como eu. — O que você realmente é?
— Isso realmente importa? — Retruca.
— Óbvio.
— Eu sou o que você quiser que eu seja. — Ele responde totalmente o contrário do que quero ouvir. — Escuta, Anjo. Você corre perigo.
Após suas palavras, o ferro que deveria me segurar saiu do lugar e fui literalmente jogado longe. Meu corpo estava caindo numa velocidade absurda enquanto meu grito irritava minha garganta. Assim que caí no chão me vi novamente ao lado de Jungkook, o brinquedo estava parando.
— O que você fez? Eu estava caindo e... — O homem colocou o dedo em meus lábios, calando-me. O Jeon me ajudou a relaxar. Meu coração estava a mil. — Vou procurar Jimin, quero ir embora. — Busquei por meu amigo e os outros, porém não estavam em lugar nenhum. Jungkook me seguiu por todo o parque.
— Posso te levar em segurança, Anjo.— Jungkook propõe.
Meu instino não quer confiar nele, porém não tinha outra forma de voltar para casa. Estava sem o celular ou dinheiro, a única chance era aceitar a carona do estranho. Jungkook me levou até seu Jeep Verde e dirigiu em segurança até minha casa.
Eu ainda estava com os pensamentos naquele sonho maluco da minha morte, posso ter inventado por conta do medo.
— Você pode entrar comigo? — Pergunto hesitante. Meu pai jamais permitiria trazer alguém que ele não conhece, mas ele não está aqui para impedir.
— Confia em mim?
— Não. — Minha resposta o faz sorrir. Deixamos seu carro, adentramos minha casa e o levei até a cozinha. — Esqueci de avisar que não tem comida pronta. Falei a minha governanta que iria comer fora.
— Tudo bem. Sente-se, irei preparar algo para você, Anjo. — Ele se dirige até as facas e pega um delas. Meu medo de morrer volta imediatamente. Dei alguns passos para trás e ele se virou para mim. — Gosta de tacos? Posso fazer de vários tamanhos. — Minha boca não emitiu som e ele percebeu meu nervosismo. — Não vou te machucar, Anjo.
Num ato de inconsequência, dei meu voto de confiança e ele não a quebrou. Fez um prato delicioso, mas não comeu, apenas me assistiu. Quando terminei de lavar o que sujei, fui surpreendido com sua presença atrás de mim. Andei a passos cegos para trás e Jungkook segurou minha cintura. Ele me colocou em cima do balcão e aproximou sua boca da minha.
— Minhas pernas estão dormentes. — Falei disparado. Seu olhar desceu para meus lábios e voltou a se reencontrar com os meus olhos totalmente assustados.
— Podemos resolver isso, Anjo. — Respirei fundo quando ele me beijou.
Sua língua morna foi atrevida ao pedir passagem. Me arrepiei com tal contato e aprofundei ainda mais nosso ósculo nada gentil. Senti novamente o piercing em seu músculo atrevido e saboroso. Aos poucos foi se tornando viciante e mais caliente. Puxei seus cabelos entre meus dedos trazendo-o para mais perto, enquanto sua boca me fazia sentir melhor os chupões em meu pescoço. As lembranças voltaram e com ela um calor incomum.
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C᥆rᥲᥴ̧ᥲ̃᥆ Vᥲᥣᥱᥒtᥱ
Fanfiction- Como está seu dedo, Anjo? - Meu nome é Taehyung. E sobre meu dedo, não te interessa. - Posso beijá-lo, você iria curar na mesma hora, Kim Taehyung. - Vi o homem umedecer os lábios e deixar o rastro de saliva no piercing após pronunciar meu nome. E...